Sobre o indivíduo fragmentado
ensaio sobre a alienação na modernidade tardia
DOI:
https://doi.org/10.34024/pensata.2022.v11.12962Resumo
O presente ensaio busca tecer breves considerações sobre o indivíduo fragmentado, que se encontra na modernidade tardia e sofre de novos tipos de alienação. A tese da aceleração social de Hartmut Rosa será central na análise, bem como a utilização de outros autores e recursos que possam iluminar algumas das novas questões socias que surgem a partir do final do século XX e começo do século XXI. A hipótese sustentada é que a promessa do início da modernidade, da autonomia do indivíduo, e o progresso tecnológico e suas possibilidades para libertar o indivíduo de penúrias materiais, se consolidaram de maneira paradoxal na modernidade tardia, demonstrando que o funcionamento do capitalismo tem algo consigo de inerente que impossibilita a conclusão dos projetos previstos no início dessa trajetória da política, filosofia, ciência, economia, cultura e tecnologia ocidental. O ensaio tem o objetivo geral de articular a perspectiva das patologias do capitalismo, as cinco formas de alienação (de si e do outro, da natureza, do tempo, do espaço e das coisas) e as novas questões sociais que surgem a partir desse panorama.
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Aceito: 2022-11-16
Publicado: 2023-05-04