Ecoturismo e gestão participativa em Áreas Protegidas: o caso da Floresta Nacional do Tapajós (PA)

Autores

  • Rafaella Soares Espínola Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa
  • Vívian Maitê Castro Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa

DOI:

https://doi.org/10.34024/rbecotur.2012.v5.6053

Resumo

O desenvolvimento do ecoturismo em áreas protegidas tem provocado grande discussão em relação ao seu planejamento, sustentabilidade e viabilidade em aliar conservação ambiental e retorno econômico. Todavia, para que a atividade turística em ambientes naturais possa ser viável, as unidades de conservação devem planejá-la em seus planos de manejo, pois estes auxiliam na gestão ambiental da área e na minimização dos impactos negativos oriundos do ecoturismo. Neste contexto, o presente artigo objetiva analisar o ecoturismo praticado em uma das comunidades tradicionais da Floresta Nacional do Tapajós, Pará, unidade de conservação de uso sustentável criada em 1974. As unidades deste grupo objetivam compatibilizar a conservação da natureza com a presença de populações tradicionais e suas atividades extrativistas e de subsistência, apresentando normas que visam o uso sustentável dos recursos naturais e permitem a implementação de atividades de uso comum do público, como a atividade turística. Como procedimento metodológico adotou-se o método qualitativo, pautado na revisão bibliográfica e nas visitas de campo com realização de entrevistas previamente elaboradas e auxílio da técnica da observação participante. Os resultados encontrados mostram que a comunidade de Maguari constituiu-se ao redor de sua associação comunitária, que administra e organiza as atividades de ecoturismo praticadas na área, configurando-se em um ecoturismo realizado de maneira satisfatória, com a total participação da comunidade tradicional em todo o processo de planejamento, execução e fiscalização da atividade. Concluiu-se que a promoção do ecoturismo em áreas protegidas passa pela necessidade da gestão participativa envolvendo os dois atores principais, poder público e comunidade local, de forma contínua e pautada nos interesses da comunidade receptora, que é o ator executor da atividade turística.

Biografia do Autor

  • Rafaella Soares Espínola, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa
    Mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) - UFPB e bolsista CAPES; Graduada em Turismo - UFPB; Graduada em Relações Internacionais - UEPB. http://lattes.cnpq.br/4751012040434788
  • Vívian Maitê Castro, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa
    Mestranda do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e graduada em Turismo pela UFPB. http://lattes.cnpq.br/4751012040434788

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Publicado

30.05.2012

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ESPÍNOLA, Rafaella Soares; CASTRO, Vívian Maitê. Ecoturismo e gestão participativa em Áreas Protegidas: o caso da Floresta Nacional do Tapajós (PA). Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur), [S. l.], v. 5, n. 2, 2012. DOI: 10.34024/rbecotur.2012.v5.6053. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/6053. Acesso em: 16 jul. 2025.
Recibido 2012-03-28
Aprovado 2012-05-05
Publicado 2012-05-30