A violência está na linguagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34024/prometeica.2025.32.19674

Palavras-chave:

linguagem violenta, ceticismo, força, nominalização.

Resumo

Este artigo tem como objetivo examinar criticamente a posição cética que reduz o efeito nocivo de certas palavras à sensibilidade excessiva do receptor. Contra essa posição, argumenta-se que a linguagem violenta tem uma dimensão objetiva que excede a sensibilidade individual, o que molda um poder simbólico que funciona com base em convenções e classificações historicamente sedimentadas. Seguindo as ideias de Louis Althusser e Judith Butler, a análise mostra que a força de certas palavras insultuosas não é um simples ato subjetivo e psicológico, mas um fenômeno que se baseia em uma concepção dinâmica e coletiva da linguagem, na qual o poder é implantado por meio da dialética entre movimento e retenção, que se materializa no nome violento. Assim, o discurso violento não é apenas um ato isolado, nem pode ser analisado somente a partir do contexto da enunciação, mas atua como uma reafirmação de hierarquias e binômios sociais que perpetuam as estruturas de poder.

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Biografia do Autor

  • Javier Castellote Lillo, Universitat de València

    Nombre: Javier

    Apellidos: Castelote Lillo

    Dirección: C/ Rubén Darío, 26, 1

    Correo electrónico: javier.castellote@uv.es

    Institución: Actualmente, doctorando con contrato predoctoral en la Universitat de València.

    Línea de investigación actual: filosofía del lenguaje, epistemología, injusticias epistémicas y fenomenología.

    ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1845-7178

    Proyectos de investigación a los que pertenezco: Eliminitavism, Fictionalism, and Expressivism. The possibility of a negative metaphysical verdict about a discourse (PID2019-106420GA-I00) y The Epistemology of Responsibility in Agency-Stultifying Situations (PID2022-139226NB-I00).

     

    Últimas publicaciones:

     Aceptado y en avance en línea: “La violencia lingüística y sus heridas corporales: performatividad y fenomenología”, en Revista Internacional de Filosofía, (2024).

    Aceptado y en avance en línea: “Lo abierto es en el mundo interpretado: una interpretación de la Octava Elegía de Rilke”, en Revista de Filosofía, (2024).

    “El marco interpretativo y la ceguera sobre el daño epistémico”, en Estudios de Filosofía, 66 (2022).

Referências

En Excitable Speech, Judith Butler sugiere que abordar el lenguaje ofensivo desde la dimensión perlocutiva abre la posibilidad de desactivar su fuerza. En ciertos contextos, los efectos del lenguaje violento no están predeterminados, a pesar de lo que sugiere el carácter ilocucionario de este tipo de expresiones. Esta indeterminación permite contemplar la posibilidad de una inversión y una recontextualización de los términos ofensivos.

En Cómo hacer cosas con pornografía, Nancy Bauer señala que, aunque los efectos perlocucionarios de un acto de habla se han interpretado tradicionalmente desde una perspectiva individual, las consecuencias o los modos de respuesta también están ligados a convenciones sociales. Esto permite explorar la idea de que la dimensión de lo social también se manifiesta en el ámbito perlocucionario, y no solo en la dimensión ilocucionaria.

Jean-Jacques Lecercle reconoce la influencia de la obra de Heidegger en su propia concepción del lenguaje, especialmente en relación con el concepto de remainder que desarrolla en The Violence of Language. En este texto, Lecercle propone una comprensión del lenguaje que se basa, por un lado, en su dimensión histórica y social, y por otro, en el desplazamiento de la centralidad del hablante.

La responsabilidad del sujeto, como tal como señalan Butler y Lecercle, residen en la repetición y consolidación de términos que arrastran una historia codificada y traumática. En lugar de concebir la responsabilidad individual en un sentido causal, como el origen directo del daño infligido al otro, se propone una comprensión de la responsabilidad más ligada a la repetición y perpetuación de una historia inscrita en los términos ofensivos.

Prometeica v.32

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Publicado

2025-03-01

Edição

v. 32 (2025): Prometeica - v 32 (03/2025 - 12/2025)

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Artigos

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Como Citar

Castellote Lillo, J. (2025). A violência está na linguagem. Prometeica - Revista De Filosofia E Ciências, 32, e19674 (1-13). https://doi.org/10.34024/prometeica.2025.32.19674
Recebido 2024-11-02
Aprovado 2025-01-07
Publicado 2025-03-01