Paralisia cerebral Aspectos Fisioterapêuticos e Clínicos

Autores

  • Jaqueline Maria Resende Silveira Leite Fisioterapeuta, Professora do Centro Universitário de Lavras
  • Gilmar Fernandes do Prado

DOI:

https://doi.org/10.4181/RNC.2004.12.41

Palavras-chave:

Paralisia Cerebral, Espasticidade, Tratamento, Reabilitação

Resumo

A paralisia cerebral congrega um grupo de afecções permanentes do sistema nervoso central sem caráter progressivo e de instalação no período neonatal. Há várias abordagens terapêuticas com possíveis benefícios ao paciente com paralisia cerebral, porém poucas embasadas em evidências científicas indiscutíveis. A abordagem fisioterapêutica teria a finalidade de preparar a criança para uma função, manter ou aprimorar as já existentes, atuando sempre de forma a adequar a espasticidade. Entretanto, o prognóstico da paralisia cerebral depende evidentemente do grau de dificuldade motora, da intensidade de retrações e deformidades esqueléticas e da disponibilidade e qualidade da reabilitação. Este artigo revisa aspectos clínicos da paralisia cerebral, discutindo a fisioterapia e as diversas abordagens terapêuticas utilizadas.

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Publicado

2004-03-31

Como Citar

Leite, J. M. R. S., & Prado, G. F. do. (2004). Paralisia cerebral Aspectos Fisioterapêuticos e Clínicos. Revista Neurociências, 12(1), 41–45. https://doi.org/10.4181/RNC.2004.12.41

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-05
Publicado: 2004-03-31

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