Os REFORMISMOS ILUSTRADOS PORTUGUÊS E ESPANHOL:
PROPOSTAS PARA A COMPREENSÃO DE TRANSFORMAÇÕES COMUNS SOB O PRISMA DISCURSIVO DO “TEMPO”(C.1750–C.1807)
DOI:
https://doi.org/10.34024/hydra.2018.v2.9096Palavras-chave:
Tempo, Reformismo Ilustrado, História dos ConceitosResumo
A proposta deste artigo é apontar para uma agenda investigativa comprometida com o desenvolvimento de um estudo integrado acerca dos reformismos ilustrados ibéricos que possibilite compreendê-los não como projetos exclusivamente moldados para o cenário português e luso americano ou para o cenário espanhol e hispano-americano, mas como eixos profundamente interligados, entre si e a um mesmo e processo mais amplo, porque regidos por dinâmicas estruturais comuns e pertencentes a um mesmo conjunto cultural e político essencialmente sistêmico. Tendo em vista a comunhão estrutural que abarca Portugal e Espanha a partir de fins do século XV, proponho que o rastreamento desta articulação entre os reformismos ilustrados diante do crítico panorama de fins do século XVIII e dos primeiros anos do século XIX se dê através do estudo de noções, concepções, representações e conceitos de tempo em discursos empreendidos por funcionários letrados à serviço das coroas, sobretudo em escritos políticos e econômicos que tratam de temas relativos ao Brasil e à América espanhola entre c.1750 e c.1807.
Downloads
Referências
ADELMAN, Jeremy. Sovereignty and Revolution in the Iberian Atlantic. Princeton: Princeton University Press, 2006.
AGESTA, Luís Sanchez. El pensamiento político del despotismo ilustrado. Madrid: Instituto de Estudios Políticos, 1953.
ALEXANDRE, Valentim. Os sentidos do Império: questão nacional e questão colonial na crise do Antigo Regime português. Porto: Afrontamento, 1993.
ALDEN, Dauril. Royal Government in Colonial Brazil, with special reference to the Administration of Marquis of Lavradio, Viceroy, 1769-1779. Berkeley/Los Angeles: University of California Press, 1968.
ALGRANTI, Leila M. & MEGIANI, Ana Paula (orgs.). O império por escrito: formas de transmissão da cultura letrada no mundo ibérico, séculos XVI-XIX. São Paulo, Alameda, 2009.
ANNINO, Antonio. Silencios y Disputas en la História de Hispanoamérica. Bogotá: Universidad Externado de Colombia / Taurus, 2014.
ARAÚJO, Ana Cristina. A Cultura das Luzes em Portugal: Temas e Problemas. Lisboa: Livros Horizonte, 2003.
_____. Dirigismo Cultural e formação das elites no pombalismo. In: ARAÚJO, Ana Cristina (coord.). O Marquês de Pombal e a Universidade. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2000.
_____. O filósofo solitário e a esfera pública das Luzes. In: SILVA, Francisco Ribeiro da; CRUZ, Maria Antonieta; RIBEIRO, Jorge Martins; OSWALD, Helena (org.). Estudos em homenagem a Luís António de Oliveira Ramos. Porto: FLUP, 2004, pp.197-210.
ARAÚJO, Valdei Lopes de. História dos Conceitos: problemas e desafios para uma releitura da modernidade ibérica. Almanack Braziliense, nº 07, 2008.
ARENDT, Hannah. Da Revolução. São Paulo: Ed Ática, 1963.
ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. Rio de Janeiro/São Paulo: Contraponto/Edunesp, 1996.
AZEVEDO, João Lúcio de. O Marquês de Pombal e a sua época. São Paulo: Alameda, 2004.
BAYLY, C. A.; BECKERT, Sven; CONNELLY, Matthew; HOFMEYR, Isabel; KOZOL, Wendy & SEED, Patricia. On Transnational History. The American Historical Review, volume 111, edição 5, dezembro de 2006.
BERBEL, Márcia Regina, MARQUESE, Rafael & PARRON, Tâmis. Escravidão e Política: Brasil e Cuba, c. 1790-1850. São Paulo: Hucitec, 2010.
BICALHO, Maria Fernanda. O Rio de Janeiro no século XVIII: a transferência da capital e a construção do território centro-sul da América Portuguesa. Revista Urbana, vol. I, n.1, 2006.
_____. & FERLINI, Vera Lúcia Amaral (Orgs.). Modos de Governar: Ideias e práticas políticas no Império Português, séculos XVI a XIX. São Paulo: Alameda, 2005.
BOXER, Charles. O império marítimo português (1415-1825). Ed Revista, Lisboa: Edições 70, 2001.
BRANDING, David. La España de los Borbones y su imperio americano. In: BETHELL, Leslie (ed.), Historia de América Latina. tomo II. Barcelona: Editorial Crítica, pp. 85-126.
_____. Orbe Indiano: de la Monarquía Católica a la República Criolla, 1492 – 1867. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, 1991.
BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo séculos XV-XVIII. Lisboa: Teorema, s/d (tomo III: “O tempo do mundo”).
BURKHOLDER Mark A. e CHANDLER, Dewitt Samuel. De la impotencia a la autoridad. La corona española y las Audiencias en América, 1687-1808. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, 1984.
CAÑIZARES-ESGUERRA, Jorge. Como escrever a História do Novo Mundo. Histórias, Epistemologias e Identidades no Mundo Atlântico do século XVIII. São Paulo: EDUSP, 2011.
CARDOSO, José Luís & CUNHA, Alexandre Mendes. Discurso econômico e política colonial no império Luso-Brasileiro (1750-1808). Tempo, 2011, vol.17, nº31, pp.65-88.
CARVALHO, Flávio Rey. Um Iluminismo português? A reforma da Universidade de Coimbra (1772). São Paulo: Editora Annablume, 2008.
CASTRO, Concepción de. Campomanes: Estado y reformismo ilustrado. Madri: Alianza Universidad, 1996.
CATROGA, Fernando. Os passos do homem como restolho do tempo: memória e fim do fim da história. Coimbra: Almedina, 2009.
CHAUNU, Pierre. A Civilização da Europa das Luzes. Lisboa: Ed. Estampa, 1985.
CHIARAMONTE, José Carlos (ed.). Pensamiento de la Ilustración: economía y sociedad iberoamericanas en el siglo XVIII. Caracas: Ayacucho, 1979.
CROSBY, Alfred. W. A Mensuração da Realidade: a quantificação e a sociedade Ocidental. São Paulo: Ed. UNESP, 1999.
CURTO, Diogo Ramada. Cultura Imperial e Projetos Coloniais (séculos XV a XVIII). Campinas: Ed. Unicamp, 2009.
DIAS, José Sebastião da Silva. Verney e o Iluminismo europeu. Portugal e a Cultura Europeia: séculos XVI a XVIII. Porto: Ed. Campo das Letras, 2006.
_____. O Ecletismo em Portugal no Século XVIII: gênese e destino de uma atitude filosófica. Revista Portuguesa de Pedagogia, ano VI, 1972.
DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Aspectos da Ilustração no Brasil. A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: Alameda, 2009.
DÍAZ, Laura Rodríguez. Reforma e Ilustración en la España del siglo XVIII. Pedro Rodríguez de Campomanes. Madrid, 1975.
ELLIOTT, John. España, Europa y el mundo de ultramar (1500-1800). Madrid: Taurus, 2010.
_____. España y su mundo (1500-1700). Madrid: Taurus, 2007.
_____. Imperios del mundo atlántico. España y Gran Bretaña en América, 1492-1830. Madrid: Taurus, 2006.
FALCON, Francisco José Calazans. A Época Pombalina. São Paulo: Ática, 1993.
_____. & RODRIGUES, Cláudia (Orgs.). A Época Pombalina no mundo luso-brasileiro. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015.
FERES JÚNIOR, João (org.). Léxico da história dos conceitos políticos no Brasil, Belo Horizonte: UFMG, 2009.
_____. & JASMIN, Marcelo Gantus. História dos conceitos: diálogos transatlânticos. Rio de Janeiro: PUC-Rio/Loyola/Iuperj, 2007.
FERNÁNDEZ SEBASTIÁN, Javier. Cabalgando el corcel del diablo: conceptos políticos y aceleración histórica en las revoluciones hispánicas. In: FERNÁNDEZ SEBASTIÁN, Javier. e CAPELLÁN DE MIGUEL, Guillermo. (Orgs.). Conceptos políticos, tiempo e historia: nuevos enfoques en historia conceptual. Santander, 2013
_____. Introducción: hacia una historia atlántica de los conceptos políticos. In: _____ (Org.). Diccionario político y social del mundo iberoamericano: la era de las revoluciones, 1750 – 1850. Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales / Fundación Carolina / Sociedad Estatal de Conmemoraciones Culturales, 2009.
FRAGOSO, João Ribeiro, BICALHO, Maria Fernanda & GOUVÊA, Maria de Fátima (Orgs.). O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
FRADERA, J. M. Colonias para después de un Imperio. Barcelona: Bellaterra, 2005.
GADAMER, Hans-Georg. Teoria da História e Linguagem. In: KOSELLECK, Reinhart. Estratos do Tempo: Estudos sobre História. Rio de Janeiro: Contraponto/PUC - Rio, 2014.
GARRIGA, Carlos. Os limites do reformismo bourbônico: a propósito da administração da justiça na América espanhola. Revista Almanack. Guarulhos, nº6, pp. 38-60, 2013.
_____. & SLEMIAN, Andréa. "Em trajes brasileiros": justiça e constituição na América ibérica (c. 1750-1850). Revista de História. São Paulo, n.169, p.181-221, 2013.
GELMAN, Jorge.; LLOPIS, E.; MARICHAL, Carlos. (coord.). Iberoamérica y España antes de las independencias (1700-1820): crecimiento, reformas y crisis. Cidade do México: Instituto de Investigaciones Dr. José María Luís Mora/Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología/El Colegio de México, 2014.
GOLDMAN, Noemí. (ed.). Lenguaje y revolución. Conceptos políticos clave en el Río de la Plata, 1780-1850, Buenos Aires, Prometeo, 2008.
GOLDMANN, Lucien. La Ilustración y la Sociedad Actual. Tradução de Julieta Fombona. Caracas: Monte Ávila, 1968.
GUERRA, François-Xavier. Modernidad e independencias. Ensayos sobre las revoluciones hispánicas. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, 1993.
_____. & LEMPÉRIÈRE, Annick (et.all.). Los espacios publicos en Iberoamérica: ambiguidades y problemas. Siglo XVIII-XIX. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, 1998;
GUIMERÁ, Agustín (Org). El reformismo borbónico. Madrid: Alianza Editorial S.A., 1996.
HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
HALPERÍN-DONGHI, Túlio. Reforma y disolución de los imperios ibéricos 1750-1850. Madrid: Alianza Editorial, 1985.
HANSON, Carl A. Economia e Sociedade no Portugal Barroco. 1668 – 1703. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1986.
HAZARD, Paul. O Pensamento Europeu no século XVIII (de Montesquieu a Lessing). Lisboa: Ed. Presença, s/d.
_____. Crise da consciência europeia. Lisboa: Ed. Cosmos, 1948.
HERR, Richard. The Eighteenth-Century Revolution in Spain. Nova Jersey: Princeton, 1958.
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções: 1789 – 1848. 4ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
ISRAEL, Jonathan. Iluminismo Radical: a filosofia e a construção da modernidade, 1650-1750. São Paulo: Ed. Madras, 2009.
JANCSÓ, István & PIMENTA, João Paulo. Peças de um mosaico (ou apontamentos para o estudo da emergência da identidade nacional brasileira. In: MOTA, Carlos Guilherme. (Org.). Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: SENAC, 2000.
JASMIN, Marcelo Gantus. História dos Conceitos e Teoria Política Social: referências preliminares. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 20, n.57, fevereiro de 2005.
KANTOR, Iris. Esquecidos e renascidos: historiografia acadêmica luso-americana (1724-1759). São Paulo: Hucitec, 2004.
_____. Ser erudito em colônias: as práticas de investigação histórica nas academias brasílicas, 1724-1759”. In: ALGRANTI, Leila & MEGIANI, Ana Paula (Orgs.). O império por escrito: formas de transmissão da cultura letrada no mundo ibérico, séculos XVI-XIX, São Paulo: Alameda, 2009.
KOSELLECK, Reinhart. Crítica e Crise: uma contribuição à patogênese do mundo burguês. Rio de Janeiro: Contraponto/EDUERJ, 1999.
_____. Estratos do Tempo: Estudos sobre História. Rio de Janeiro: Contraponto/PUC - Rio, 2014.
_____. Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto/PUC - Rio, 2006.
_____. Historia de Conceptos: Estudios sobre semántica y pragmática del lenguaje político y social. Madrid: Editorial Trotta, 2012.LANGLEY, Lester. The Americas in the Age of Revolution, 1750-1850. Connecticut: Yale University Press, 1997.
LARA, Silvia Hunold. Fragmentos setecentistas: escravidão, cultura e poder na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
LYNCH, John. La España del siglo XVIII. 2ª edição em espanhol. Barcelona: Editorial Crítica, 1999.
LYRA, Maria de Lourdes Viana. A Utopia do poderoso império. Portugal e Brasil: bastidores da política (1798-1822). Rio de Janeiro: Sete Letras, 1994.
MACEDO, Jorge Borges de. Estrangeirados: um conceito a rever. Revista Bracara Augusta, vol. 28, 179-202, 1974.
MAGALHÃES, Joaquim Romero. Sebastião José de Carvalho e Melo e a Economia do Brasil. In:
_____. Labirintos Brasileiros. São Paulo: Alameda, 2001.
MARICHAL, Carlos. La bancarrota del virreinato. Nueva España y las finanzas del Imperio español, 1780-1810. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, 1999.
MARTINS, António Coimbra. “Estrangeirados”. In: SERRÃO, Joel. (dir.). Dicionário de História de Portugal, vol. 2. Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1965.
MARQUESE, Rafael. Administração e escravidão: ideias sobre a gestão da agricultura escravista brasileira. São Paulo: Hucitec/Fapesp, 1999.
_____. Comparando impérios: a experiência do tempo e o lugar do Brasil no projeto escravista de Francisco de Arango y Parreño (1789-1832). In: ÁLVAREZ CUARTERO, I. & GONZÁLEZ-RIPOLL, M. D. (Orgs). Francisco Arango y la invención de la Cuba azucarera. Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2009, pp. 67-84.
_____. Feitores do corpo, missionários da mente: senhores, letrados e o controle de escravos nas Américas, 1660-1860. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
_____. & PIMENTA, João Paulo. Tradições de história global na América Latina e no Caribe. História da Historiografia, n.17, abril de 2015.
MARTINS, João Paulo. Política e história sob o Reformismo Ilustrado pombalino. Belo Horizonte: UFMG/FAFICH, 2008 (Dissertação de Mestrado).
MAXWELL, Kenneth. Conflicts and Conspiracies: Brasil & Portugal 1750 – 1808. Cambridge: Cambridge University Press, 1973.
_____. The Generation of the 1790’s and the Idea of Luso-Brazilian Empire. In: ALDEN, Dauril. Colonial Roots of Modern Brazil. Los Angeles: University of California Press, 1973, p. 107-144.
MONTEIRO, Nuno Gonçalo. D. José: na sombra de Pombal. Lisboa: Temas & Debates, 2008.
_____. O crepúsculo dos grandes (1750-1832). Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1998.
_____; CARDIM, Pedro & CUNHA, Mafalda Soares da. Optima pars: elites iberoamericanas do Antigo Regime. Lisboa: ICS, 2005.
MORELLI, Federica e GÓMEZ, Alejandro E. La ‘nueva historia atlántica’: un asunto de escalas. Nuevo Mundo, Mundos Nuevos, abril de 2006 [online].
NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1808). São Paulo: Hucitec, 1986.
ORTEGA MARTÍNEZ, Francisco. Ni nación ni parte integral: “Colonia”, de vocablo a concepto en el siglo XVIII iberoamericano. Prismas, nº 15, 2011.
O’PHELAN GODOY, Scarlett. Tiempo inmemorial, tiempo colonial: un estudio de caso (Estudios). Procesos: Revista Ecuatoriana de historia. n. 4 (1º Semestre, 1993), pp. 3-20.
PAGDEN, A. La Ilustración y porque sigue siendo tan importante para nosotros. Madrid: Alianza Editorial, 2015.
_____. The languages of political theory in the Early Modern Europe. Cambridge University Press, 1987.PALTI, Elías José. De la historia de ‘Ideas’ a la historia de los ‘lenguajes políticos’: las escuelas recientes de análisis conceptual – el panorama latinoamericano. Anales Nueva Época, nº 7-8, 2006, pp.63-81.
_____. El Tiempo de la Política: el siglo XIX reconsiderado. Buenos Aires: Siglo XXI editores, 2007.
PALMER, Robert Roswell. The Age of the Democratic Revolution. New Jersey: Princeton University Press, 2014.
PAQUETTE, Gabriel. Enlightened Reform in Southern Europe and Its Atlantic Colonies, C. 1750-1830. Londres: Routledge, 2009.
PAULINO, Mariana Ferraz & PIMENTA, João Paulo. Uma revolução interditada: esboço de uma genealogia da ideia de "não-independência" do Brasil. In: ALTEZ, Rogelio & CHUST, Manuel (eds.). Las revoluciones en el largo siglo XIX latinoamericano. Madrid/Frankfurt: Iberoamericana/Vervuert, 2015.
PEDREIRA, Jorge. Economia e política na explicação da independência do Brasil. In:
MALERBA, Jurandir. (org.). A independência brasileira: novas dimensões. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2006.
PIETSCHMANN, Horst. Las reformas borbónicas y el sistema de intendencias en Nueva España. Un estudio político administrativo. Cidade do México: Fondo de Cultura
Económica, 1996.
PIMENTA, João Paulo. A Independência do Brasil e a experiência hispano-americana (1808-1822). São Paulo: Hucitec/FAPESP, 2015.
_____. “Notions and concepts of time in late eighteenth-century Brazil” (paper apresentado no 13° Internationaler Kongress zur Erforschung des 18. Jarhunderts, Graz,
.
_____. Tempos e Espaços das Independências. A inserção do Brasil no mundo ocidental (1780 – 1830). São Paulo: Intermeios, 2017.
PORTILLO-VALDÉS, José María. Crisis atlántica. Autonomía e independencia en la monarquía hispana. Madrid: Marcial Pons Historia, 2006.
RAMOS-GOROSTIZA, José L. El medio físico en el pensamiento agrario español: del arbitrismo al regeneracionismo. Revista de Historia Agraria, n.49, dezembro de 2009, pp. 13-40.
RICHTER, Melvin. The History of Political and Social Concepts: a critical introduction. Nova York: Oxford University Press, 1995.
RODRIGUES, José Damião. Continuidades e Projectos Reformistas (1777-1807). In:
_____.; COSTA, João Paulo Oliveira e; OLIVEIRA, Pedro Aires. História da Expansão e do império português. Lisboa : Bertrand, 2014.
SARRAILH, Jean. L'Espagne éclairée de la seconde moitié du XVIIIe siècle. Paris: Klincksieck, 1954.
SILVA, Ana Rosa Cloclet da. Ilustração, história e ecletismo: considerações sobre a forma eclética de se aprender com a história no século XVIII. Revista História da Historiografia. Ouro Preto, n.4, março de 2010.
_____. Inventando a nação: intelectuais ilustrados e estadistas luso-brasileiros no crepúsculo do Antigo Regime Português (1750-1822). São Paulo: Hucitec, 2006.
_____. O marques de Pombal e a formação do homem público no Portugal setecentista. In:
FALCON, Francisco José Calazans & RODRIGUES, Cláudia (orgs.). A Época Pombalina no mundo luso-brasileiro. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015, pp. 413-452.
SLEMIAN, Andréa. A primeira das virtudes: justiça e reformismo ilustrado na América portuguesa face à espanhola. Revista Complutense de Historia de América, 2014, vol. 40, 69-92.
TODOROV, Tzvetan. O Espírito das Luzes. São Paulo: Editora Bacarolla, 2008.
VENTURI, Franco. Utopia e Reforma no Iluminismo. EDUSC: 2003.VOVELLE, Michel. (dir.). O Homem do Iluminismo. Lisboa: Presença, 1997.
WALLERSTEIN, Immanuel. The Modern World System. New York: Academic Press, 1977-1989.
ZERMEÑO PADILLA, Guillermo. Historia, experiencia y modernidad en Iberoamérica, 1750– 1850. In:
FERNÁNDEZ-SEBASTIÁN, Javier (Org.). Diccionario político y social del mundo iberoamericano: la era de las revoluciones, 1750 – 1850. Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales / Fundación Carolina / Sociedad Estatal de Conmemoraciones Culturales, 2009.
_____. De la historia como un arte a la historia como una ‘ciencia’. Historias Conceptuales. Ciudad de México: El Colegio de México/Centro de Estudios Históricos, 2017.
_____. La cultura moderna de la Historia: una aproximación teórica e historiográfica. Cidade do México: El Colégio de México, Centro de Estudios Historicos, 2010.