Honrosos cidadãos ou vadios?
Guerra, conflitos sociais e lutas por direitos nas fileiras militares – Rio de Janeiro, 1820-1831
DOI:
https://doi.org/10.1590/2236-463331ef00422Palavras-chave:
Independência, guerra, conflitos sociais, luta por direitosResumo
O objetivo deste artigo é analisar os possíveis significados das lutas pela independência para uma geração de “homens de cor” residentes no Rio de Janeiro que, ou tomaram parte diretamente nos conflitos, ou acompanharam o engajamento de pais, familiares e amigos. Apesar dos grandes avanços da historiografia nas últimas décadas, para o caso do Rio de Janeiro, as narrativas sobre a Independência ainda enfatizam a atuação de grupos políticos mais organizados e as articulações palacianas. Pretendo construir, assim, uma narrativa dessas lutas que faça sobressair outros atores, experiências e vontades políticas. O argumento central é que a população não só participou, como foi instada a participar dessas lutas. Ao perceber, especialmente a partir de outubro de 1821, a fragilidade de sua autoridade, premida entre a fidelidade à Casa de Bragança e o juramento às bases da Constituição, o príncipe-regente d. Pedro avançou nas negociações – já bem conhecidas – com elites de São Paulo e Minas Gerais, mas também investiu na busca de apoio popular. Uma participação que, posteriormente, foi desqualificada e gradativamente silenciada.
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