De dar o cu como forma superior de fazer filosofia

Autores

  • Pablo Pizzelli UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.34024/pensata.2022.v11.12623

Resumo

Este artigo busca mostrar como, ao resgatar as noções de “cuidado de si” (epiméleia heautou) e o “conhecimento de si” (gnothi seauton), Michel Foucault estava modulando os fundamentos do que ele vai chamar de “anarqueologia”, ou da prática de “contraconduta”, formas de abordar a vida a partir do que ele mesmo chamava de uma “atitude crítica”, que ele define como uma forma “teórica-prática” de se posicionar diante do poder. Sua análise toma essas duas noções gregas, afinal de contas, como pontos possíveis de partida para uma hermenêutica dos processos de subjetivação e formação dos sujeitos. Além disso, buscarei argumentar novas formas políticas contemporâneas de agenciamentos críticos e de práticas de “indocilidade refletida” presentes em outros autores de disciplinas como filosofia e antropologia.

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Publicado

2022-08-29

Como Citar

Pizzelli, P. (2022). De dar o cu como forma superior de fazer filosofia. Pensata, 11(1). https://doi.org/10.34024/pensata.2022.v11.12623

Edição

Seção

Artigos de Fluxo Contínuo
Recebido: 2021-08-13
Aceito: 2022-08-08
Publicado: 2022-08-29