Still about the Confederação do Equador and popular protagonism in Independence
DOI:
https://doi.org/10.1590/2236-463339ef20022Keywords:
1824 Confedaration of the Equator, Popular mobilization, Resistance, HaitianizationAbstract
This paper discusses the Confederação do Equador as part of the resistance movement against the Coup of November 1823, led by Pedro I, who closed the Constituent Assembly and imposed a constitution of his like. In some of the Northern Provinces, however, the liberal opposition was capable of seizing power, led by veterans of the 1817 Revolution. After failed attempts to reach an agreement with the crown, they decreed a Republic, whose defense was done by troops mostly composed of non-white people. One of them was the mina Francisco Antonio da Costa, who arrived in Brazil as a small boy and was freed in 1811 under the condition of serving his mistress until her death. And he did so until his marriage and engagement in the Henriques battalion in 1822. Thereafter, he completely changed his conduct. He was arrested in October 1824 after fighting bravely against the Imperial troops defending the major fortress of Recife. His trajectory sheds light on popular mobilization during the Independence process and how those black soldiers developed their own interpretation of the Independence process as a way to resist against slavery.
Metrics
Downloads
References
ABRANTES, Elizabeth S.; CASTELO BRANCO, Pedro V.; MATEUS, Yuri G. (Orgs.). A independência do Brasil nas províncias do Maranhão e Piauí. São Luís: EDUEMA, 2023.
ABRANTES, Elizabeth S.; MATEUS, Yuri. Entre Patriotas, Libertadores e Mercenários: as narrativas em disputa na historiografia da Independência no Maranhão. In ABRANTES, Elizabeth S.; CASTELO BRANCO, Pedro V.; MATEUS, Yuri G. (Orgs.). A independência do Brasil nas províncias do Maranhão e Piauí. São Luís: EDUEMA, 2023. p. 23-56.
ALEXANDRE, Jucieldo F; CADENA, Paulo H. F. “Morreu d’um tiro”, “assassinado”: vidas e mortes em Pernambuco e Ceará nos idos de 1824. Clio (Recife), vol. 42, 2024. p. 1-29.
ARAÚJO Reginaldo; IRFFI Ana Sara (Orgs.). Independência e formação do estado nacional brasileiro na província do Ceará (1820-1835). Fortaleza: Editora da UFC, 2022.
ARAÚJO, Reginaldo. Constitucionalismo e Independência do Brasili no Ceará (1820-1822). In: ARAÚJO Reginaldo; IRFFI Ana Sara (Orgs.). Independência e formação do estadon acional brasileiro na província do Ceará (1820-1835). Fortaleza: Editora da UFC, 2022., p. 21-51.
BARMAN, Roderick. Brazil: The Forging of a Nation, 1798-1852. Stanford, Stanford University Press, 1988.
Belton, L. (2017). Emiliano F.B. Mundrucu: Inter-American revolutionary and abolitionist (1791–1863). Atlantic Studies, 15(1), 62–82. https://doi.org/10.1080/14788810.2017.1336609
BEATTIE, Peter. The Tribute of Blood: Army, Honor, Race and Nation in Brazil, 1864-1945. Durnham e Londres, Duke University Press, 2002.
BERNARDES, Denis Antônio de Mendonça. O patriotismo constitucional: Pernambuco, 1820-1822. São Paulo: Hucitec, 2006.
CABRAL DE SOUZA, George F. (Org.). Pernambuco na Independência do Brasil: Olhares do nosso tempo. Recife: CEPE: Companhia Editora de Pernambuco, 2022.
CABRAL DE MELLO, Evaldo. Entrevista à Folha de S.Paulo, 25/11/2007.
CABRAL DE MELLO, Evaldo.A outra Independência: o federalismo pernambucano de 1817 a 1824, São Paulo, Editora 34, 2004
CADENA, Paulo Henrique. O vice-rei: Pedro de Araújo Lima e a governança do Brasil no século XIX. Recife (UFPE), Tese de Doutorado, 2018.
CAMPBELL, Gwyn. Children and Slavery in the New World: A Review. In: Slavery and Abolition, vol. 27, No. 2, August 2006, p. 261-285.
CAMPBELL, Gwyn. MIERS, Suzanne. MILLER, Joseph C. Children in European Systems of Slavery: Introduction. In: Slavery and Abolition, Vol. 27, No. 2, August 2006, p. 163-182.
CARVALHO, Marcus J. M. de. “A rápida viagem dos ‘berçários infernais’ e os desembarques nos engenhos do litoral de Pernambuco depois de 1831”. In OSÓRIO Helen; XAVIER, Regina (Orgs). Do tráfico ao pós-abolição: trabalho compulsório e livre e a luta por direitos sociais no Brasil. Porto Alegre: Oikos, 2018, p. 126-164.
CABRAL, Flávio J. G. O povo nas ruas: cultura, disputas e alianças políticas em Pernambuco (1820-1822).In: Almanack, v. 30, p. 1-34, 2022.
CARVALHO BEZERRA, Mário A. “Se viu que todos os congregados repetiram os mesmos vivas”: os ecos e efeitos da revolução independentista no Maranhão, 1822-1823. In: ABRANTES, Elizabeth S.; CASTELO BRANCO, Pedro V.; MATEUS, Yuri G. (Orgs.). A independência do Brasil nas províncias do Maranhão e Piauí. São Luís: EDUEMA, 2023, p. 167-202.
CASTELO BRANCO, Pedro V. A pátria dos vaqueiros: a emancipação política do Brasil no processo de Independência do Piauí. In: ABRANTES, Elizabeth S.; CASTELO BRANCO, Pedro V.; MATEUS, Yuri G. (Orgs.). A independência do Brasil nas províncias do Maranhão e Piauí. São Luís: EDUEMA, 2023.), p. 205-229.
CAÚLA, César; CONSENTINO, Marcelo C; ROSENBLATT, Paulo. AGRA, Walber M. Bicentenário da Lei Orgânica da Revolução de 1817: um marco na história constitucional brasileira. Belo Horizonte: Fórum, 2018.
COSTA, Valéria. Para além dos laços sanguíneos! Redes familiares e de parentesco entre os libertos da Costa d'África no Recife Oitocentista. In: Clio (UFPE), v. 33, p. 223-244, 2015.
DIAS TAVARES, Luís Henrique. A Independência do Brasil na Bahia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1982.
DIPTEE, Audra A. African children in the British slave trade during the late eighteenth century. In: Slavery and Abolition, vol. 27, No. 2, August 2006, p. 183-196.
GALVES Marcelo C. A Independência do Maranhão entre Efemérides. Almanack, n. 33, p. 1-11, 2023.
GONÇALVES, Andréa L. As várias independências: A contrarrevolução em Portugal e em Pernambuco e os conflitos antilusitanos no período do constitucionalismo (1821-1824). Clio (Recife), v. 36, p. 4-27, 2018.
IRFFI, Ana Sara. A fabricação de um interior para o Brasil – o alto-sertão e as lutas da Independência. In: ARAÚJO Reginaldo; IRFFI Ana Sara (Orgs.). Independência e formação do estado nacional brasileiro na província do Ceará (1820-1835). Fortaleza: Editora da UFC, 2022, p. 53-84.
FRANÇA, Wanderson Édipo. O serviço das armas, as gentes do povo e os escravizados: Pernambuco na época da Independência (1817-1824). Recife: Dissertação de Mestrado-UFPE, 2014.
FERRAZ, Socorro. Liberais e Liberais: Guerras Civis em Pernambuco no Século XIX. Recife, UFPE, 1996.
GALVES Marcelo C. A Independência do Maranhão entre Efemérides. Almanack, n. 33, 2023. p. 1-11.
KARASCH, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo, Companhia das Letras, 2000.
KOSTER, Henry. Viagens ao Nordeste do Brasil. Recife, Secretaria de Educação, 1978.
KRAAY, Hendrik. Muralhas da Independência e Liberdade do Brasil: a participação popular nas lutas políticas (Bahia, 1820-18250. In MALERBA, Jurandir (Org.). A Independência Brasileira: Novas Dimensões. Rio de Janeiro, FGV, 2006, 303-342.
LEITE, Glacyra Lazzari. Pernambuco 1817: Estrutura e Comportamentos Sociais. Recife: Massangana, 1988.
LEITE, Glacyra L. Pernambuco 1824: A Confederação do Equador. Recife, Fundaj, 1989.
Lovejoy, P. (2006). The children of slavery – the transatlantic phase. Slavery & Abolition, 27(2), 197–217. https://doi.org/10.1080/01440390600765524
LIMA SOBRINHO, Barbosa. Pernambuco: Independência à Confederação do Equador. Recife: Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 1998.
MACHADO, André R.; GUERRA FILHO, Sérgio (Orgs.) Guerras por toda parte, São Paulo, Alameda, 2024.
MELLO, Antônio Joaquim de (Ed.). Obras Políticas e Literárias de Frei Joaquim do Amor Divino Caneca. (Recife, 1875). Recife, Assembleia Legislativa, 1972.
MELLO, Antônio Joaquim de. Biografia de Gervásio Pires Ferreira. Recife: 1895; Recife: Editora Universitária, 1973.
MELLO, Evaldo Cabral de. Dezessete: A maçonaria dividida. Topoi, vol. 3, p. 9-37, 2002.
MELLO, Evaldo Cabral de. A Outra Independência. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
MILLER Joseph. Way of Death: Merchant Capitalism and the Angolan Slave Trade, 1730-1830. Madison, The University of Wisconsin Press, 1988.
MORAES DOS SANTOS, Edyene. Elites, famílias e o processo de Independência no Maranhão. In: ABRANTES, Elizabeth S.; CASTELO BRANCO, Pedro V.; MATEUS, Yuri G. (Orgs.). A independência do Brasil nas províncias do Maranhão e Piauí. São Luís: EDUEMA, 2023, p. 131-165.
MOTA, Carlos Guilherme. Nordeste 1817, São Paulo, Perspectiva, 1972.
MOURA, Carlos André Silva de. (Org.). A formação do Brasil independente: sociedade, legislação e cultura. Recife: Edupe, 2022.
NEVES, Lúcia M. B. P. "Cultura e Política na Independência do Brasil sob a Ótica dos Folhetos e Jornais Baianos (1821-1823)". Anais - Arquivo Público do Estado da Bahia (Salvador), 1994, 51: 193-205.
NEVES, Lucia Maria Bastos Pereira das. Corcundas e Constitucionais: a cultura política da Independência (1820-1822). Rio de Janeiro: Faperj, 2003.
NIZZA DA SILVA, Maria Beatriz. Movimento constitucional e separatismo no Brasil (1821-1823). Lisboa: Livros Horizonte, 1988.
PEREIRA DA COSTA, Francisco Augusto. Dicionário Biográfico de Pernambucanos Célebres. Recife, 1882; reedição: Recife, Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 1982.
QUEIROZ, Terezinha. A História da Independência no Piauí: das escritas instituintes aos revisionismos, das versões modernas às celebrações. In: ABRANTES, Elizabeth S.; CASTELO BRANCO, Pedro V.; MATEUS, Yuri G. (Orgs.). A independência do Brasil nas províncias do Maranhão e Piauí. São Luís: EDUEMA, 2023, p. 231-258.
QUINTAS, Amaro. "A Agitação Republicana no Nordeste". In: BUARQUE DE HOLLANDA Sérgio (Org.). História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo, Difel, 1985, vol. 3, tomo II, p. 223-224.
REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos; CARVALHO, Marcus J. M. de. O Alufá Rufino: tráfico, escravidão e liberdade no Atlântico Negro (c.1822 - c.1853). São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
RODRIGUES, José Honório. Independência: Revolução e Contra-Revolução: As Forças Armadas. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1975.
SANTANA DE ARAÚJO, Johny. O Piauí no processo de independência: contribuição para construção do império em 1823. Clio (Recife). Dossiê: nação, cidadania, insurgências e práticas políticas, 1817-1848 Parte 2. v. 33 n. 2, 2015: Jul-Dez. p. 1-20.
SANTOS PEREZ, José Manuel dos.1822-2022. La Independencia de Brasil 200 años después. In SANTOS PEREZ, José Manuel dos. (Org.). 1822 Independência. Salamanca: Universidad de Salamanca, 2022, p. 9-42.
SLEMIAN, Andrea. O governo das províncias foi matéria constitucional na assembleia de 1823?. In: Almanack, v. 37, p. 1-21, 2024.
SLENES, Robert. Na Senzala uma Flor. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.
SOUZA, Iara L. C. Pátria Coroada: O Brasil como Corpo Político Autônomo. São Paulo: Editora da UNESP, 1998.
SOUZA FILHO, Argemiro R. SILVA DE SOUZA, Maria A. A Independência do Brasil na Bahia: Dimensões Políticas e Conflitos. In: ANDRADE LEAL, Maria das Graças; SOUSA, Avanete P. (orgs.). Capítulos de História da Bahia: Independência. Salvador: Eduneb, 2017, p. 217-247.
SOUZA SILVA, Jeffrey. Conflito e Negociação: a atuação política dos magistrados no processo de Independência em Pernambuco (1817-1821). In: CABRAL DE SOUZA, George F. (Org.). Pernambuco na Independência do Brasil: Olhares do nosso tempo. Recife: CEPE: Companhia Editora de Pernambuco, 2022, p. 143-178.
SILVA, Luiz Geraldo. “Negros Patriotas: Raça e Identidade Social na Formação do Estado Nação (Pernambuco, 1770-1830)”. In István Jancsó, Brasil: Formação do Estado e da Nação, São Paulo, Hucitec/FAPESP, 2003, p. 420-497.
SILVA, Wellington B. SEO - Sociedade Brasileira de Estudos do Oitocentos e o bicentenário da Confederação do Equador (1824-2024): palavras para debate. Almanack, Guarulhos, n. 38, 2024, p. 1-20.
SILVA DIAS, Maria Odila L. A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: Alameda, 2005.
TOLLENARE, Louis F. Notas Dominicais Tomadas durante uma Viagem em Portugal e no Brasil, em 1816, 1817 e 1818. Salvador, Progresso, 1956.
VALENCIA VILLA, Carlos; FLORENTINO, Manolo. “Abolicionismo inglês e tráfico de crianças escravizadas para o Brasil, 1810-1850,” História (São Paulo), vol. 37, 2016, p.1-20.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Marcus Joaquim Maciel de Carvalho

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.









This journal is licensed under a