O I Congresso do Espiritismo de Umbanda, 1941:
manifestações de uma “gramática da repressão”
DOI:
https://doi.org/10.34024/hydra.2016.v1.9132Palavras-chave:
Umbanda, Religiões Afro-Brasileiras, Estado-NovoResumo
Este artigo pretende problematizar as categorias de enunciação utilizadas pelos delegados presentes no Primeiro Congresso do Espiritismo de Umbanda, com o intuito de desassociar suas práticas das demais religiões afro-brasileiras. Além do pensamento de “branqueamento” presente nos discursos analisados, pretendemos associa-los com o pensamento social e político do Brasil no período de realização do Congresso. Pretende-se também observar, nas falas elencadas como fonte, a manifestação do que chamamos de uma “gramática da repressão”. Em outras palavras, discursos construídos fora das estratégias repressivas do Estado, mas igualmente tributários da lógica excludente para o tratamento de minorias no Estado Novo.
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