“Não basta produzir borracha”

José Veríssimo (1857-1916) e a “civilização” do sertão amazônico no Grão-Pará (1883-1886)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-463332ea01221

Palavras-chave:

Amazônia, Civilização, Política Científica, Sertão Amazônico

Resumo

O artigo analisa o projeto político-intelectual de José Veríssimo dedicado à investigação do sertão amazônico em contexto de modernização. Argumenta-se que José Veríssimo operou uma atualização do projeto científico de Ferreira Penna (1818-1888), institucionalizado no Museu Paraense, por meio das publicações da Revista Amazônica (1883-1884) e da escrita do ensaio “As populações indígenas e mestiças da amazônia” (1886). “Não basta produzir borracha” foi a resposta de ambos para a “civilização” do sertão amazônico, evidenciado no projeto de “reforma dos costumes” das populações indígenas e mestiças por meio do trabalho sedentário agrícola, ao qual José Veríssimo acrescentou a mestiçagem sob os auspícios da Geração 1870.

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Biografia do Autor

Felipe Tavares de Moraes, Universidade de São Paulo (USP)

Graduado em História (Licenciatura/Bacharelado) pela Universidade Federal do Pará (UFPA)   Mestre em Educação pela Universidade Federal do Pará (UFPA)

Doutorando em Educação pela Universidade de São Paulo (USP)

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Publicado

2022-12-09

Como Citar

Moraes, F. T. de. (2022). “Não basta produzir borracha”: José Veríssimo (1857-1916) e a “civilização” do sertão amazônico no Grão-Pará (1883-1886). Almanack, (32). https://doi.org/10.1590/2236-463332ea01221

Edição

Seção

Artigos