Os periódicos franceses na imprensa carioca oitocentista
Uma leitura dos editoriais de primeira edição
DOI:
https://doi.org/10.1590/2236-463320181811Resumo
O desembarque da família real ao Rio de Janeiro, em 1808, deu início
a significativo processo de modernização da cidade, impulsionado,
entre outras razões, pela necessidade de redefinir seu cenário urbano,
pela institucionalização da imprensa e pela presença de estrangeiros de
diversas nacionalidades – especialmente após o Tratado de Paz de 1814
que, entre outras medidas, retomou as relações da França com os países
europeus e suas respectivas colônias. Neste palco, muitos foram os
franceses que vieram para o Rio de Janeiro e instalaram seus diferentes
negócios pelas ruas da capital imperial, sobretudo os negócios tipográficos.
Seja como proprietários de casas de impressão e/ou livrarias, tais
franceses participaram ativamente do mundo dos impressos no Rio imperial,
uma vez que se envolveram com a produção e venda de livros,
folhetos, panfletos e periódicos, esses, escritos em língua portuguesa e
em língua francesa. Deste modo, o principal objetivo deste artigo é dar
a conhecer um pouco desses periódicos franceses produzidos na corte,
entre os anos de 1827 e 1896, que fizeram parte da imprensa carioca
do Oitocentos, para o que listaremos, a partir dos textos dos editoriais
de suas primeiras edições, os argumentos dos editores para a produção
desses impressos e os principais assuntos que estes editores afirmaram
querer abordar em seus respectivos periódicos.
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