Não se fazem mais excomunhões que prestem nos dias de hoje:

libertinos, Reformismo Ilustrado e a defesa da tolerância religiosa no mundo luso-brasileiro (1750-1803)

Autores

  • Igor Tadeu Camilo Rocha UFMG

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-463320161409

Palavras-chave:

Tolerância religiosa, Inquisição, Ilustração

Resumo

Este artigo procurou investigar proposições em defesa da tolerância religiosa
na documentação inquisitorial produzida sob o Reformismo Ilustrado no mundo luso
brasileiro, tendo como hipótese de que as reformas institucionais tocantes à Inquisição,
Igreja e cleros regular e secular criaram, de forma indireta, condições para que a defesa
da tolerância religiosa fosse difundida mais amplamente. Concentramos nossa análise
entre a segunda metade do século XVIII e primeira década do XIX e nas proposições
presentes nas falas dos libertinos, cotejando-as com debates e condições presentes no
contexto de amplas mudanças institucionais em Portugal e suas colônias. Procuramos,
assim, mapear as possíveis aproximações entre concepções religiosas que remetem a
uma religiosidade popular com outras concepções de tolerância de matriz iluminista, e
em que medida elas foram influenciadas pelo contexto e discurso de modernização por
parte da Coroa.

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Publicado

2021-12-30

Como Citar

Camilo Rocha , I. T. . (2021). Não se fazem mais excomunhões que prestem nos dias de hoje: : libertinos, Reformismo Ilustrado e a defesa da tolerância religiosa no mundo luso-brasileiro (1750-1803). Almanack, (14). https://doi.org/10.1590/2236-463320161409

Edição

Seção

Artigos