Onde o ecoturismo melhora a sociobiodiversidade? Mapeamento de oportunidades e limitações para a gestão de usos multifuncionais da terra no Brasil

Autores

  • Laura Bachi Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG https://orcid.org/0000-0002-6009-1587
  • Sónia Carvalho Ribeiro Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

DOI:

https://doi.org/10.34024/rbecotur.2023.v16.14796

Palavras-chave:

Turismo Sustentável, sistemas socioecológicos, abordagem da paisagem, Turismo de Base Comunitária, Serviços Ecossistêmicos

Resumo

O ecoturismo evoluiu como uma estratégia de conservação da biodiversidade e melhoria dos modos de vida rurais em todo o mundo. No Antropoceno, a estrutura das paisagens rurais é modificada e simplificada para atender às demandas da sociedade pela produção de comida. Reverter esse cenário requer promover sinergias entre a produção de comida e recreação/ecoturismo. Uma lacuna crítica, entretanto, é explorar onde o ecoturismo pode aprimorar os valores materiais e imateriais do uso da biodiversidade, como o extrativismo de produtos florestais não-madeireiros (PFNMs). No Brasil, paisagens rurais são transformadas para atender à demanda global por commodities agrícolas, como única estratégia de desenvolvimento territorial. A sociobiodiversidade corresponde aos conhecimentos e práticas de comunidades tradicionais e agricultores no uso da biodiversidade, como os PFNMs. Mas esses produtos, em grande parte, são valorizados economicamente pelo mercado com base na quantidade produzida (toneladas). O ecoturismo, sob condições específicas, pode agregar valor à sociobiodiversidade. Por sua vez, a sociobiodiversidade pode aumentar a qualidade do ecoturismo, que tem sido parcialmente inserido nas leis e programas federais de desenvolvimento territorial. Se associados, o ecoturismo e a sociobiodiversidade podem promover usos multifuncionais da terra (recreação e produção de comida) associados a vegetação nativa em pé em áreas protegidas e enclaves rurais no Brasil. Este estudo adota uma abordagem multiescala para avaliar onde o uso da biodiversidade associado aos conhecimentos e práticas de comunidades tradicionais e agricultores pode ser aprimorado pelo ecoturismo nos biomas brasileiros. A análise multicritério e modelagem espacialmente explícita foram usadas para identificar áreas potenciais na escala nacional. Em seguida, uma lista de iniciativas locais de ecoturismo foi avaliada para validar as inter-relações, explorar possíveis limitações e condições-chave para que o ecoturismo e a sociobiodiversidade sejam alternativas ao uso intensivo da terra. Os resultados mostram grandes áreas na Amazônia, no Cerrado e na Mata Atlântica onde o ecoturismo poderia aprimorar os valores materiais e imateriais da sociobiodiversidade. Entretanto, há um desencontro entre a localização dessas áreas e a presença de estradas federais e aeroportos internacionais, bem como associações e cooperativas, fundações e institutos para financiamento e parcerias. De modo geral, as iniciativas locais de ecoturismo reforçam os valores no uso da biodiversidade pelas comunidades tradicionais através de modelos de gestão baseados na comunidade, investimentos em capital social e parcerias, contudo, poucas promovem os saberes tradicionais no uso dos PFNMs como produto turístico. Este estudo apresenta uma metodologia para a análise espacialmente explícita das sinergias entre ecoturismo e sociobiodiversidade e informa formuladores de políticas sobre áreas potenciais onde promover usos multifuncionais da terra no Brasil.

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Biografia do Autor

Laura Bachi, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Doutoranda em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, linha de pesquisa em Gestão da Paisagem. Possui especialização em Geoprocessamento e Análise Espacial pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas (2016). Graduada em Turismo pela UFMG (2014). Ex-bolsista CAPES de doutorado e no Programa de Doutorado-sanduíche no Exterior (PDSE/CAPES) na Universidade de Leibniz Hannover, Alemanha. Possui experiência de pesquisa no mapeamento de Serviços Ecossistêmicos Culturais (CES) em paisagens com vocação turística e urbanas, modalagem espacialmente explícita de cadeias multifuncionais de turismo e sociobiodiversidade em paisagens rurais. Possui experiência profissional no diagnóstico e ordenamento territorial do turismo em Plano Diretor. Seus principais temas de pesquisa incluem modelagem espacial explícita, Serviços Ecossistêmicos Culturais (CES), turismo sustentável, paisagens multifuncionais, gestão da paisagem e sociobiodiversidade.

Sónia Carvalho Ribeiro, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Professora do Departamento de Cartografia da Universidade Federal de Minas Gerais, Coodenadora do Programa de Pós Graduação Em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais, Bolsista de Produtividade Pesquisa nível 2. Participa no Assessement on Sustainable Use of Wild Species (https://ipbes.net/users/soniacarvalhoribeiro) organizado pelo International Panel on Biodiversity & Ecosystem Services (IPBES ). Editora Assoaciada do Jornal Land Use Policy (https://www.journals.elsevier.com/land-use-policy/editorial-board). Foi Bolsista Jovem Talento, nível A, do Programa Ciência Sem fronteiras (2015-2017) no Centro de Sensoriamento Remoto, Instituto Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Possui doutorado em Ciências do Ambiente -pela University of East Anglia (2009) em Inglaterra. Possui o grau de Mestre em Gestão do Desenvolvimento Rural pela Universidade de Trás-os Montes e Alto Douro -UTAD, Portugal e Universidad de Santiago Compostela -USC, Espanha (2003). Graduação em Engenharia Florestal pela UTAD, Portugal (1998). Possui 10 anos de experiência profissional na área de Engenharia Florestal e planejamento e manejo de terras comunitárias- baldios- no norte de Portugal (1994-2004). Possui 15 anos de experiência em pesquisa na área de ecologia da paisagem, desenvolvimento rural sustentado, produção agrícola sustentada e serviços de ecossistema florestal (2004-2019).

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Publicado

01.08.2023

Como Citar

Bachi, L., & Ribeiro, S. C. (2023). Onde o ecoturismo melhora a sociobiodiversidade? Mapeamento de oportunidades e limitações para a gestão de usos multifuncionais da terra no Brasil . Revista Brasileira De Ecoturismo (RBEcotur), 16(4). https://doi.org/10.34024/rbecotur.2023.v16.14796