Literatura e identidade nacional em Angola

Authors

  • João Paulo Henrique Pinto Doutorando em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, bolsista CAPES

DOI:

https://doi.org/10.34024/hydra.2017.v2.9104

Keywords:

Literature, Nationalism, Angola

Abstract

The appearence of angolan nacionalism was directly linked to the Movimento dos Novos Intelectuais de Angola (Movement of the New Intellectuals of Angola). These intellectuals assumed a role of cultural valorization of Angola and, therefore, contributed to define what would be the angolan national identity. This article has as its main objective to analyse, in general terms, the main characteristics of the Movimento dos Novos Intelectuais de Angola and reflect about the definition of national identity which was constructed from its artistic criations.

References

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo; tradução Denise Bottman. – São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998.

BOSSLET, Juliana Cordeiro Farias. A Cidade e a Guerra: relações de poder e subversão em São Paulo de Assunção de Luanda. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de PósGraduação em História Social da Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2014.

CASTELO, Cláudia. A Casa dos Estudantes do Império: lugar de memória anticolonial. In Memories of Colonialism: rememberance, resistance and transference in anti-colonial african narratives. Disponível em https://repositorio.iscte-iul.pt/handle/10071/2244.

CHAVES, Rita. A Formação do Romance Angolano: entre intenções e gestos. São Paulo: FBLP, Via Atlântica, 1999.

CHAVES, Rita. Angola e Moçambique: experiência colonial e territórios literários. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2005.

CHAVES, Rita. MACÊDO, Tania (orgs.). Marcas da Diferença: as literaturas africanas de língua portuguesa. São Paulo: Alameda, 2006.

COOPER, Frederick. Conflito e Conexão: repensando a história colonial da África. Porto Alegre: Anos 90. V. 15, nº 27. 2008. (Disponível em http://www.seer.ufrgs.br/anos90/article/viewFile/6739/4041)

DUARA, Prasenjit. Historicizing national Identity, or who imagines what and when. In: Eleyand Suny, Becoming National, Oxford, Oxford University Press, 1996, p. 150-177.

HOBSBAWM, Eric. Nações e nacionalismos desde 1740: programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011.

LABAN, Michel. Angola: encontro com escritores, volume 1. Porto, Fundação Eng. António de Almeida, 1991.

MATA, Inocência. PADILHA, Laura (orgs). Mário Pinto de Andrade – um intelectual na política. Lisboa: Edições Colibri, 1997.MCQUEEN, Norrie. A descolonização da África Portuguesa: a revolução metropolitana e a dissolução do Império. Mem Martins: Inquérito, 1998.

PEPETELA. Algumas questões sobre literatura angolana. Disponível em http://www.ueangola.com/criticas-e-ensaios/item/122-algumas-quest%C3%B5es-sobre- literatura-angolana. Acesso em 26 de maio de 2015.

PIMENTA, Fernando Manuel Tavares Martins. Brancos de Angola: autonomismo e nacionalismo (1900-1961). Coimbra: Edições Minerva, 2005.

PIRES LARANJEIRA. Literaturas africanas de expressão portuguesa. Lisboa: Universidade Aberta, 1995.

POLLAK, Michel. Memória, Esquecimento, Silêncio. In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, volume 2, número 3, 1989. p. 3-15

ROCHA, Edmundo, SOARES, Francisco, FERNANDES, Moisés (orgs). Viriato da Cruz: o homeme o mito – Porto Amboim (Angola), 1928 – Beijing (China) 1973. Luanda, Caxinde, 2008.

SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

SERRANO, Carlos. Angola: a Geração dos 50, os jovens intelectuais e a raiz das coisas. Disponível no site da União dos Escritores Angolanos: http://www.ueangola.com/criticas-eensaios/item/157-angola-a-gera%C3%A7%C3%A3o-de-50--os-jovens-intelectuais-e-a-raizdas-coisas. Acesso em 22 de julho de 2015.

THOMPSON, Edward. Costumes em Comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Published

2019-03-25

How to Cite

Literatura e identidade nacional em Angola. (2019). Revista Hydra: Revista Discente De História Da UNIFESP, 2(3), 105-132. https://doi.org/10.34024/hydra.2017.v2.9104