Demografia escrava e o impacto das leis abolicionistas no Espírito Santo (1850-1888)
DOI:
https://doi.org/10.1590/2236-463320181904Resumo
Este trabalho consiste em um estudo demográfico do Espírito Santo
entre 1850 e 1888. Nele serão consideradas as mudanças socioeconômicas,
responsáveis em grande medida pelas alterações no desenho
demográfico das regiões central e sul do Espírito Santo. Serão
analisadas as leis referentes à escravidão que atuaram na província
no sentido de libertar pouco a pouco os escravos, preservando o
processo de abolição gradual orientado politicamente no Brasil e
que levou, ao final, à abolição completa e irrestrita. A análise inicia-
-se na década de 1850, por se tratar de um período de mudanças
no quadro econômico, social e demográfico do Espírito Santo. Com a
emergência da cultura cafeeira, a província alcançou o maior índice
de mão de obra escrava de sua história. Tal análise é fundamental
para a compreensão dos anos subsequentes. Do auge da população
escrava (1850-1871) passou-se à progressiva queda da mesma (1871-
1888), quando foram analisados os impactos das leis de 1871 (Lei do
Ventre Livre) e de 1885 (Lei dos Sexagenários) na demografia escrava
do Espírito Santo.
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