O ENSINO DE HISTÓRIA DA DITADURA MILITAR BRASILEIRA EM DISPUTA
DO NEGACIONISMO AS SAÍDAS POSSÍVEIS
DOI:
https://doi.org/10.34024/hydra.2023.v6.14471Palavras-chave:
Ensino de História, Negacionismo, História PúblicaResumo
O presente artigo propõe uma discussão acerca do contexto de negacionismo que circunscreve a sociedade brasileira na atualidade e uma breve reflexão sobre a maneira que este influencia o ensino de história sobre a Ditadura Militar brasileira. Feito isso, buscaremos refletir acerca das maneiras possíveis de lidar com o contexto encontradas por historiadores e professores de história na atualidade.
Downloads
Referências
AGOSTINI, Nilo. Os desafios da educação a partir de Paulo Freire e Walter Benjamin. Petrópolis, RJ: Voces, 2019.
BAUER, Caroline Silveira. O papel dos historiadores nas garantias dos direitos à memória, à verdade e à justiça. Aedos: Revista do Corpo Discente do Programa de Pós-Graduação em História da UFRGS (Online) , v. 5, p. 6-24, 2013
______. Quanta verdade o Brasil suportará? Uma análise das políticas de memória e reparação implementadas no Brasil em relação à ditadura civil-militar. Dimensões: Revista de História da UFES , v. 32, p. 148-169, 2014.
BAUER, Caroline Silveira; NICOLAZZI, Fernando. O historiador e o falsário: usos públicos do passado e alguns marcos da cultura histórica contemporânea. Varia Historia (UFMG. Impresso), v. 32, p. 807-835, 2016.
BLOCH, Marc. Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p.55.
CATROGA, Fernando. Memória, história e historiografia. Coimbra: Quareto, 2001, p. 65.
CERRI, Luis Fernando. Ensino de história e consciência histórica. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. O preço de uma reconciliação extorquida. In: Edson Teles; Vladimir Safatle. (Org.). O que resta da ditadura. 1ed. São Paulo: Boitempo, 2010, v. 1, p. 177-186.
LEITURA OBRIGAHISTÓRIA. YouTube, 22. Disponível em: <https://www.youtube.com/channel/UCtMjnvODdK1Gwy8psW3dzrg/playlistsplaylists >. Acesso: 17 jan. 2022.
MALERBA, J. Acadêmicos na berlinda ou como cada um escreve a História?: uma reflexão sobre o embate entre historiadores acadêmicos e não acadêmicos no Brasil à luz dos debates sobre Public History. HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA , v. 0, p. 27-50, 2014.
MENESES, Sônia. Uma história ensinada para Homer Simpson: Negacionismos e os usos abusivos do passado em tempos de pós-verdade'. REVISTA HISTÓRIA HOJE, v. 08, p. 66-88, 2019.
MEZAROBBA, Glenda. O processo de acerto de contas e a lógica do arbítrio. In: TELES, Edson; SAFATLE, Vladimir.. (Org.). O que resta da ditadura? A exceção brasileira. São Paulo: Boitempo, 2010, v. , p. 109-119
PEREIRA et al. A história pública brasileira tem sido eficaz no combate aos negacionismos? In. ALMEIDA, Juniele Rabêlo de, RODRIGUES, Rogério Rosa (Org.) História pública em movimento. São Paulo, SP: Letra e Voz, 2021. p. 47-60.
PEREIRA, Matheus. Nova Direita? Guerras de memória em tempos de Comissão da Verdade (2012-2014). Varia História (UFMG. Impresso), v. 31, p. 863-902, 2015.
POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n.3, 1989, p. 3-15.
ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira. Publicizar sem simplificar: o historiador como mediador ético. in. ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira (Org.). Introdução à História Pública. São Paulo: Letra e Voz, 2011.
SILVA, Danillo da Conceição Pereira. Embates semiótico-discursuvos em redes digitais bolsonaristas: populismo, negacionismo e Ditadura. Trab. linguist. apl., Campinas , v. 59, n. 2, p. 1171-1195, Aug. 2020 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010318132020000201171&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 5 dez. 2021.
VAMOS FALAR DE HISTÓRIA? Youtube. 22. Disponível em https://www.youtube.com/channel/UCiZ5zLSOBM5-3zBUHevecIA. Acesso em: 08 jan. 2022.