Ecletismo e retórica na filosofia brasileira

de Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) ao frei Francisco do Monte Alverne (1784-1858)

Autores

  • Maria Renata da Cruz Duran Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-463320150909

Palavras-chave:

ecletismo, retórica, educação religiosa

Resumo

Este artigo trata da filosofia eclética de Victor Cousin conforme seus
repetidores brasileiros do início do século XIX: Silvestre Pinheiro Pereira e frei
Francisco do Monte Alverne. O objetivo principal é estudar as relações entre
o ecletismo e a retórica em prol da justificação dos limites, da dispersão e
da superficialidade do debate filosófico local. Revisando as obras de Antônio
Paim, Laerte Ramos de Carvalho e Maria Beatriz Nizza da Silva, destacou-se,
especialmente, alguns pressupostos filosóficos do pensamento do célebre
orador sagrado e padre-mestre Monte Alverne, tendo em vista o papel da
Igreja católica como um dos principais veículos de difusão e produção do
conhecimento em território luso-brasileiro, mediante o processo que ficou
conhecido como missão civilizatória. Como resultado, encontramos na
eloquência nacional o germe de um “Tempo Saquarema”, em que as mesmas
palavras serviriam a diferentes posições políticas.

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Publicado

2022-01-02

Como Citar

Duran, M. R. da C. . (2022). Ecletismo e retórica na filosofia brasileira: de Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) ao frei Francisco do Monte Alverne (1784-1858). Almanack, (9). https://doi.org/10.1590/2236-463320150909

Edição

Seção

Artigos