From beyond the Kwango
Tracing the Linguistic Origins of Slaves Leaving Angola, 1811-1848
DOI:
https://doi.org/10.1590/2236-463320161203Palavras-chave:
Tráfico transatlântico de escravos, Origens, AngolaResumo
O Rio Quango tem sido visto há muito tempo como o limite do acesso
dos traficantes de escravos às principais fontes de cativos no interior
de Angola, a maior região de embarque de escravos para as Américas.
Contudo, não há estimativas sobre o tamanho e a distribuição dessa
enorme migração. Este artigo examina registros de africanos libertados
de Cuba e Serra Leoa disponíveis no Portal Origens Africanas para estimar
o número de escravos provenientes daquela região em particular durante
o século XIX além da sua distribuição etnolingüística. Ele demonstra
que cerca de 21 porcento dos escravos transportados de Angola naquele
período vieram de além Quango, sendo a maioria oriunda dos povos luba,
canioque, e suaíli. O artigo também analisa as causas dessa migração, que
ajudou a transformar a diáspora africana para as Américas, especialmente
para o Brasil e Cuba.
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Copyright (c) 2021 Daniel B. Domingues da Silva, Badi Bukas-Yakabuul
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