Efeitos da reabilitação virtual, conceito Bobath e terapia aquática em crianças com paralisia cerebral

Autores

  • Letícia Gomes Martins Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Goiânia-GO, Brasil.
  • Lara Patrícia Bastos Rocha Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Goiânia-GO, Brasil.
  • Thereza Cristina Rodrigues Abdalla Veris Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Neurológica, Fisioterapeuta do Centro de Reabil
  • Juliana da Silva Souza Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia em Neurologia Funcional, Fisioterapeuta do Centro de Orientação, Reabilitação e Assistência ao Encefalopata (CORAE), Goiânia- GO, Brasil.
  • Cejane Oliveira Martins Prudente Fisioterapeuta, Doutora, Docente do Curso de Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e Universidade Estadual de Goiás (UEG), Goiânia- GO, Brasil.
  • Maysa Ferreira Martins Ribeiro Fisioterapeuta, Doutora, Docente do Curso de Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e Universidade Estadual de Goiás (UEG), Goiânia- GO, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2015.v23.8049

Palavras-chave:

Paralisia Cerebral, Terapia de Exposição à Realidade Virtual, Fisioterapia, Hidroterapia

Resumo

Objetivo. Analisar os efeitos da reabilitação virtual, do conceito neu­roevolutivo Bobath e da terapia aquática na função motora grossa de crianças com paralisia cerebral. Método. A amostra foi composta por oito crianças com paralisia cerebral, classificadas nos níveis I, II e III do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS). As crianças foram submetidas a nove meses de intervenção, por meio do conceito neuroevolutivo Bobath, terapia aquática e reabilitação vir­tual. As crianças foram avaliadas por meio da Medição da Função Motora Grossa (GMFM). Resultados. Quatro (50%) crianças eram do sexo feminino e quatro (50%) do sexo masculino, com média de idade de 8,5 anos. Cinco crianças foram classificadas no nível I do GMFCS, uma no nível II e duas no nível III do GMFCS. Observou­-se que as crianças apresentaram evolução (p=0,039) na pontuação total do GMFM, após os nove meses de intervenção. Conclusão. A associação da reabilitação virtual, conceito neuroevolutivo Bobath e terapia aquática promoveu efeitos positivos na função motora grossa das crianças avaliadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Rosenbaum P, Paneth N, Leviton A, Goldstein M, Bax M. A report: the definition and classification of cerebral palsy April 2006. Dev Med Child Neurol 2006:109:8-14. dx.doi.org/10.1111/j.1469-8749.2007.tb12610.x

Allegretti ALC, Mancini MC, Schwartzman JS. Estudo do desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparética espástica utilizando o pediatric evaluation of disability inventory (PEDI). Arq Bras Paralis Cereb 2004;1:35-40.

Bax M, Goldstein M, Rosenbaum P, Leviton A, Paneth N. Proposed definition and classification of cerebral palsy, April 2005. Dev Med Child Neurol 2005;47:571-6. dx.doi.org/10.1017/S001216220500112X

Rosenbaum PL, Walter SD, Hanna SE, Palisano RJ, Russell DJ, Raina P, et al. Prognosis for Gross Motor Function in Cerebral Palsy: Creation of Motor Development Curves. J Am Med Assoc 2002;288:1357-63. dx.doi.org/10.1001/jama.288.11.1357

Leite JMRS, Prado GF. Paralisia cerebral: aspectos fisioterapêuticos e clínicos. Rev Neurociênc 2004;12:41-5. dx.doi.org/10.4181/RNC.2004.12.41

Knox V, Evans AL. Evaluation of the functional effects of a course of Bobath therapy in children with cerebral palsy: a preliminary study. Dev Med Child Neurol 2002;44:447-60. dx.doi.org/10.1111/j.1469-749.2002.tb00306.x

Carregaro RLC, Toledo AM. Efeitos fisiológicos e evidências científicas da fisioterapia aquática. Movimenta 2008;1:23-7.

Franki I, Desloovere K, Cat J, Feys H, Molenaers G, Calders P, et al. The evidence- base for conceptual approaches and additional therapies targeting lower limb function in children with cerebral palsy: a systematic review using the international classification of functioning, disability and health as a framework. J

Rehabil Med 2012;44:396-405. dx.doi.org/10.2340/16501977-0984

Nunes FLS, Costa RMEM, Machado LS, Moraes RM. Realidade virtual para saúde no Brasil: conceitos, desafios e oportunidades. Rev Bras Eng Biom 2011;27:243-57. dx.doi.org/10.4322/rbeb.2011.020

Reid DT. The influence of virtual reality on playfulness in children with cerebral palsy: A pilot study. Occup Ther Int 2004;11:131-44. dx.doi.org/10.1002/oti.202

Weiss PL, Rand D, Katz N, Kizony R. Video capture virtual reality as a flexible and effective rehabilitation tool. J Neuroengineering Rehabil 2004;1:1- 12. dx.doi.org/10.1186/1743-0003-1-12

Cardoso L, Costa RMM, Piovesana A, Carvalho J, Ferreira H, Lopes M, et al. Utilização de ambientes virtuais na reabilitação de pacientes com lesão cerebral por AVC e TCE. Anais do X Congresso Brasileiro de Informática em Saúde (CBIS 2006). Rio de Janeiro; 2006.

Palisano RJ, Hanna SE, Rosenbaum PL, Russell DJ, Walter SD, Wood EP, et al. Validation of a Model of Gross Motor Function for Children With Cerebral Palsy. Phys Ther 2000;974-85.

Loureiro APC, Pina LV. GMFM e sua aplicação na avaliação motora de crianças com paralisia cerebral. Fisioter Mov 2006;19:91-100.

Brien M, Sveistrup H. An Intensive Virtual Reality Program Improves Functional Balance and Mobility of Adolescents With Cerebral Palsy. Pediatr Phys Ther 2011;23:258-66. dx.doi.org/10.1097/PEP.0b013e318227ca0f

Deutsch JE, Borbely M, Filler J, Huhn K, Guarrera-Bowlby P. Use of a Low-Cost, Commercially Available Gaming Console (Wii) for Rehabilitation of an Adolescent With Cerebral Palsy. Phys Ther 2008;88:1196-207. dx.doi.org/10.2522/ptj.20080062

Sharan D, Ajeesh PS, Rameshkumar R, Mathankumar M, Paulina RJ, Manjula M. Virtual reality based therapy for post operative rehabilitation of children with cerebral palsy. Work 2012;41:3612-5. dx.doi.org/10.3233/ WOR-2012-0667-3612

Bonomo LMM, Castro VC, Ferreira DM, Miyamoto ST. Hidroterapia na aquisição da funcionalidade de crianças com Paralisia Cerebral. Rev Neurocienc 2007;15:125-30.

Arroyo CT, Oliveira SRG. Atividade aquática e a psicomotricidade de crianças com paralisia cerebral. Motriz 2007;13:97-105.

Brianeze ACGS, Cunha AB, Peviani SM, Miranda VCR, Tognetti VBL, Rocha NACF, et al. Efeito de um programa de fisioterapia funcional em crianas com paralisia cerebral associado a orientações aos cuidadores: estudo preliminar. Fisioter Pesq 2009;16:40-5.

Palácio SG, Ferdinande AKS, Gnoatto FC. Análise do desempenho motor de uma criança com hemiparesia espástica pré e pós-tratamento fisioterapêutico: estudo de caso. Cienc Cuid Saúde 2008;7:127-31. dx.doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v7i0.6583

Santos PF, Cunha MCB, Franco RC. Estimulação e aquisição do controle cervical e do rolar por meio do método Halliwick associado ao conceito Bobath, em crianças com atraso motor. Fisioter Bras 2006;7:224-8.

Tsorlakis N, Evaggelinou C, Grouios G, Tsorbatzoudis C. Effect of intensive neurodevelopmental treatment in gross motor function of children with cerebral palsy. Dev Med Child Neurol 2004;46:740-5. dx.doi.org/10.1111/j.1469-8749.2004.tb00993.x

Retarekar R, Fragala-Pinkham MA, Townsend EL. Effects of aquatic aerobic exercise for a child with cerebral palsy: Single-Subject Design. Pediatr Phys Ther 2009;21:336-44. dx.doi.org/10.1097/PEP.0b013e3181beb039

Downloads

Publicado

2015-03-31

Como Citar

Martins, L. G., Rocha, L. P. B., Veris, T. C. R. A., Souza, J. da S., Prudente, C. O. M., & Ribeiro, M. F. M. (2015). Efeitos da reabilitação virtual, conceito Bobath e terapia aquática em crianças com paralisia cerebral. Revista Neurociências, 23(1), 68–73. https://doi.org/10.34024/rnc.2015.v23.8049

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-06
Publicado: 2015-03-31

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)