Formación continua de profesionales de un servicio institucional de atención a niños y adolescentes

Un informe de experiencia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34024/prometeica.2024.30.18866

Palabras clave:

capacitación profesional, trabajadores sociales, vulnerabilidad social, salud mental

Resumen

Este trabajo es parte de un amplio proyecto de investigación, formación continuada y aplicación de nuevas tecnologías, a través de una alianza entre la municipalidad de una ciudad del interior del estado de São Paulo/Secretaría de Asistencia Social con la Maestría Profesional en Prácticas Institucionales en Salud Mental. Este es un esquema de la formación de profesionales del servicio institucional de atención a niños, niñas y adolescentes en situación de vulnerabilidad y riesgo, que requieren una protección especial e integral, de alta complejidad. Los profesionales que trabajan en esta institución necesitan espacios para pensar en la práctica y desarrollar recursos con el propósito de minimizar las enfermedades en el trabajo y mejorar su desempeño. El objetivo de este relato de experiencia es reflexionar sobre la experiencia de las autoras al respecto de uno de los cursos de capacitación para los profesionales de esta institución. Quince profesionales participaron de una reunión de 3 horas de duración, a través de una dinámica de calentamiento, seguida de la división en dos grupos para preparar una obra de teatro con el tema “cómo te sentiste cuando llegaste por primera vez a trabajar en la institución”, para después conversar con todos los profesionales. Como resultado, los profesionales reportaron la importancia del espacio para compartir experiencias, así como la posibilidad de conocer las prácticas de otros y reflexionar sobre su desempeño profesional. En esta experiencia, las autoras pudieron pensar en la importancia de los momentos de compartir como recurso para elaborar sentimientos emergentes en el trabajo diario y a partir de esto en la construcción conjunta de nuevas posibilidades de acción. Se concluye que esta experiencia permitió iniciar el desarrollo del trabajo integrado, con mejor calidad en la prestación de los servicios, aspectos esenciales para el desarrollo del trabajo con responsabilidad social.

Métricas

Cargando métricas ...

Referencias

Afonso, M. L. M. (Org.). (2006). Oficinas em dinâmica de grupo: um método de intervenção psicossocial. Casa do Psicólogo.

Almeida, F. A., Souza, D. F., & Miranda, C. B. (2021). A experiência contada pela criança que vive em abrigo por meio do brinquedo terapêutico. Ciência & Saúde Coletiva, 26(2), 435–444. https://doi.org/10.1590/1413-81232021262.40762020

Assunção, A. I. S., Cruz, E. J. S., Cavalcante, L. I. C., & Pedroso, J. S. (2021). Percepções de educadores sobre vínculos afetivos com crianças em acolhimento institucional. Mudanças – Psicologia da Saúde, 29(2) 33–41. https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v29n2p33-41

Carmo, T. M. (2019). A dicotomia existente na prática dos educadores sociais no âmbito do acolhimento institucional: diferenças entre cuidador social e educador social no serviço de acolhimento institucional. Olhar de Professor, 19(1), 23–34. https://doi.org/10.5212/OlharProfr.v.19i1.0002

Carvalho, C. F., Razera, J., Haack, K. R., & Falke, D. (2015). Acolhimento institucional: considerações sobre a forma como o cuidado subjetivo se apresenta no cotidiano de trabalho dos educadores sociais. Aletheia 47-48, 51–63. DOI 10.29327/226091

Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente & Conselho Nacional de Assistência Social. (2009). Orientações técnicas: serviços de acolhimento para crianças e adolescentes (2. ed.). https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/orientacoes-tecnicas-servicos-de-alcolhimento.pdf

Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente & Conselho Nacional de Assistência Social. (2006). Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Plano_Defesa_CriancasAdolescentes%20.pdf

Czelusniak, C. B., Moré, C. L. O. O., Santos, K. G., & Krenkel, S. (2023). Implicações da prática profissional no acolhimento institucional de crianças: perspectiva de cuidadoras. Psicologia: Ciência e Profissão, 43, e251630, 1–15. https://doi.org/10.1590/1982-3703003251630

Gabatz, R. I., Schwartz, E., Milbrath, V. M., Borges, A. R., Bório, T. D., & Saldanha, M. D. (2018). Acolhimento infantil: um olhar para o cuidador/educador. Revista Enfermagem, 21(3), 41–58. https://periodicos.pucminas.br/index.php/enfermagemrevista/article/view/19321

Halpern, E. E., Leite, L. M. C., & Moraes, M. C. M. B. (2015). Seleção, capacitação e formação da equipe de profissionais dos abrigos: o hiato entre o prescrito e o real. Trabalho, Educação e Saúde, 13(suppl. 1), 91–113. https://doi.org/10.1590/1981-7746-sip00033

Ito, S. I., & Azevêdo, A. V. S. (2021). Educadores sociais em abrigos destinados a crianças e adolescentes: revisão sistemática. Contextos Clínicos, 14(1), 276–303. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-34822021000100014&lng=pt&tlng=pt

Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. (1990). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20Estatuto%20da,Adolescente%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.&text=Art.%201%C2%BA%20Esta%20Lei%20disp%C3%B5e,e%20dezoito%20anos%20de%20idade

Lei nº 12.010, de 3 de agosto de 2009. Dispõe sobre adoção; altera as Leis nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente ... e dá outras providências. (2009). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12010.htm

Lemos, I. C., & Silva, R. B. F. (2019). Cuidado de crianças em acolhimento institucional: relações afetivas e dimensão temporal. PSI UNISC, 3(1), 173–191. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v1i3.11892

Michaelis. (2023). Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Editora Melhoramentos Ltda. https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/acolhimento/

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2013). Política Nacional de Educação Permanente do SUAS. https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/Politica-nacional-de-Educacao-permanente.pdf

Mussi, R. F. F., Flores, F. F., & Almeida, C. B. (2021). Pressupostos para a elaboração de relato de experiência como conhecimento científico. Revista Práxis Educacional, 17(48), 60-77. Epub 25 de novembro de 2021. https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i48.9010

Neves Peiter, J. (2020). Crianças institucionalizadas: um olhar sobre vínculos e seu desenvolvimento psicossocial. Psicologia da Saúde e Processos Clínicos, 1(1). https://koan.emnuvens.com.br/psisaude/article/view/22

Pagnota, R. M. N. F., & Prebianchi, H. B. (2021). Estresse e estratégias de enfrentamento em profissionais de abrigos institucionais. Psicologia: Ciência e Profissão, 41(spe2), e193180, 1–15. https://doi.org/10.1590/1982-3703003193180

Penna, L., Guedes, C., Ribeiro, R., Pereira, A., Ribeiro, L., Carinhanha, J., Silva, M., Pereira, V., Vasconcelos, S., & Teixeira, S. (2021). O profissional educador social no cotidiano de adolescentes de unidade de acolhimento institucional: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 10(17), e239101724690. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24690

Projeto de Lei (PL) 5346/2009. Dispõe sobre a criação da profissão de educador e educadora social e dá outras providências. (2009). Câmara dos Deputados, Projetos de leis e Outras Proposições. Brasília. https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1602478&filename=Avulso%20PL%205346/2009#:~:text=PROJETO%20DE%20LEI%20N%C2%BA%205.346,Social%2C%20nos%20termos%20desta%20Lei

Resolução nº 9, de 15 de Abril de 2014. Ratifica e reconhece as ocupações e as áreas de ocupações profissionais de ensino médio e fundamental do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, em consonância com a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS – NOB-RH/ SUAS. (2014). Diário Oficial da União, Brasília. RESOLUÇÃO Nº 9, DE 15 DE ABRIL DE 2014 – Secretaria Nacional de Assistência Social (mds.gov.br)

Semeniuk, A. P., Durman, S., & Matos, F. G. O. A. (2012). Saúde mental da equipe de enfermagem de Centro Cirúrgico frente à morte. Revista SOBECC, 17(4), 48–56. https://www.revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/188

Siqueira, A. C., Faraj, S. P., Kemerich, D. S. C., Silva, A. P., & Giacomelli, D. P. (2021). Desafios da prática de estágio em psicologia no acolhimento institucional. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 12(1supl), 3–17. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2021v12n1suplp03

Wendt, B., & Dell’Aglio, D. D. (2021). Positive educational practices program for social educators of out-of-home care: Feasibility study. Research, Society and Development, 10(9), e52710918412. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18412

Publicado

2024-07-08

Número

Sección

Artículos - Dosier 1

Cómo citar

Ferreira Castanho, A. C., Eltink, C. F., & Geraldo Benzoni, S. A. (2024). Formación continua de profesionales de un servicio institucional de atención a niños y adolescentes: Un informe de experiencia. Prometeica - Revista De Filosofía Y Ciencias, 30, 313-324. https://doi.org/10.34024/prometeica.2024.30.18866