História da Historiografia analítica e sentimental: proposições sobre distância histórica, nostalgia e visões da modernidade brasileira nos oitocentos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-4633

Palavras-chave:

História da Historiografia, Distância Histórica, Nostalgia

Resumo

O presente artigo tem como proposta central discutir, a partir de problemas da História da Historiografia, a emergência da categoria analítica Distância Histórica e as possibilidades de modulação do tempo a partir de diferentes possibilidades de representação do tempo. Lançamos nossos olhares para o final do século XIX brasileiro destacando literatura e historiografia como dois gêneros fundamentais para criação de identidades. Procuramos compreender a pluralidade de projetos temporais para a modernidade brasileira, bem como questionamos a racionalidade pura na escrita da história. Identificamos a forte marca das sensibilidades como motivações estética, ideológica, formal e política para a representação do tempo nacional. Destacamos a nostalgia como significativo elemento que evidencia uma tensão temporal que separa duas visões sobre o tempo nacional: o passado monárquico e o passado republicano.

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Biografia do Autor

Rodrigo Machado da Silva, Doutorando em História - Bolsista CAPES Universidade Federal de Ouro Preto

Doutorando em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), bolsista CAPES. Pesquisador colaborador do Núcleo de Estudos em História da Historiografia e Modernidade (NEHM), Possui interesse na área de História, enfatizando a interface entre História Política, História da Historiografia, História da Literatura e Teoria da História, sobretudo, no período em que tange a crise da monarquia e consolidação do regime republicano brasileiro. Editor colaborador da revista História da Historiografia e Editor-Chefe do portal "HH Magazine: humanidades em rede".

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Publicado

2020-02-11

Como Citar

da Silva, R. M. (2020). História da Historiografia analítica e sentimental: proposições sobre distância histórica, nostalgia e visões da modernidade brasileira nos oitocentos. Almanack, (23), 366–410. https://doi.org/10.1590/2236-4633

Edição

Seção

Artigos