Kant e a terceira crítica

Uma estética em conflito?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34024/prometeica.2023.26.14326

Palavras-chave:

Arte, Colossal, Estética, Natureza, Sublimidade.

Resumo

O artigo visa desmantelar uma longa disputa na terceira Crítica entre uma estética e uma filosofia de arte. Tal disputa mostraria a estética de Kant como uma estética em conflito. Como um Janus de duas faces, o filósofo de Königsberg apresentará na última Crítica uma Crítica da faculdade de julgamento estético que vai e vem entre uma estética filosófica e uma metafísica da arte, e que acabará se tornando uma propedêutica para as filosofias da arte do Romantismo. Com base na crítica de Derrida ao colossal Kantian —um comentário que nos permitiria conjeturar a presença na primeira parte da terceira Crítica de uma arte sublime esquecida— colocamos a hipótese da possibilidade de uma arquitetura inacabada e obscura da Crítica da faculdade de julgamento estético, onde a condição bastarda do sublime evidenciaria uma questão não deduzida transcendentalmente, mas experimentada por nossas faculdades de saber, ou seja, um choque suprasensível determinado por uma espécie de princípio de contra-finalismo. Assim, o problema do sublime, cuja expressão do colossal está longe de ser qualificada como um caso do mundo da arte, revelaria o Kant da terceira Crítica preso em um conflito aparentemente irresolúvel entre razão e sentimento.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

  • Leopoldo Tillería Aqueveque, Instituto Profesional INACAP, Universidad Bernardo O'Higgins

    Leopoldo Tillería Aqueveque. Asistente Social, Periodista y Doctor en Filosofía por la Universidad de Chile. Actualmente es docente e investigador de la Universidad Bernardo O´Higgins (UBO) y de la Universidad Tecnológica de Chile INACAP. Tiene artículos publicados en revistas científicas de Argentina, Chile, Brasil, Ecuador, Venezuela, México, Costa Rica, Paraguay, Perú, Colombia y España. Es árbitro de las revistas Ideas y Valores, Academo, Praxis Filosófica y Protrepsis. Sus principales líneas de investigación son la Estética, la Filosofía de la Tecnología y la Metafísica.

Referências

Amoroso, L. (1998). “Kant et le nom de l’Esthétique”. En H. Parret (edit.). Kants Ästhetik. Walter de Gruyter. Berlin & New York.

Arana, J. (1979). “El problema de la unidad del conocimiento en Christian Wolff”. Anuario Filosófico. 11(22). 9-29. Universidad de Navarra.

Basile, J. (2019). “Kant’s Parasite: Sublime Biodeconstruction”. CR: The New Centennial Review. 19(3). 173-200. https://doi.org/10.14321/crnewcentrevi.19.3.0173

Derrida, J. (2001). La verdad en pintura. Paidós. Buenos Aires.

Dickie, G. (2003). El siglo del gusto. La odisea filosófica del gusto en el siglo XVIII. Machado. Madrid.

Fenner, D. (2020). “Immanuel Kant’s Aesthetics: Beginnings and Ends”. Con-textos Kantianos: International Journal of Philosophy. (12). 123-142. https://www.con-textoskantianos.net/index.php/revista/article/view/530/852

Fernández, J. (2020). “Kantian Sublimity and Supersensible Comfort: A Case for the Mathematical Sublime”. Journal of Comparative Literature & Aesthetics. 43(2). 22-32.

Garroni, E. (1998). “Une faculté à acquérir: sens et non-sens dans la Troisième Critique”. En H. Parret (edit.). Kants Ästhetik. Walter de Gruyter. Berlin & New York.

Girons, B. Saint (2015). “Le goût du sublime chez Montesquieu et Burke”. Montesquieu.it. (7). 1-19.

Kant, I. (1992). Crítica de la facultad de juzgar. Monte Ávila. Caracas.

Kant, I. (1998). Crítica de la razón pura. Alfaguara. Madrid.

Kobau, P. (1999). “Justificar la estética, justificar la estetización”. En G. Vattimo (comp.). Filosofía y poesía: dos aproximaciones a la verdad. Gedisa. Barcelona.

Librett, J. (2012). “Aesthetics in deconstruction: Derrida’s reception of Kant’s Critique of Judgment”. Philosophical Forum. 43(3). 327-344. https://doi.org/10.1111/j.1467-9191.2012.00428.x

Lima, I. (2014). “Simultaneidade e fragmentação na ontologia da arte em Kant”. Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia. 3(1). 122-156. doi: 10.12957/ek.2014.11098

Piulats, O. (2012). “La filosofía trascendental de Kant y la cuestión del escepticismo”. Thémata. (45). 331-341.

Rogozinski, J. (2016). “Al límite de lo ungeheure: sublime y monstruoso en la crítica de la facultad de juzgar”. Revista Teoría del Arte. (8). 121-151. https://rchdt.uchile.cl/index.php/RTA/article/view/41276

Shapshay, S. (2020). “Kant, Celmins and Art after the End of Art”. Con-textos Kantianos: International Journal of Philosophy. (12). 209-225. https://doi.org/10.5281/zenodo.4304079

Trottein, S. (1998). “Esthétique ou philosophie de l’art?”. En H. Parret (edit.). Kants Ästhetik. Berlin & New York. Walter de Gruyter.

Publicado

2023-03-20

Como Citar

Tillería Aqueveque, L. (2023). Kant e a terceira crítica: Uma estética em conflito?. Prometeica - Revista De Filosofia E Ciências, 26, 52-63. https://doi.org/10.34024/prometeica.2023.26.14326
Recebido 2022-09-12
Aprovado 2023-02-28
Publicado 2023-03-20