Instrumentos de avaliação de qualidade de vida na doença de Parkinson

Autores

  • Marta Simone Fabrício Tiago Fisioterapeuta, Pós-graduanda em Fisioterapia Neurofuncional pelo CDCS, Goiânia-GO, Brasil.
  • Fabiana Oliveira Almeida Fisioterapeuta, Pós-graduanda em Fisioterapia Neurofuncional pelo CDCS, Goiânia-GO, Brasil.
  • Luciana Silva Santos Fisioterapeuta, Pós-graduanda em Fisioterapia Neurofuncional pelo CDCS, Goiânia-GO, Brasil.
  • Rafaela Júlia Batista Veronezi Fisioterapeuta, Professora Orientadora do CDCS, Goiânia-GO, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2010.v18.8437

Palavras-chave:

Doença de Parkinson, Qualidade de Vida, Fisioterapia

Resumo

Introdução. A Doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade degenerativa e progressiva do sistema nervoso central que provoca desordens do movimento e reduz a expectativa de vida dos pacientes, reduzindo sua Qualidade de Vida (QV). Objetivo. O objetivo deste estudo é rever aspectos da QV de pacientes com DP através do uso de instrumentos avaliativos. Método. A metodologia baseou-se em um levantamento bibliográfico nacional e internacional, de 1961 até 2008, de instrumentos genéricos e específicos sobre a avaliação da QV na DP. Resultados. Foram selecionados 46 artigos. Sendo citados 19 artigos nacionais, 25 artigos internacionais e 02 teses para obtenção de título de mestrado. Conclusão. Conclui-se que apesar da grande maioria das escalas não terem sido desenvolvidas para aplicação específica em pacientes com DP, são amplamente conhecidas, confiáveis, válidas e podem ser úteis ao fisioterapeuta, vista a escassez de instrumentos específicos na área e sua necessidade para nortear o tratamento fisioterapêutico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Camargos ACR, Cópio FCQ, Sousa TRR, Goulart F. O Impacto da doença de Parkinson na Qualidade de Vida: uma revisão de literatura. Rev Bras Fisio 2004;3:267-71.

Ferreira FV, Prado ALC, Cielo CA, Busanello ARA. Relação da postura corporal com a prosódia na Doença de Parkinson: Estudo de caso. Rev CEFAC 2007;9:319-29.

Le Dorze G, Dionne L, Ryalls J, Julien M, Ouellet L. The effects of speech and language therapy for a case of dysarthria associated with Parkinson’s disease. Eur J Disord Commun 1992;27:313-24.

Schulz GM, Grant MK. Effects of speech therapy and pharmacologic and surgical treatments on voice and speech in Parkinson’s disease: a review of the literature. J Commun Disord 2000;33:59-88.

Lana RC, Álvares LMRS, Nasciutti-Prudente C, Goulart FRP, TeixeiraSalmela LF, Cardoso FE. Percepção da Qualidade de Vida de indivíduos com doença de Parkinson através do PDQ-39. Rev Bras Fisio 2007;11:397-402.

Pagani TCS, Pagani JCR. Instrumentos de avaliação de qualidade de vida relacionada à saúde. Rev Ciência 2005; 1:32-7.

Seidl EMF, Zannon CMLC. Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Cad Saúde Pública 2004;20:580-8.

Marinus J, Ramaker C, Van Hilten JJ, Stiggelbout AM. Health related quality of life in Parkinson’s disease: a systematic review of disease specific instruments. J Neurol Neurosur Psychiatry 2002;72:241-8.

Mcdowell I. Measuring health: a guide to rating scales and questionnaires. New York: Oxford University Press, 1987, 342p.

Keränen T. Economic Burden end quality of life impairment increase with severity of PD. Parkinsonism Relat Disord 2003;9:163-8.

Carol-Dartal FJ, Martinez-Martin P, Vargas AP. Independent validation of SCOPA-Psychosocial and metric properties of the PDQ-39 Brazilian version. Mov Disord 2007;22:91-8.

Souza RG, Borges V, Silva SMCA, Ferraz HB. Escala para qualidade de vida na doença de Parkinson - PDQ 39 (versão do Português falado no Brasil) como instrumento para avaliação de pacientes com e sem flutuação motora decorrente da levodopa. Arq Neuropsiquiatr 2007;65:787-91.

Bittencourt ZZLC. Qualidade de vida em transplantados renais: importância do enxerto funcionante. Rev Saúde Púb 2004;38:732-4.

Oliveira MR, Orsini M. Escalas de avaliação da qualidade de vida em pacientes brasileiros após acidente vascular encefálico. Rev Neurocienc 2008;16:75-8.

Sousa TC, Pagani CR. Instrumentos de Avaliação de Qualidade de Vida Relacionados à Saúde. Rev Cienc Biol Saúde 2006;1:32-7.

Fleck MPA. Aplicação da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL 100). Rev Saúde Púb 1999;33:198-205.

Teixeira-Salmela LF, Magalhães LC, Souza AC, Lima MC, Lima RCM, Goulart F. Adaptação do perfil de saúde de Nottingham: um instrumento simples de avaliação da qualidade de vida. Cad Saúde Púb 2004;20:905-14.

Fleck MPA, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G, Santos L, et al. Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida – “WHOQOL-BREF”. Rev Saúde Púb 2000;34:178-83.

Kranciukaite D, Rastenyte D. Measurement of quality of life in stroke patients. Med (Kaunas) 2006;42:709-16.

Ciconelli RM, Ferraz MB, Santos W, Meinão I, Quaresma MR. Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36). Rev Bras Reumatol 1999;39:143-50.

Britto RR, Santos CFF, Bueno FF. Reabilitação pulmonar e qualidade de vida dos pacientes portadores de DPOC. Rev Fisi Univ 2002;9:9-16.

Hunt SM, Mckenna SP, Mcewen J, Backett EM, Williams J, Papp E. A quantitative approach to perceived health status: a validation study. J Epidemiol Comm Health 1980;34:281-6.

Monsó E, Fiz JM, Isquierdo J, Alonso J, Coll R, Rossell A. Quality of life in severe chronic obstrutive pulmonary disease: correlation with lung and muscle function. Respir Med 1998;92:221-7.

Hunt SM. Cross-cultural issues in the use of quality of life measures in randomized controlled trials. In: Staquet MJ, Hays RD, Fayers PM. Quality of life assesment in clinical trials methods and practice. New York: Oxford University Press 1998, p.51-67.

Haan R, Aaronson N, Limburg M, Hewer R, Crevel H. Measuring quality of life in stroke. Stroke 1993;24:320-7.

Teixeira-Salmela LF, Olney JO, Nadeau S, Brouwer B. Muscle strengthening and physical conditioning to reduce impairment and disability in chronic stroke survivors. Arch Phys Med Rehabil 1999; 80:1211-81.

Guillemin F, Bombardier C, Beaton D. Cross-cultural adaptation of health related quality of life measures: literature review and proposed guidelines. J of Clinical Epidemiol 1993;46:1417-32.

Anderson C, Laubsher S, Burns R. Validation of the short form 36 (SF-36) health survey questionaire among stroke patients. Stroke 1996;27:1812-61.

Hopman WM, Verner J. Quality of life during and after inpatient stroke rehabilitation. Stroke 2003;34:801-5.

Lai SM, Pereira S, Duncan PW, Bode R. Physical and social functioning after stroke: comparison of the Stroke Impact Scale and Short Form-36. Stroke 2003;34:488-93.

Suenkeler H, Nowak M, Misselwitz B, Kugler C, Schreiber W, Oertel WH. Timecourse of health-related quality of life as determined 3, 6 and 12 months after stroke: relationship to neurological deficit, disability and depression. J Neurol 2002;249:1160-7.

Aranha LL, Mimirón CJA, Sardón AM, Montes PJ, González SMC. Qualidade de vida relacionada à saúde em espanholas com osteoporose. Rev Saúde Púb 2006;40:298-303.

Husted JA, Gladman DD, Farewell VT. Validating the SF-36 health survey questionnaires in patients with psoriatic arthritis. J Rheumatol 1997; 24:511-7.

Alves AMB. Avaliação de instrumentos de medida usados em pacientes com fibromialgia (Tese). São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, 2003, 64p.

Mannerkorpi K, Ahlmén M, Ekdahl C. Six-and 24-month follow-up of pool exercise therapy and education for patients with fibromyalgia. Scan J Rheumatol 2002;31:306-10.

Valim V. Estudo dos efeitos do condicionamento aeróbico e do alongamento na fibromialgia (Tese). São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, 2001, p.117.

Vitorino DFM, Martins FLM, Souza AC, Galdino D, Prado GF. Utilização do SF-36 em ensaios clínicos envolvendo pacientes fibromiálgicos: determinação de critérios mínimos de melhora clínica. Rev Neurocienc 2004;12:147-51.

Rosa LN, Cunha MCB, Franco RC. Qualidade de vida em indivíduos portadores da síndrome pós-pólio. Arq Med ABC 2006;31:18-22.

Cesário CMM, Penasso P, Oliveira APR. Impacto da disfunção motora na qualidade de vida em pacientes com Acidente Vascular Encefálico. Rev Neurocienc 2006;14:6-9.

Pinto RAS. Avaliação das Atividades da Vida Diária dos Pacientes com Doença de Parkinson submetidos à Cirurgia Estereotáxica. Arq Neuropsiquiatr 2002;60:435-41.

Jenkinson C, Heffernan C, Doll H, Fitzpatrick R. The Parkinson´s Disease Questionnaire (PDQ-39): evidence for a method of imputing missing data. Age and Ageing 2006; 497-502.

Goulart FRP, Pereira LX. Uso de escalas para avaliação da doença de Parkinson em fisioterapia. Rev Bras Fisio Pesq 2005;2:49-56.

Coelho MS, Patrizzi LJ, Oliveira APR. Impacto das alterações motoras nas atividades de vida diária na doença de Parkinson. Rev Neurocienc 2006; 14:178-81.

Hely MA, Chey T, Wilson A, Williamson PM, O´Sullivan DJ, Rail D. Reliability of the Columbia scale for assessing signs of Parkinson’s disease. Mov Disord 1993;8:466-72.

Canter GJ, De La Torre R, Mier M. A method for evaluating disability in patients with Parkinson’s disease. J Nerv Ment Dis 1961;133:143-7.

Nieuwboer A, Weerdt W, Dom R, Bogaerts K, Nuyens G. Development of an activity scale for individuals with advanced Parkinson’s disease: reliability and “on-off” variability. Phys Ther 2000;80:1087-96.

Schenkman M, Zhub CW, Cutsonbc TM, Whetten-Goldstein K. Longitudinal evaluation of economic and physical impact of Parkinson’s disease. Parkinson Related Disord 2001;8:41-50.

Downloads

Publicado

2010-12-31

Como Citar

Tiago, M. S. F., Almeida, F. O., Santos, L. S., & Veronezi, R. J. B. (2010). Instrumentos de avaliação de qualidade de vida na doença de Parkinson. Revista Neurociências, 18(4), 538–543. https://doi.org/10.34024/rnc.2010.v18.8437

Edição

Seção

Revisão de Literatura
Recebido: 2019-02-20
Publicado: 2010-12-31

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.