Prazo Prorrogado para o Dossiê: História da dissidência de gênero e da sexualidade na América Latina! Novo prazo: 25/04.
O Brasil tem avançado em relação aos direitos de identificação de gênero e de sexualidade, sobretudo no século XXI, como o reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo gênero (2013) e a criminalização da lgbtfobia (2019). Porém, ainda há muitos desafios, como o combate à violência sexual, à transfobia, ao machismo e ao racismo. Além disso, as discussões sobre sexualidade continuam sendo um campo de disputa política, com tensões entre movimentos sociais e forças conservadoras e retrógradas.
Pensar a história da sexualidade na América Latina é pensar em uma grande diversidade cultural, influenciada principalmente pelos processos de colonização e consequentemente de resistência de povos indígenas e africanos. Desde o período colonial até os dias atuais, a forma como o gênero e a identidade sexual foram tratados reflete a complexidade das relações sociais, políticas e culturais da região.
No exato momento em que temos enfrentado retrocessos no campo dos direitos conquistados por pessoas trans nos Estados Unidos, com os decretos de Donald Trump contra a população, um dossiê sobre a história da sexualidade na América Latina vem como uma contribuição ao campo e uma declaração de repúdio a todas essas medidas.