“Tratamos de conceder a liberdade aos escravos, e não de escravizar os homens livres”

os debates sobre o fim do tráfico de escravo e da abolição da escravatura na imprensa periódica angolana do século XIX

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-463332ea00321

Palavras-chave:

Imprensa, Escravidão, Trabalho Escravo

Resumo

Esta pesquisa apresenta as dinâmicas e os efeitos do processo histórico do fim do tráfico da escravatura e da abolição em Angola, repercutidas em materiais impressos (oficiais) e na emergente imprensa (periódicos) na segunda metade do século XIX.  Com o advento da imprensa livre, aconteceram mudanças significativas no debate público angolano. O prolongamento da abolição da escravatura ao longo de vinte anos visou proteger às empresas agrícolas e evitar indenizações aos escravagistas. A permanência do trabalho escravo provocou debates vigorosos na imprensa. Este trabalho baseia-se na análise de fontes primárias impressas: relatórios dos governadores gerais da província, Boletim do Governo Geral da Província de Angola, A Civilisação da África Portuguesa,  O Mercantil, O Cruzeiro do Sul, Jornal de Loanda, A União da África-Portuguesa, O Pharol do Povo, O Desastre.

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Publicado

2022-12-09

Como Citar

Estevam, E. A. (2022). “Tratamos de conceder a liberdade aos escravos, e não de escravizar os homens livres”: os debates sobre o fim do tráfico de escravo e da abolição da escravatura na imprensa periódica angolana do século XIX. Almanack, (32). https://doi.org/10.1590/2236-463332ea00321

Edição

Seção

Artigos