Representacionalismo, ceticismo e realismo fenomenal

Uma avaliação da não redutibilidade da fenomenalidade

Resumo

A tese da irredutibilidade da consciência fenomenal só pode ter sucesso contra o ataque cético e evitar o solipsismo se puder estabelecer de forma coerente a transição da certeza subjetiva para a objetividade do conhecimento. O ataque cético à relação entre o caráter qualitativo fenomenal da experiência sobre o próprio fato mental do sujeito e o caráter qualitativo da consciência sobre o objeto fenomenal pode ser evitado estabelecendo-se o imediatismo da experiência. O realista fenomenal obteve sucesso em estabelecer a certeza subjetiva sobre o conhecimento da consciência fenomenal, no entanto, falhou em estabelecer a certeza objetiva do conhecimento, o que leva a vários problemas epistemológicos (isto é, ceticismo sobre a existência independente do mundo externo, conhecimento sobre a realidade externa e a existência de outra mente; popularmente conhecido como o problema mais difícil da consciência) na filosofia da mente. Neste artigo, meu objetivo é revelar as consequências indesejáveis ​​do representacionismo. O representacionismo não é uma opção ideal para responder ao ataque cético contra as outras mentes e a realidade do mundo externo. Sempre nos deixa uma questão em aberto sobre a relação entre a representação do objeto da experiência e a consciência. As teorias representacionalistas da experiência violam os princípios da fenomenalidade ao rejeitar o imediatismo da experiência e tem cometido a contradição pragmática ao reduzir as propriedades fenomenais a propriedades representacionalistas. A categorização do conhecimento sobre a fenomenalidade como conhecimento inferencial pelo representacionalista não deixa espaço para o conhecimento fundamental sobre a fenomenalidade.