O amor e o erotismo diante da crise da sociedade ocidental contemporânea

Conteúdo do artigo principal

Reinaldo Furlan

Resumo

A importância do amor e erotismo em nossas vidas parece uma forma privilegiada de abordar a profunda crise social e histórica que estamos vivendo, que ameaça a vida no planeta e coloca em questão o sentido da civilização ocidental na história da humanidade. Propomos, aqui, três tópicos para essa discussão: a dimensão da crise, que nos coloca à beira do abismo por seu impacto climático e demográfico no mundo; o esvaziamento do sentido da vida no capitalismo, do qual faz parte nosso sistema de conhecimento técnico-científico, como fruto da história do pensamento ocidental; e o sentido do amor e erotismo na vida, em nossas relações sociais e interpessoais. Neste último tópico, exploramos o significado ontológico do amor e o erotismo na vida, de um ponto de vista social e pessoal. De um ponto de vista social, como fundantes de toda sociedade, bem ou mal realizado; de um ponto de vista pessoal, como a possibilidade da relação mais íntima entre os amantes, na qual destacaremos o significado da relação sexual.

Detalhes do artigo

Seção

Crítica da Contemporaneidade

Biografia do Autor

Reinaldo Furlan, Universidade de São Paulo

Doutor em filosofia pela Unicamp, professor Associado do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP).

Como Citar

O amor e o erotismo diante da crise da sociedade ocidental contemporânea. EXILIUM Revista de Estudos da Contemporaneidade, [S. l.], v. 5, n. 9, p. 86–96, 2024. DOI: 10.34024/exilium.v5i9.19672. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/19672. Acesso em: 5 dez. 2025.