The musical practice of villancicos in the reign of d. John IV

the assassination attempts of the restorative king in the sacred and profane poetry of the villancicos

Authors

DOI:

https://doi.org/10.34024/hydra.2021.v5.12260

Keywords:

Villancico, Restauration, King D. João IV

Abstract

The King John IV was one of boosted the villancico, a kind of poetic and music genre. It was part of musical day by day of Bragança’s house in Vila Viçosa, one of the biggest houses of the role reign. The importance about this genre is beyond the king’s interest, but it’s practiced around the Spain and it got one status of music of State. Like on sermons, the religious theme was associated to the king image, The villancicos, besides their profane origin, was sacralized and incorporated on the Iberian churches, included the cathedrals and the Royal Chapel. Starting the works realized by the historian Beatriz Santos, it will be debated the absence and the presence of references of assassins to king John IV.

References

Referências

Fontes

Villancicos que se cantarão na Real Capela do muito alto, & muito poderoso Rei D. João o IV. Nosso Senhor. nas matinas da Noite do Natal da era de 1641. - Em Lisboa: por Iorge Rodrigez[sic], 1641. - [11] f. ; 8º (15 cm). Disponível em <http://purl.pt/23780> Acessado em 08 de maio de 2021.

Villancicos que se cantaram, na Real Capella do muyto alto, & muyto poderoso rey D. Ioam o IV. nosso Senhor. Nas matinas da noite de Natal da era de 1647. - Em Lisboa: por Manoel Gomes de Carualho, [1647]. - [12] f. ; 8º (15 cm). Disponível em <http://purl.pt/23787> Acessado em 28 de maio de 2021.

Referências bibliográficas

BRITO, Manuel Carlos de. As origens e a evolução do vilancico religioso até 1700. In: ___________________. Estudos de história da música em Portugal. Lisboa: Editorial Estampa, 1989.

BESSA, Rui. Vilancicos portugueses do século XIV ao XVIII. Revista Música, Psicologia e Educação. Porto, n.5, 2003. Disponível em <http://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/3140/1/ART_RuiBessa_2003.pdf> Acessado em 09 de abril de 2016.

CUNHA, Mafalada Soares da. A Casa de Bragança (1560-1640): práticas senhoriais e redes clientares. Lisboa: Editora Estampa, 2000.

___________________. Bragança e a Casa Ducal. Comunicação política e gestão senhorial, séculos XV-XVII, Monumentos, Sacavém, nº 32, Dezembro 2011, pp. 42-51.

CUNHA, Mafalda Soares da. FREIRE, Leonor. D. João IV (1604-1656). Lisboa: Temas e debates, 2008.

___________________. Os insatisfeitos das honras: os aclamadores de 1640. In: BICALHO, Maria Fernanda. FURTADO, Junia Ferreira. SOUZA, Laura de Mello e. O governo dos povos. São Paulo: Alameda, 2009.

CURTO, Diogo Ramada. A Capela Real: um espaço de conflitos (séculos XVI a XVIII).Revista da Faculdade de Letras-Línguas e Literaturas, Anexo V: Espiritualidade e Corte em Portugal, sécs. XVI-XVIII, Porto, p.143-154, 1993.

DELGADO, Alfonso de Vicente. Los cargos musicales y las capillas de música em los monasterios de la orden de San Jerónimo (siglos XVI-XIX). 1344p. Tese (Doutorado em Música). Facultad de Geografía e História, Departamento de Musicologia, Universidad Complutense de Madrid, Madrid, 2010.

FALCON, Francisco José Calazans. História e Representação. In: CARDOSO, Ciro Flamarion. MALERBA, Jurandir (orgs.). Representações: contribuições para um debate transcidiplinar. Campinas, SP: Papirus, 2000.

FARIA, João André de Araújo. A Restauração de Portugal Prodigiosa, 1640-1668. 116p. Dissertação (Mestrado em História). Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ, 2010. Disponível em <http://cursos.ufrrj.br/posgraduacao/pphr/files/2013/02/FARIA-JO%C3%83O-ANDR%C3%89.-2010.-Dissertacao-MESTRADO.-UFRRJ.pdf> Acessado em 01 de novembro de 2015.

IGLESIAS, Alejandro L. em La Colección de Villancicos de João IV, Rey de Portugal. Mérida: Editora Regional de Extremadura, 2002. 2 vols.

LAIRD, Paul. Towards a History of the spanish villancico. Michigan: Harmonie Park Press, 1997.

LATINO, Adriana. Os músicos da Capela real de Lisboa nos reinados dos Filipes: 1580/1640. Revista de Musicologia, vol. 16, n.6, 1993.

LOPES, Rui Miguel Cabral. O vilancico na capela real portuguesa (1640-1716): o testemunho das fontes textuais. 2006. Tese (Doutoramento em Música e Musicologia), Universidade de Évora, Évora.

___________________. O repertório de vilancicos da Capela Real portuguesa (1640 - 1716): vetores sociolingüísticos, implicações musicais e representação simbólica do poder régio. Revista Brasileira de Música: Rio de Janeiro, v.25, n.2, p. 277-285, Jul./Dez. 2012. Disponível em <http://rbm.musica.ufrj.br/edicoes/rbm25-2/rbm25-2-01.pdf> Acesso em 30 de julho de 2015.

MARIZ, Vasco. A Capela Real de Lisboa. In: __________________. A música no Rio de Janeiro no tempo de Dom João VI. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2008.

NERY, Rui Vieira. The music manuscripts in the library of king D. João IV of Portugal (1640-1656): a study of Iberian music repertoire in the sixteenth and seventeenth centuries. TESE (Doutoramento em Música). Austin: University of Texas, 1990.

PAIVA, Pedro Paiva. As relações entre o Estado e a Igreja após a Restauração: A correspondência de D. João IV para o Cabido da Sé de Évora. Revista de História das Ideias, Coimbra, v.22, 2001, p. 107-131.

_______________. Um Corpo Entre Outros Corpos Sociais: O Clero. Coimbra: Revista de História das Ideias, v.33, 2012, p.166.

_______________. The role and doctrines of Portuguese court preachers (1495-1580). In: MILLÁN, Joaé Martínez. RODRÍGUEZ, Manuel Rivero. VERSTEEGEN, Gijs. (orgs). La corte en Europa: política y religión (siglos XVI-XVIII). Madrid: Ediciones Polifemo, 2012.

PÉCORA, Alcir. À guisa do manifesto. In: _______________. Máquina de gêneros: novamente descoberta e aplicada a Castiglione, Della Casa, Nóbrega, Camões, Vieira, La Rochefoucauld, Gonzaga, Silva Avarenga e Bocage.São Paulo: Edusp. 2001.

Real Academia Española. Disponível em <http://www.rae.es/> Acessado em 03 de janeiro de 2016.

RAMOS, Rui. SOUSA, Bernado Vasconcelos e. MONTEIRO, Nuno Gonçalo. História de Portugal. Lisboa: A esfera dos livros, 2014.

RODRÍGUEZ, Pablo L. The villancico as music of state in 17th-century Sapain. In: KNIGHTON, T. TORRENTE, A. Devotional Music In The Iberian World, 1450–1800: The Villancico and Related Genre. Yorkshire: Ashgate Publishing Limited, 2007.

________________. Villancicos and Personal Networks in Seventeenth-century Spain. New York: Journal of the Institute of Romance Studies, VIII, 2000. p.79-89.

_______________. Sólo Madrid es Corte: Villancicos de las Capillas Reales de Carlos II em La Catedral de Segovia. Artigrama, n.12, 1996-1997, p.237-256.

SANTOS, Beatriz Catão Cruz. Os vilancicos portugueses nos séculos XVII e XVIII: documentos para uma história do culto dos Santos. Acervo: Rio de Janeiro, v.24, p.113-128, 2011.

_______________. Portuguese Villancicos and Festivities in the Seventeenth & Eighteenth Centuries. Portuguese Studies. Cambridge: Modern Humanities Research Association, 2017.

TORGAL, Luís Reis. Restauração e Razão de Estado. Lisboa: Penélope, Fazer e Desfazer a História. vol.9/10, 1993.

TORRENTE, Álvaro. The early history of villancico. Musicology today: problems and perspective.Kyvi, 2009. p.326-336.

___________________. Las secciones italianizantes de los villancicos de la Capilla Real, 1700-1740. In: BOYD, Malcolm. CARRERAS, Juan José (Eds.). La musica em España em el siglo XVIII. Madrid, Cambridge University Press, 2000.

___________________. The sacred villancico in the early eighteenth-century Spain: the repertory os Salamanca cathedral. TESE (Doutoramento em Música). Cambridge: University of Cambridge, 1998.

VALLADARES, Rafael. A independência de Portugal: guerra e restauração, 1640-1680. Lisboa: Esfera do Livro, 2006.

WARDROPPER, Bruce W. Historia de la poesia lírica a lo divino en la cristandad occidental. Revista de Occidente, Madrid. 1958.

Published

2021-09-30

How to Cite

The musical practice of villancicos in the reign of d. John IV: the assassination attempts of the restorative king in the sacred and profane poetry of the villancicos. (2021). Revista Hydra: Revista Discente De História Da UNIFESP, 5(10), 145-170. https://doi.org/10.34024/hydra.2021.v5.12260