“Boa migalha”: o confisco das fazendas dos Mercedários em Belém
DOI:
https://doi.org/10.34024/fontes.2025.v12.19504Palavras-chave:
Mercedários, Expulsão, fazendasResumo
Em 1850 o Brasil promulgava a Lei Euzébio de Queirós que proibia o tráfico de africanos escravizados. Já em 1864 o Brasil passava por uma grave crise econômica bancária. Buscando contribuir com o Tesouro Nacional o Conselheiro doutor Zacharias de Góes e Vasconcellos, então Ministro da Fazenda, compreendia que os bens dos extintos religiosos mercedários poderiam servir como uma ‘’boa migalha’. Quando estes religiosos foram expulsos suas fazendas de gado no Grão-Pará somavam mais de 40 mil cabeças de gado. Passados 60 anos tinham sido reduzidos, pela má administração, a pouco mais de 25 mil. O que fazer para evitar esse desperdício? Como utilizar esses bens para fazer frente às dificuldades econômicas da década de 1864? Góes de Vasconcellos tem suas ideias e as expõem nesta carta ora apresentada.
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Referências
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