Função muscular ventilatória em hemiparéticos por acidente vascular cerebral agudo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2022.v30.13136

Palavras-chave:

hemiparéticos, pico de fluxo expiratório, manovacuometria

Resumo

Introdução. O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidades no mundo. Entre as alterações geradas pela doença está a hemiparesia, que além de causar alterações motoras, pode gerar alterações de função respiratória, causando impactos sobre a qualidade de vida dos pacientes. Objetivo. Avaliar a função muscular ventilatória em indivíduos hemiparéticos por AVC em fase aguda e sua associação com variáveis que expressam limitações funcionais motoras. Método. Trata-se de um estudo transversal e descritivo. Amostra por livre demanda, envolvendo 30 pacientes, no período de abril a setembro de 2021. As avaliações foram compostas por testes e escalas específicas para funcionalidade, mobilidade e funções respiratórias, através do Timed Up and Go Test (TUGT), 5-repetition sit-to-stand test (5xSTS), Peak Flow (PF) e a manovacuometria. Resultados. Foi obtido uma média de 67,50±30,08 em PIMáx e em PEMáx 75,33±29,48, PFE em 335,67±151,25 foram comparados com os valores preditos e limite inferior de normalidade, não apresentando redução de força muscular respiratória, quando comparada por gênero observou-se que mulheres apresentaram redução dos valores de PIMáx e obteve-se correlações consideradas fracas com funções motoras. Conclusão. O PFE apresentou-se alterado em ambos os gêneros e as mulheres apresentaram valores inferiores da PIMáx correlacionando-se significantemente com as limitações funcionais motoras encontradas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Jandt S, Caballero R, Forgiarini J, Alberto L, Dias A. Correlation between trunk control, respiratory muscle strength and spirometry in patients with stroke: An observational study. Physiother Res Int 2011;16:218-24. http://dx.doi.org/10.1002/pri.495

Meneghetti CHZ, Figueiredo VE, Guedes CAV, Batistela ACT. Avaliação da força muscular respiratória em indivíduos acometidos por Acidente Vascular Cerebral. Rev Neurocienc 2011;19:56-60. https://doi.org/10.34024/rnc.2011.v19.8398

Albuquerque SC, Silva MLN, Junior RRS, Gomes LER, Martins IRT, Silva AAB. Avaliação do pico de fluxo expiratório em indivíduos após acidente vascular cerebral – AVC. FisiSenectus 2020;8:155-68. https://doi.org/10.22298/rfs.2020.v8.n1.5755

Santos RS, Dall’alba SCF, Forgiarini SGI, Rossato D, Dias AS, Forgiarini Júnior A. Relationship between pulmonary function, functional independence, and trunk control in patients with stroke. Arq Neuropsiquiatr 2019;77:387-92. http://dx.doi.org/10.1590/0004-282x20190048

Zaleski TDP, Camera F, Wisniewski E, Wisniewski M. Avaliação da força muscular respiratória e função pulmonar em indivíduos com acidente vascular cerebral. Perspectiva 2018;42:15-22. https://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/1005_655.pdf

Lee K, Park D, Lee G. Progressive respiratory muscle training for improving trunk stability in chronic stroke survivors: a pilot randomized controlled trial. J Stroke Cerebrovasc Dis 2019;28:1200-11. http://dx.doi.org/10.1016/j.jstrokecerebrovasdis.2019.01.008

Harraf F, Ward K, Man W, Rafferty G, Mills K, Polkey M, et al. Transcranial magnetic stimulation study of expiratory muscle weakness in acute ischemic stroke. Neurology 2008;71:2000-7. https://doi.org/10.1212/01.wnl.0000336927.30977.56

Nagato AC, Nunes LAS, Dourado VA, Diniz MF, Silva MAS, Dornelas G, et al. Correlação entre a pressão expiratória máxima (PEmáx) e pico de fluxo expiratório máximo (PFE) em indivíduos saudáveis. Rev Int Est Exp 2012;4:7-15.

https://periodicos.ufjf.br/index.php/riee/article/view/23989

Roberts MH, Mapel DW. Limited Lung Function: Impact of Reduced Peak Expiratory Flowon Health Status, Health-CareUtilization, and Expected Survival in OlderAdults. Am J Epidemiol 2012;176:127-34. https://doi.org/10.1093/aje/kwr503

Santos LV, Eichinger FLF, Noveletto F, Soares AV, Silva HE. Importância da avaliação funcional respiratória e motora em pacientes hemiparéticos por acidente vascular cerebral. Rev Neurocienc 2020;28:1-22. https://doi.org/10.34024/rnc.2020.v28.10013

Silva SM, Corrêa JCF, Silva FC, Sampaio LMM, Corrêa FI. Comparação da força muscular respiratória entre idosos após acidente vascular cerebral. Acta Fisiatr 2013;20:20-3. https://doi.org/10.5935/0104-7795.20130004

Pessoa IMBS, Houri Neto M, Montemezzo LA, Silva LAM, Andrade AD, Parreira VF. Predictive equations for respiratory muscle strength according to international and Brazilian guidelines. Braz J Phys Ther 2014;18:410-8. http://dx.doi.org/10.1590/bjpt-rbf.2014.0044

Neder JA, Andreoni S, Lerario MC, Nery LE. Reference values for lung function tests: II. Maximal respiratory pressures and voluntary ventilation. Braz J Med Biol Res 1999;32:719-27. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-879X1999000600007

Podsiadlo D, Richardson S. The timed up and go: a test of basic functional, ability for frail elderly persons. J Am Geriatr Soc 1991;39:142-8. http://dx.doi.org/10.1111/j.1532-5415.1991.tb01616.x

Melo TA, Duarte ACM, Bezerra TS, França F, Soares NS, Brito D. Teste de Sentar-Levantar Cinco Vezes: segurança e confiabilidade em pacientes idosos na alta da unidade de terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva 2019;31:27-33. https://doi.org/10.5935/0103-507X.20190006

Mukaka MM. Statistics corner: A guide to appropriate use of correlation coefficient in medical research. Malawi Med J 2012;24:69-71. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23638278

Souza RB. Pressões respiratórias estáticas máximas. J Pneumol 2002;28:155-65. https://cdn.publisher.gn1.link/jornaldepneumologia.com.br/pdf/Suple_137_45_88_Pressoes_respiratorias_estaticas_maximas.pdf

Leiner GC, Abramowitz S, Small MJ, Stenby VB, Lewis WA. Expiratory peak flow rate. Standard values for normal subjects. Use as a clinical test of ventilatory function. Am Rev Respir Dis 1963;88:644-51. https://doi.org/10.1164/arrd.1963.88.5.644

Hammond MD, Bauer KA, Sharp JT, Rocha RD. Respiratory muscle strength in congestive heart failure. Chest 1990;98:1091-4. https://doi.org/10.1378/chest.98.5.1091

Andersson ÅG, Kamwendo K, Seiger Å, Appelros P. How to identify potential fallers in a stroke unit: validity indexes of four test methods. J Rehabil Med 2006;38:186-91.

http://dx.doi.org/10.1080/16501970500478023

Mong Y, Teo TW, Ng SS. 5- repetition sit-to-stand test in subjects with chronic stroke: reliability and validity. Arch Phys Med Rehabil 2010;91:407-13. https://doi.org/10.1016/j.apmr.2009.10.030

Cruz-Jentoft AJ, Baeyens JP, Bauer JM, Boirie Y, Cederholm T, Landi F, et al. Sarcopenia: European consensus on definition and diagnosis: Report of the European Working Group on Sarcopenia in Older People. Age Aging 2010;39:412–23.

https://doi.org/10.1093/ageing/afq034

Costa D, Gonçalves HA, Lima LP, Ike D, Cancelliero KM, Montebelo MIL. Novos valores de referência para pressões respiratórias máximas na população brasileira. J Bras Pneumol 2010;36:306-12. https://doi.org/10.1590/S1806-37132010000300007

Bohannon RW. Reference values for the timed up and go test: a descriptive meta-analysis. J Geriatr Phys Ther 2006;29:64-8. http://dx.doi.org/10.1519/00139143-200608000-00004

Filha MCN, Mascarenhas L, Messias D, Furtado C, Dias C, Dantas MC, et al. Stroke Severity and Maximum Inspiratory Pressure are Independently Associated with Functional Mobility in After Stroke Individuals. J Stroke Cerebrovas Dis 2020;29:105375. https://doi.org/10.1016/j.jstrokecerebrovasdis.2020.105375

Reis L, Moreira J, Duarte S. Risk of falling, respiratory and functional capacity in elderly residents in institutions of long stay. Rev Neurocienc 2015;23:397-404. https://doi.org/10.4181/RNC.2015.23.03.1071.08p

Silva GP. Teste de sentar e levantar como preditor de sarcopenia em DPOC moderado (Dissertação). Diamantina: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri; 2019. http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/2266

Tiburcio RH, Rebelatto JR, Silva KR, Cipriano GFB, Vilaça KHC. Associação entre desempenho muscular físico, força muscular respiratória e capacidade funcional de idosos na comunidade. Geriatr Gerontol Aging 2012;6:378-85.

https://cdn.publisher.gn1.link/ggaging.com/pdf/v6n4a10.pdf

Downloads

Publicado

2022-11-08

Como Citar

Naranjo Quijada, D., William Otero, D. ., Paula Marcelino de Aquino, A., Cadorin de Castilho, B., Maria Klitzke dos Santos, F., & Eckermann da Silva, H. (2022). Função muscular ventilatória em hemiparéticos por acidente vascular cerebral agudo. Revista Neurociências, 30, 1–20. https://doi.org/10.34024/rnc.2022.v30.13136

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2021-12-15
Aceito: 2022-07-28
Publicado: 2022-11-08

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.