Combinações de Técnicas de Fisioterapia no Tratamento de Pacientes com Esclerose Múltipla:

Série de Casos

Autores

  • Gabriela Caetano Pereira Graduanda em Fisioterapia pelo UNIPAM, MG, Patos de Minas-MG, Brasil.
  • Thiago Henrique Ferreira Vasconcellos Graduado em Psicologia pelo UNIPAM, MG, Patos de Minas-MG, Brasil.
  • Célio Marcos dos Reis Ferreira Professor Doutor do curso de Fisioterapia e Educação Física do UNIPAM, MG, Coordenador do laboratório de Neurociências do UNIPAM, MG, Patos de Minas-MG, Brasil.
  • Dulcinéa Gonçalves Teixeira Professora Adjunta I do UNIPAM, MG, Pós-doutoranda em neurociências, Doutora em Anatomia de Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo, São Paulo-SP, Mestre em Anatomia de Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo, São Paulo-SP, Farmacêutica graduada pelo UNIPAM, MG, Patos de Minas-MG, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.4181/RNC.2012.20.709.11p

Palavras-chave:

Esclerose Múltipla, Fisioterapia, Neurologia

Resumo

Objetivo. Avaliar a eficácia do tratamento fisioterapêutico no tocan­te à qualidade de vida (QV), fadiga, independência funcional para realização de atividades de vida diária (AVDs), amplitude de movi­mento (ADM), força muscular, equilíbrio e marcha em pacientes com esclerose múltipla (EM). Método. Estudo longitudinal descriti­vo quantitativo desenvolvido com 4 indivíduos do gênero feminino, com faixa etária de 33 a 53 anos, realizado em domicílio uma vez por semana, por um período de 60 minutos, totalizando 30 sessões para cada paciente. A Escala de Determinação Funcional da Qualidade de Vida na esclerose múltipla (DEFU), Escala Modificada do Impacto da Fadiga (MFIS), Índice de Barthel, Goniometria, Teste Manual Mus­cular (TMM), Equiscala, e a Avaliação Cinemática da Marcha foram aplicadas em três avaliações (sessões 0, 15 e 30). Os testes de Fried­man e de Dunn através do programa de software “Graphpad InStat” foram utilizados como análise estatística. Resultados. Houve melhora na ADM, força muscular, equilíbrio e marcha após as 30 sessões, po­rém sem resultados significativos na avaliação da décima quinta sessão. Conclusão. As técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva e os exercícios de Frenkel são eficazes no tratamento das pacientes com EM, sendo necessário um maior tempo de intervenção para melhores resultados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Kalb RC. Esclerose Múltipla: Perguntas e Respostas. São Paulo: Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, 2000, 477p.

Frankel D. Esclerose Múltipla. In: Umpred DA. Reabilitação neurológica. São Paulo: Manole, 2004, p.627-47.

Lublin FD, Reingold SC. Defining the clinical course of multiple sclerosis. Neurology 1996;46:907-11.

Mendes MF, Balsimelli S, Stangehaus G, Tilbery CP. Validação de Escala de Determinação Funcional da Qualidade de Vida na Esclerose Múltipla para a língua portuguesa. Arq Neuro-Psiquiatr 2004;62:108-13. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2004000100019

Multiple Sclerosis Council for Clinical Practice Guidelines. Fatigue and Multiple Sclerosis. Washington DC: Paralysed Veterans of America, 1998, 46p.

Mahoney FI, Barthel D. Functional evaluation: The Barthel Index. Md Med J 1965;14:56-61.

Marques AP. Manual de Goniometria. 2.ed. Barueri: Manole, 2003, 96p.

Reese NB. Testes de função muscular e sensorial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, 520p.

Almeida SRM, Loureiro AB, Maki T. Equiscala: versão brasileira e estudo de confiabilidade e validade da Equiscale. Fisioter Pesq 2008;15:266-72.

Stevenson TJ, Garland J. Standing balance during internally produced perturbations in subjects with hemiplegia: validation of the balance scale. Arch Phys Med Rehabil 1996;77:656-62. http://dx.doi.org/10.1016/S0003-9993(96)90004-0

Tesio L, Perucca L, Franchignoni FP, Battaglia MA. A short measure of balance in multiple sclerosis: validation through Rasch analysis. Funct Neurol 1997;12:255-65.

Almeida SEM, Bensuaski K, Cacho EWA, Oberg TD. Eficiência do treino de equilíbrio na esclerose múltipla. Fisioterapia e Movimento 2007;20:41-8.

O’Sullivan SB, Schmitz TJ. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 2.ed. São Paulo: Manole, 2004, 1200p.

Adler SS, Beckeres D, Buck, M. PNF: Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva: um guia ilustrado. 2. ed. Barueri: Manole, 2007, 401p.

De Sousa LH, Worthington JA. The effect of long-term physiotherapy on disability in multiple sclerosis patients. In: Clifford RF, Jones R. Multiple Sclerosis: immunological, diagnostic and therapeutic aspects. London & Paris: John Libbey, 1987, p.155-64.

Rodrigues FI, Nielson MBP, Marinho AR. Avaliação da fisioterapia sobre o equilíbrio e a qualidade de vida em pacientes com esclerose múltipla. Rev Neurocienc 2008;16:269-74.

Hakim EA, Bakheit AMO, Bryant TN, Roberts MWH, McIntosh-Michaelis AS, Spackman AJ, et al. The social impact of multiple sclerosis – a study of 305 patients and their relatives. Disabil Rehabil 2000;22:288-93. http://dx.doi.org/10.1080/096382800296755

Ford HL, Gerryoe E, Johnsin MH, Tennant A. Health status and quality of life of people whit multiple sclerosis. Disabil Rehabil 2001;23:516-21. http://dx.doi.org/10.1080/09638280010022090

Umphred DA. Reabilitação Neurológica. 4. ed. Barueri: Manole, 2004, 1168p.

Mendes MF, Tilbery HP, Balsimell S, Felipe E, Moreira MA, Barão-Cruz AM. Fadiga na forma remitente recorrente da esclerose múltipla. Arq Neuro- Psiquiatr 2000;58:471-5. http://dx.doi.org/10.1590/S0004282X2000000300012

Debolt LS, Mccubbin JA. The effect of home-based resistance exercise on balance, power, and mobility in adults with multiple sclerosis. Arch Phys Med Rehabil 2004;85:290-7. http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2003.06.003

White LJ, Dressendorfer RH. Exercise and multiple sclerosis. Sports Med 2004;34:1077-100. http://dx.doi.org/10.2165/00007256-200434150-00005

Furtado OLPC, Tavares MCGCF. Proposta de exercícios resistidos para pessoas com esclerose múltipla: um estudo de caso. Act Fisiat 2007;14:111-16.

Alexander JA, Costello E. Physical and surgical therapy. In: Scheinberg LC, Holland NJ. Multiple Sclerosis: a guide for patients and their families. New York: Raven Press, 1987, p.79-107.

Odeen I. Reduction of muscular hypertonus by long-term muscle stretch. Scand J Rehab Med 1981;13:93-99.

Lenman JAR, Tulley FM, Vrbová G. Muscle fatigue in some neurological conditions. Muscle Nerve 1989;12:938-42. http://dx.doi.org/10.1002/mus.880121111

Rice CL, Vollmer T, Bigland-Ritchie B. Neuromuscular responses of patients with multiple sclerosis. Muscle Nerve 1992;15:1123-32. http://dx.doi.org/10.1002/mus.880151011

Wiles CM, Newcombe RG, Fuller KJ, Shaw S, Furnival-Doran J, Pickersgill TP, et al. Controlled randomized crossover trial of the effects of physiotherapy on mobility in chronic multiple sclerosis. J of Neurol Neurosurgery and Psychiatry 2001;70:174-79. http://dx.doi.org/10.1136/jnnp.70.2.174

Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva na marcha atáxica em paciente com esclerose múltipla – uma proposta fisioterapêutica (endereço na Internet). Brasil: Rodrigues TC. (última atualização: 11/2006; citado em: 02/2010). Disponível em: http://www.fag.edu.br/tcc/2006/Fisioterapia/facilitacao_neuromuscular_proprioceptiva_na_marcha_ataxica_em_paciente_com_esclerose_multipla_uma_proposta_fisioterapeutica.pdf

Armutlu K, Karabudak R, Nurlu G. Physiotherapy aproaches in the treatment of ataxic multiple sclerosis: A pilot study. Neurorehabilitation and Neural Repair 2001;15:203-11. http://dx.doi.org/10.1177/154596830101500308

Downloads

Publicado

2012-12-31

Como Citar

Pereira, G. C., Vasconcellos, T. H. F., Ferreira, C. M. dos R., & Teixeira, D. G. (2012). Combinações de Técnicas de Fisioterapia no Tratamento de Pacientes com Esclerose Múltipla:: Série de Casos. Revista Neurociências, 20(4), 494–504. https://doi.org/10.4181/RNC.2012.20.709.11p

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-22
Publicado: 2012-12-31

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)