O privilégio duvidoso das apátridas
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Resumo
O artigo apresenta uma reflexão sobre a literatura de exílio de língua alemã, tendo como fonte primária obras redigidas por escritoras que se refugiaram na América Latina devido a perseguições pelo regime nacional-socialista. Proponho introduzir algumas discussões acerca dessas obras, sublinhando três dimensões: 1) a possibilidade de ler essa produção sob a perspectiva dos estudos de gênero; 2) as peculiaridades da literatura de exílio e da exposição literária apátrida, com destaque para temas como encontro cultural, trânsito linguístico e de identidade; 3) as relações entre essas produções e a Shoah a partir do “teor testemunhal” que comportam. Empiricamente, a reflexão se pauta nas obras das seguintes escritoras de língua alemã: Hilde Domin, exilada na República Dominicana; Paula Ludwig e Marthe Brill, no Brasil; Lilo Linke, no Equador; Lenka Reinerová e Alice Rühle-Gerstel, no México.
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