Ensinar línguas clássicas e autores clássicos como forma de construir uma ponte para o outro
DOI:
https://doi.org/10.34024/herodoto.2024.v9.20594Palavras-chave:
Línguas clássicas, Autores ClássicosResumo
O objetivo deste trabalho consiste em abordar a problemática do ensino de línguas clássicas e de autores clássicos no âmbito do ensino. Contudo, o percurso não será de caráter didático-pedagógico, mas, sim, de caráter ético-antropológico. Minha experiência docente no ensino de línguas clássicas e de autores clássicos se estende por quarenta e quatro anos, e ao longo desses anos tenho notado que a primeira reflexão em torno à práxis impacta um modelo de instalação antropológica, em vez de pedagógica ou instrumental. A dificuldade de ensinar a língua grega e os autores clássicos acarreta um modelo de exercício da experiência docente que se ancora, antes de mais, no reconhecimento do Outro e no valor do seu espanto e comoção face a essas mesmas dificuldades. Longe, então, de um relato pessoal sobre como abordar o ensino dos temas em questão, minha proposta é relatar uma experiência de vida, associada à prática docente como ethos, como modo de vida. Isso implica necessariamente um jogo discursivo que tenha em conta a importância do Outro em sua dimensão antropológica e na gestão de um espaço comum onde o ensino de línguas clássicas e de autores clássicos possa ser possível.
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