Velocidade de marcha, força muscular e atividade mioelétrica em portadores de Esclerose Múltipla
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2007.v15.10287Palavras-chave:
Esclerose Múltipla, Marcha, EletromiografiaResumo
Introdução. A Esclerose Múltipla (ME) é uma desordem neurológica progressiva degenerativa da bainha de mielina, que compromete a substância branca do Sistema Nervoso Central, afetando o controle motor, principalmente a marcha. O objetivo deste trabalho foi avaliar pacientes portadores de EM a fim de estabelecer a correlação entre o recrutamento muscular, força e a velocidade de marcha, comparado a um grupo controle. Método. Para o grupo experimental foram selecionados 7 indivíduos portadores de EM, e o grupo controle formado de 7 indivíduos saudáveis. Foi utilizada uma plataforma de 10m, mensurada a velocidade de marcha, além do recrutamento do músculo tibial anterior durante a mesma. Resultados. Observou-se redução importante na velocidade de marcha auto-selecionada e acelerada (p=0,017 e 0,009) e aumento significativo no recrutamento muscular durante a marcha auto-selecionada e acelerada (p<0,001) no grupo experimental, quando comparado a um grupo controle. Houve relação entre força muscular e velocidade de marcha. Conclusão. Conclui-se que há redução significativa da velocidade de marcha de pacientes portadores de EM quando comparada a um grupo controle, além de um recrutamento maior do músculo tibial anterior pelo grupo experimental. Baseado nos resultados sugere-se analisar demais parâmetros tais como, tônus muscular, goniometria eletrônica e momento de ação do músculo tibial anterior, bem como dos demais músculos sinergistas da marcha.
Downloads
Métricas
Referências
2. Frzovic D, Morris ME, Vowels L. Clinical tests of standing balance: performance of persons with multiple sclerosis. Arch Phys Med Rehabil 2000;81:215-221.
3. Debolt LS, McCubbin JA. The effects of home-based resistance exercise on balance, power, and mobility in adults with multiple sclerosis. Arch Phys Med Rehabil 2004;85:290-297.
4. White LJ, McCoy SC, Castelanno V, Gutierrez G, Stevens JE, Walter GA, et al. Resistence Training Improves Strength and Functional Capacity in Persons With Multiple Sclerosis. Multiple Sclerosis 2004;668-674.
5. McConvey J, Bennett SE. Reliability of the dynamic gait index in individuals with multiple sclerosis. Arch Phys Med Rehabil 2005;86:130-133.
6. Morris ME, Cantwell C, Vowels L, Dodd K. Changes in gait and fatigue from morning to afternoon in people with multiple sclerosis. J Neurol Neurosurg Psychiatr 2002;72:361-365.
7. Madonna MG, Holland NJ, Levison PW. The value of physical therapy in improving gait in multiple sclerosis: A research desing. Rehabil Nurs 1985; 77:32-34.
8. Shumway-Cook A, Woollacott MH. Controle motor: teoria e aplicações práticas. São Paulo: Ed Manole, 2003, 592p.
9. Benedetti MG, Piperno R, Simoncino L, Bonato P, Tonini A, Giannini S. Gait abnormalities in minimally impaired multiple sclerosis patients. Multiple Sclerosis 1999;5:363-368.
10. Holden MK, Gill KM, Magliozzi MR. Gait Assessment for Neurologically Impaired Pacients. Standards for Outcome Assessment. Phys Ther 1986;66:1530-1539.
11. Bohannon RW. Comfortable and maximum walking speed of adults aged 20 to 79 years: reference values and determinants. Age Ageing 1997;26:15-19.
12. Cram JR, Kasman GS. Introduction to Surface Electromyography. Gaithersburg: Ed. Aspen Publicaton, 1998, 408p.
13. Kendall EM, Provance PG. Músculos Provas e Funções. 4ª edição, São Paulo: Ed Manole, 1995; p.200-202.
14. Albrecht H, Wotzel C, Erasmus LP, Kleinpeter M, Koing N, Pollmann W. Day-to-day of Maximum Walking Distance in MS Patients can Mislead to relevant changes in the Expanded Disability Scale (EDSS): averge walkin speed in a more constant parameter. Multiple Sclerosis. 2001; 7:107-109.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Publicado: 2007-06-30