Desenvolvimento rudimentar e intervenção fisioterapêutica na Síndrome de Angelman

Relato de Caso

Autores

  • Denise Maciel Ferreira .Fisioterapeuta, Mestre em Engenharia Biomédica Supervisora do Estágio Curricular de Fisioterapia Pediátrica da Faculdade Salesiana de Vitória, Vitória-ES, Brasil.
  • Ana Paula Tavares Santos Acadêmicos de Fisioterapia da Faculdade Salesiana de Vitória, Vitória-ES, Brasil.
  • Kelly Wagner Miranda Acadêmicos de Fisioterapia da Faculdade Salesiana de Vitória, Vitória-ES, Brasil.
  • Fagner Luiz Pacheco Salles Acadêmicos de Fisioterapia da Faculdade Salesiana de Vitória, Vitória-ES, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2009.v17.8537

Palavras-chave:

Síndrome de Angelman, Desenvolvimento Infantil, Marcha

Resumo

A Síndrome de Angelman (SA) caracteriza-se por uma anomalia no espaço entre a banda 11 e 13 do braço “q” do cromossoma 15. Essa anomalia genética determina severo atraso no desenvolvimento global com comprometimento mental e funcional. O quadro motor dos portadores da SA tem características da ataxia como hipotonia pré-natal e posteriormente movimentos trêmulos, com marcha atáxica em cerca de 90% dos pacientes. Esse relato de caso refere-se ao paciente MKL, 10 anos de idade, sexo masculino. A criança com atraso no desenvolvimento rudimentar, apresentou crises convulsivas mioclônicas aos 22 meses, controladas aos 6 anos. Aos 8 anos o paciente foi encaminhado ao setor de fisioterapia Na avaliação motora o paciente demonstrou apenas o controle cervical. Após 16 meses de estimulação motora rudimentar associada á estimulação vestibular, tátil, visual e proprioceptiva, adquiriu a mobilidade rotacional para as passagens transposturais; sedestação; a posição de quatro apoios e ortostática independentes; a marcha com apoio e a capacidade de comunicação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Smith A, Wiles C, Haan E, McGill J, Wallace G, Dixon J, et al. Clinical features in 27 patients with Angelman syndrome resulting from DNA deletion. J Med Genet 1996;33:107-12.

Fridman C, Kok F, Diament A, Koiffmann CP. Síndrome de Angelman: causa frequentemente não reconhecida de deficiência mental e epilepsia. Arq Neuropsiquiatr 1997;55:329-33.

Thomson AK, Glasson EJ, Bittles AH. A long-term populationbased clinical and morbidity profile of Angelman syndrome in Western Australia: 1953-2003. Disabil Rehabil 2006;15;28:299-305.

Varela MC, Kok F, Otto PA, Koiffmann CP. Phenotypic variability in Angelman syndrome: comparison among different deletion classes and between deletion and UPD subjects. Eur J Hum Genet 2004;12:987-92.

Barry RJ, Leitner RP, Clarke AR, Einfeld SL. Behavioral aspects of Angelman syndrome: a case control study. Am J Med Genet A 2005;132A:8-12.

Bruni O, Ferri R, D’Agostino G, Miano S, Roccella M, Elia M. Sleep disturbances in Angelman syndrome: a questionnaire study. Brain Dev 2004;26:233-40.

Katzos G, Triantafyllou P, Gombakis N, Sofocleous C, Zafeiriou DI. Thelarche variant in a girl with Angelman syndrome. Brain Dev 2004;26:339-41.

Galván-Manso M, Campistol J, Monros E, Póo P, Vernet AM, Pineda M, et al. Angelman syndrome: physical characteristics and behavioural phenotype in 37 patients with confirmed genetic diagnosis Rev Neurol 2002;35: 425-9.

Beckung E, Steffenburg S, Kyllerman M. Motor impairments, neurological signs, and developmental level in individuals with Angelman syndrome. Dev Med Child Neurol 2004;46:239-43.

Ohtsuka Y, Kobayashi K, Yoshinaga H, Ogino T, Ohmori I, Ogawa K, et al. Relationship between severity of epilepsy and developmental outcome in Angelman syndrome. Brain Dev 2005;27:95-100.

Kimura T, Yaguramaki N, Fujita M, Ogiue-Ikeda M, Nishizawa S, Ueda Y. Development of energy and time parameters in the walking of healthy human infants. Gait Post 2005;22:225-32.

Bennett SJ, Angelakopoulos GT, Davids K. Perceptual-motor organization of children’s catching behaviour under different postural constraints. Neurosci Lett 2005;373:153-8.

Inder JM, Sullivan SJ. Motor and postural response profiles of four children with developmental coordination disorder. Pediatr Phys Ther 2005;17:18-29.

Bly L. A historical and current view of the basis of NDT. Ped Phys Ther1991;3:131-5.

Vargas OO. Manejo de los Conceptos de Margaret Rood en Terapia Ocupacional (Endereço na Internet). El portal em español de terapia ocupacional (Citado em jun/2004). Disponível em: http://www.terapiaocupacional.com/articulos/Marg_Rood.shtml

Vasconcelos MH. Cinesioatividade:Espaço de Reeducação para Disfunção Neuromotora em Adultos, descrição de métodos e técnicas. RBPS 2004;17:149-53.

DePaepe JL, Ciccaglione S. A dynamic balance measure for persons with severe and profound mental retardation. Percept Mot Skills 1993;76:619-27.

Kaga K, Maeda H, Suzuki J. Development of righting reflexes, gross motor functions and balance in infants with labyrinth hypoactivity with or without mental retardation. Adv Otorhinolaryngol 1988;41:152-61.

Biasoli MC, Machado CMC. Tópicos em Terapêutica: Hidroterapia: Aplicabilidde Clínica. RBM 2006; 63:227-37.

Seitz J, Jenni OG, Molinari L, Caflisch J, Largo RH, Latal Hajnal B.Correlations between motor performance and cognitive functions in children born <1250g at school age. Neuropediatrics 2006;37:6-12.

Andersen WH, Rasmussen RK, Stromme P. Levels of cognitive and linguistic development in Angelman syndrome: a study of 20 children. Logoped Phoniatr Vocol 2001;26:2-9.

Penner KA, Johnston J, Faircloth BH, Irish P, Williams CA. Communication, cognition, and social interaction in the Angelman syndrome. Am J Med Genet 1993;46:34-9.

Lopez GB, Kato LS, Corrêa PRC. Os pais de crianças com deficiências: Reflexões acerca das orientações de reabilitação motora. Psicol Teor Prat 2002;4:67-72.

Horsler K, Oliver C. Environmental influences on the behavioral phenotype of Angelman syndrome Am J Ment Retard 2006;111:311-21

Downloads

Publicado

2009-12-31

Como Citar

Ferreira, D. M., Santos, A. P. T., Miranda, K. W., & Salles, F. L. P. (2009). Desenvolvimento rudimentar e intervenção fisioterapêutica na Síndrome de Angelman: Relato de Caso. Revista Neurociências, 17(4), 397–400. https://doi.org/10.34024/rnc.2009.v17.8537

Edição

Seção

Relato de Caso
Recebido: 2019-02-15
Publicado: 2009-12-31

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)