A erosão do pano de fundo na hipermodernidade e o seu devir nos grupos profissionais e nas instituições

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Georges Gaillard

Resumo

O período atual está provocando uma transformação acelerada dos meta-quadros. Estamos nos deparando com uma sacralização da autonomia e da liberdade individual que leva a uma erosão das estruturas que anteriormente garantiam a coesão social. As instituições estão sendo minadas, ao mesmo tempo em que o modelo de trabalho como fonte de criatividade e solidariedade não funciona mais. O resultado é um desinvestimento em coletivos de trabalho e uma fragmentação dos vínculos.


Postulamos que os espaços profissionais são (ainda) lugares onde o sujeito é obrigado a lidar com o “outro”. Portanto, precisamos (re)pensar no registro inerente à vida institucional, que se origina do desprazer, e reexaminar a necessidade de “investir o desprazer”. Isso pressupõe uma renúncia voluntária em benefício do grupo e do coletivo, e o trabalho em conjunto para a assunção de uma instância grupal e/ou institucional.

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Seção

Crítica da Contemporaneidade

Biografia do Autor

Georges Gaillard, Universidade Lumière Lyon 2

Professor Emérito do Institut de Psychologie da Université Lumière – Lyon 2.

Como Citar

A erosão do pano de fundo na hipermodernidade e o seu devir nos grupos profissionais e nas instituições. EXILIUM Revista de Estudos da Contemporaneidade, [S. l.], v. 5, n. 9, p. 52–62, 2024. DOI: 10.34024/exilium.v5i9.19818. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/19818. Acesso em: 5 dez. 2025.