Agency and regulation in Hip Hop culture: considerations on the process of professionalization of the MC profession
CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE PROFISSIONALIZAÇÃO DO OFÍCIO DE MC
DOI:
https://doi.org/10.34024/hydra.2024.v8.19540Keywords:
MCs, Professionalization, AgencyAbstract
In this paper, we conduct a sociological discussion on the process of professionalization of MCs in the transnational circuit of battle raps, with an emphasis on the collaboration networks established in Latin American Hip Hop culture. Based on the theoretical framework of Hip Hop Studies and African Diaspora Studies, we make an analytical crossover between this framework and the Sociology of Professions, pointing out both similarities and differences. The text is divided into two parts: first, a discussion on the role of creative agency in Hip Hop culture, signaling the historical construction of Hip Hop and the emergence of battle raps; second, a debate on the modes of regulation of the MC profession, based on the Sociology of Professions. Finally, we argue in favor of the need to decentralize the current models of professional analysis, with a view to incorporating concepts of subject and knowledge compatible with the experiences of the subjects who articulate creative agency through the circuit of battle raps.
References
ABAD, David Gurumeta. Estructura interna y análisis de la estrategia de comunicación de la startup Urban Roosters. P. 65. Monografia. Universidad Francisco de Vitoria, Departamento de Periodismo. Madrid. 2021.
ANTUNES, Helena; MARQUES, Ana Paula. Do monopólio do saber à lógica de mercado: a profissão do académico. IV Colóquio Internacional de Ciências Sociais. Universidade do Minho, Braga, Portugal, 2022. P.1-17.
CARVALHO, Teresa; CORREIA, Tiago; SERRA, Helena. Professions under suspicion: what role for professional ethics and commitment in contemporary societies. Sociologias: problemas e práticas, v. 88, 2018. P 9-25.
DUBAR, Claude. A construção de si pela atividade de trabalho: a socialização profissional. Cadernos de Pesquisa, v. 42, n. 146, São Paulo, 2012. P. 351-367.
DU GAY, Paul. Production of Culture/Cultures of Production. 1st Edition. Londres: Sage/The Open University, 1997. P. 370.
FÉLIX, João Batista de Jesus. Hip Hop: cultura e política no contexto paulistano. P. 206. Tese. Universidade de São Paulo, Faculdade de Letras, Filosofia e Ciências Humanas. São Paulo. 2005.
GILROY, Paul. O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. 2ª Edição. São Paulo: Editora 34; Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, 2012. P. 432.
GREGORI, Maria Filomena. Viração: experiências de meninos de rua. 1ª Edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. P. 262.
HALL, Stuart. Cultural Studies 1983: a theoretical history. 1st Edition. Durham, London: Duke University Press: 2016. P. 233.
HARRIS, Travis. Can It Be Bigger Than Hip Hop?: From Global Hip Hop Studies to Hip Hop. Journal of Hip Hop Studies, v. 6, n. 2. Virginia, 2019. P. 17-70.
IGLESIAS, Tasha; HARRIS, Travis. It’s “Hip Hop,” Not “hip-hop”. Journal of Hip Hop Studies, v. 9, n. 1, Virginia, 2022. P. 124-128.
JAISSON, Marie. O estudo das práticas médicas: o cenário da sociologia das profissões. Saúde e Sociedade, v. 27, n. 3. São Paulo, 2018. P. 704-714.
LIU, Sida. Boundaries and professions: toward a processual theory of action. Journal of Professions and Organizations, v. 5, n. 8. Oxford, 2018. P. 45-57.
MACEDO, Márcio. Hip-Hop SP: transformações entre uma cultura de rua, negra e periférica (1983-2013). In: KOWARICK, Lúcio. Pluralidade urbana em São Paulo: vulnerabilidade, marginalidade, ativismos sociais. 1ª Edição. São Paulo: Editora 34, 2016. P. 23-53.
MEDEIROS, Priscila Martins de. Diáspora africana e artes: os debates recentes no NEAB-UFSCar para uma nova agenda de pesquisa. In: MEDEIROS, Priscila Martins, et. al. E agora falamos nós: os 30 anos de história do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UFSCar. 1ª Edição. São Carlos: EdUFSCar, 2023. P. 394.
NUNES, Jordão Horta. Inserção múltipla, intermitência e filiação cultural: o trabalho de músicos brasileiros na França. Civitas: Revista de Ciências Sociais, v. 21, n. 1. Porto Alegre, 2022. P. 159–171.
OLIVEIRA, Acauam Silvério de. O fim da canção? Racionais MCs como efeito colateral do sistema cancional brasileiro. P. 423. Tese. Universidade de São Paulo, Faculdade de Letras, Filosofia e Ciências Humanas. São Paulo, 2015.
RACIONAIS. Sobrevivendo no Inferno. 1ª Edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. P. 160.
RAMOS, Iván Cabanes. The Urban Rooster Technologies Marketing Plan. P. 82. Monografia. Universitat de Jaume I, Departamento de Ciências Sociais e Jurídicas. Castelló de la Plana, 2020.
ROSE, Tricia. Barulho de Preto: rap e cultura negra nos Estados Unidos contemporâneos. 1ª Edição. São Paulo: Perspectiva, 2021. P. 336.
SANTOS, Daniela Vieira dos. A nova condição do rap: de cultura de rua à São Paulo Fashion Week. Estudos de Sociologia, v. 27, n. 1, Araraquara, 2022. P. 1-21.
SILVÉRIO, Valter Roberto. Agência criativa negra: rejeições articuladas e reconfigurações do racismo. 1ª Edição. São Paulo: Intermeios, 2022. P. 272.
ZELEZA, Paul Tiyambe. African Diaspora. In: HOROWITZ, Maryanne (Org.). New Dictionary of the History of Ideas. 1st Edition. Farmington Hill: Thomson Gale, 2005. P. 578-583.