Ser viuda

El dibujo temático-cuentario como recurso de intervención en el duelo por muertes súbitas de compañeros

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34024/prometeica.2024.30.18861

Palabras clave:

duelo, viudez, maternidad, relación conyugal, técnicas psicológicas

Resumen

La viudez va más allá de la pérdida física y del estado civil, la persona atraviesa un proceso de búsqueda de sentido a la nueva realidad. En este estudio, el objetivo fue analizar la temática-cuento-dibujo como recurso para comprender la situación de duelo en viudas por la muerte súbita de su pareja. Se utilizó el método clínico-cualitativo. Participaron seis viudas, con muerte súbita de sus parejas en los últimos 2 años, con edades comprendidas entre 34 y 52 años, y con hijos de 0 a 18 años a su cargo. Se utilizaron los siguientes instrumentos: dos entrevistas semiestructuradas y el dibujo temático del cuento con sesión de retroalimentación. Los resultados se agruparon en cuatro categorías de análisis: relación romántica y duelo (dos participantes estaban en una nueva relación); maternidad en el proceso de viudez – todas las participantes cancelaron su duelo para hacerse cargo del dolor de sus hijos, colocándolos como el centro de sus vidas; red de apoyo: una viuda no ha podido contar con una red de apoyo desde la muerte de su marido y dos pudieron depender inicialmente de familiares y amigos, pero después de la pérdida de sus padres se convirtieron en la red de apoyo de la familia; reelaboración de la pérdida después de realizar el dibujo-historia-temática – todos los participantes percibieron el dibujo como un buen recurso para comprender su dolor. Se concluyó que el dibujo del cuento fue un abordaje terapéutico que ayudó en la elaboración del duelo, permitiendo a las viudas verse a sí mismas, contribuyendo a su salud mental.

Métricas

Cargando métricas ...

Referencias

Aiello-Vaisberg, T. M. J. (1997). Investigações de representações sociais. In W. Trinca (Org.), Formas de investigação clínica em psicologia (pp. 255-288). Vetor.

Aiello-Vaisberg, T. M. J.(2020). Procedimento de desenho-estória com tema. In W. Trinca (Org.), Formas compreensivas de investigação psicológica: procedimento de desenhos-estórias e procedimento de família com estórias (pp. 185-211). Vetor.

Almeida, E. J., Leitune, C. S., Seger, A. C. B. T., Terner, M. L., & Silva, D. A. R. (2015). Dor e perda: análise do processo do luto. Revista Psicologia IMED, 7(1), 15–22. https://doi.org/10.18256/2175-5027/psico-imed.v7n1p15-22

Álvares, M. L. M. (2018). Mulheres & movimentos – ativismo, empoderamento e espaços de poder. Inclusão Social, 11(2), 80–100. https://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4111

Araújo, M. D. F. (2005). Diferença e igualdade nas relações de gênero: revisitando o debate. Psicologia Clínica, 17(2), 41–52. https://doi.org/10.1590/S0103-56652005000200004

Badinter, E. (1985). Um amor conquistado: o mito do amor materno. 2ª ed. Nova Fronteira.

Bleger, J. (2018). Psicologia della condotta. Armando Editore. (Original publicado em 1963)

Bowlby, J. (1993). Apego e perda: separação – angústia e raiva (L. H. B. Hegenberg & M. Hegenberg, Trad.; Vol. 2). Martins Fontes. (Original publicado em 1973)

Cotrim, A. M. (2017). Atendimento de familiares enlutados: um estudo acerca do coping religioso/espiritual, da ansiedade e depressão [Dissertação de Mestrado em Ciências, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo]. doi:10.11606/D.5.2018.tde-23042018-131554

Coutinho, M. P. L., Serafim, R. C. N. S., & Araújo, L. S. (2011). A aplicabilidade do desenho-estória com tema no campo da pesquisa. In M. P. L. Coutinho, & E. R. A. Saraiva (Orgs.), Métodos de pesquisa em psicologia social: perspectivas qualitativas e quantitativas (pp. 205-250). Editora Universitária.

Damm, C. G. (2019). As deusas dos ramos e o sagrado feminino [Dissertação de Mestrado em Estudos Literários, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”]. https://agendapos.fclar.unesp.br/agenda-pos/estudos_literarios/5000.pdf

Duarte, R. (2004). Entrevistas em pesquisas qualitativas. Educar, (24), 213–225. https://doi.org/10.1590/0104-4060.357

Ducati, D. C. P. (2005). O luto pela separação nas relações amorosas. In G. Casellato (Org.), Dor silenciosa ou dor silenciada? Perda e lutos não reconhecidos por enlutados e sociedade (pp. 77–94). Livro pleno.

Figueiredo, L. S., & Almeida, M. P. P. M. (2019). A dor tem cura? Avaliação da eficácia da psicoterapia na prevenção do luto patológico. Repositório Universitário da Ânima. https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/10448

Franco, M. H. P. (2002). Estudos avançados sobre o luto. Livro pleno.

Jesus, D. A. D., & Ghislandi, F. D. S. (2022, 20-23 setembro). Discriminação, culpabilização e a revitimização em razão do gênero. In Seminário Internacional em Direitos Humanos e Sociedade (v. 3), Criciúma. https://periodicos.unesc.net/ojs/index.php/AnaisDirH/article/view/7491/6347

Juliano, M. C. C., & Yunes, M. A. M. (2014). Reflexões sobre rede de apoio social como mecanismo de proteção e promoção de resiliência. Ambiente & Sociedade, 17(3), 135–154. https://doi.org/10.1590/S1414-753X2014000300009

Kovács, M. J. (2003). Educação para a morte: temas e reflexões. Casa do Psicólogo.

Kübler-Ross, E. (2005). Sobre a morte e o morrer (Paulo Menezes, Trad.; 10. ed.). Martins Fontes.

Lemos, C. G. (2007). Desenhos de profissionais com estórias: desenvolvimento e características psicodinâmicas. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 8(2), 41–55. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902007000200005&lng=pt&tlng=pt

Machado, J. S. A., Penna, C. M. M., & Caleiro, R. C. L. (2019). Cinderela de sapatinho quebrado: maternidade, não maternidade e maternagem nas histórias contadas pelas mulheres. Saúde em Debate, 43(123), 1120–1131. https://doi.org/10.1590/0103-1104201912311

Mazorra, L. (2009). A construção de significados atribuídos à morte de um ente querido e o processo de luto [Tese de Doutorado em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo]. https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/15837

Menezes, E. M. P. L. (2017). A linguagem cinematográfica como estratégia grupal de intervenção no luto por morte violenta [Tese de Doutorado em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo]. https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/21140

Minayo, M. C. D. S. (2012). Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & Saúde Coletiva, 17(3), 621–626. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000300007

Moura, S. M. S. R., & Araújo, M. F. (2004). A maternidade na história e a histórias de cuidados maternos. Psicologia, Ciência e Profissão, 24(1), 44–55. https://doi.org/10.1590/S1414-98932004000100006

Parkes, C. M. (1998). Luto: estudos sobre a perda na vida adulta (Maria Helena Franco Bromberg, Trad.). Summus.

Pereira, A. R. D., & Cabral, C. S. (2018). Entre a luz e a escuridão: considerações sobre o Iluminismo e a instrução das mulheres. Revista Espaço Acadêmico, 17(200), 140–152. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/39512

Prizanteli, C. C. (2008). Coração partido: o luto pela perda do cônjuge [Dissertação de Mestrado em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo]. https://tede.pucsp.br/bitstream/handle/15712/1/Cristiane%20Corsini%20Prizanteli.pdf

Prudenciatti, S. M., Tavano, L. D. A., & Neme, C. M. B. (2013). O Desenho - Estória na atenção psicológica a crianças na fase pré-cirúrgica. Boletim - Academia Paulista de Psicologia, 33(85), 276–291. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2013000200006&lng=pt&tlng=pt

Rego, L. M. H. (2012). O luto da mulher de terceira idade: a vivência de quem ficou viúva [Dissertação de Mestrado em Cuidados Paliativos, Universidade Católica Portuguesa]. http://hdl.handle.net/10400.14/15842

Rubio, M. E., Wanderley, K. S., & Ventura, M. M. (2011). A viuvez: a representação da morte na visão masculina e feminina. Revista Kairós-Gerontologia, 14(1), 137–147. https://doi.org/10.23925/2176-901X.2011v14i1p137-147

Silva, J. M. S., Cardoso, V. C., Abreu, K. E., & Silva, L. S. (2020). A feminização do cuidado e a sobrecarga da mulher-mãe na pandemia. Revista Feminismos, 8(3), 149–161. https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/42114

Stroebe, M. S., & Schut, H. (1999). The dual process model of coping with bereavement: Rationale and description. Death Studies, 23, 197–224. https://doi.org/10.1080/074811899201046

Trinca, W. (1987). Investigação clínica da personalidade: o desenho livre como estímulo de apercepção temática. (2 ed). EPU.

Trinca, W. (2020). Formas lúdicas de investigação em psicologia: procedimentos de desenhos-estórias e procedimentos de desenhos de família com estórias. Vetor.

Turato, E. R. (2013). Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. Vozes.

Aiello-Vaisberg, T. M. J.(2020). Procedimento de desenho-estória com tema. In W. Trinca (Org.), Formas compreensivas de investigação psicológica: procedimento de desenhos-estórias e procedimento de família com estórias (pp. 185-211). Vetor.

Viegas, A. (2021). Especificidades do luto na perda do companheiro: intervenção psicoterapêutica integrativo-relacional. In S. Gabriel, M. Paulino, & T. M. Baptista (Orgs.), Luto: manual de intervenção psicológica (pp. 219–240). Pactor.

Visintin, C. D. N., Ambrosio, F. F., & Aiello-Vaisberg, T. M. J. (2023). O procedimento de desenhos-estórias com tema em pesquisas qualitativas sobre imaginários coletivos. Estilos da Clínica, 28(1), 98–114. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v28i1p98-114

Worden, J. W. (2013). Aconselhamento do luto e terapia do luto: um manual para profissionais de saúde mental (4. ed.). Roca.

Zanello, V. (2016). Dispositivo materno e processos de subjetivação: desafios para a psicologia. In V. Zanello, & M. Porto (Orgs.), Aborto e (não) desejo de maternidade(s): questões para a psicologia (pp. 103–122¬). Conselho Federal de Psicologia.

Zanello, V. (2018). Saúde mental, gêneros e dispositivos. Appris.

Zirbel, I. (2007). Estudos feministas e estudos de gênero no Brasil: um debate [Dissertação de Mestrado em Sociologia Política, Universidade Federal de Santa Catarina]. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90380

Publicado

2024-07-08

Número

Sección

Artículos - Dosier 1

Cómo citar

Murari de Amorim, A. J., & Geraldo Benzoni, S. A. (2024). Ser viuda: El dibujo temático-cuentario como recurso de intervención en el duelo por muertes súbitas de compañeros. Prometeica - Revista De Filosofía Y Ciencias, 30, 252-267. https://doi.org/10.34024/prometeica.2024.30.18861