Combinações de Técnicas de Fisioterapia no Tratamento de Pacientes com Esclerose Múltipla:
Série de Casos
DOI:
https://doi.org/10.4181/RNC.2012.20.709.11pPalavras-chave:
Esclerose Múltipla, Fisioterapia, NeurologiaResumo
Objetivo. Avaliar a eficácia do tratamento fisioterapêutico no tocante à qualidade de vida (QV), fadiga, independência funcional para realização de atividades de vida diária (AVDs), amplitude de movimento (ADM), força muscular, equilíbrio e marcha em pacientes com esclerose múltipla (EM). Método. Estudo longitudinal descritivo quantitativo desenvolvido com 4 indivíduos do gênero feminino, com faixa etária de 33 a 53 anos, realizado em domicílio uma vez por semana, por um período de 60 minutos, totalizando 30 sessões para cada paciente. A Escala de Determinação Funcional da Qualidade de Vida na esclerose múltipla (DEFU), Escala Modificada do Impacto da Fadiga (MFIS), Índice de Barthel, Goniometria, Teste Manual Muscular (TMM), Equiscala, e a Avaliação Cinemática da Marcha foram aplicadas em três avaliações (sessões 0, 15 e 30). Os testes de Friedman e de Dunn através do programa de software “Graphpad InStat” foram utilizados como análise estatística. Resultados. Houve melhora na ADM, força muscular, equilíbrio e marcha após as 30 sessões, porém sem resultados significativos na avaliação da décima quinta sessão. Conclusão. As técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva e os exercícios de Frenkel são eficazes no tratamento das pacientes com EM, sendo necessário um maior tempo de intervenção para melhores resultados.
Downloads
Métricas
Referências
Kalb RC. Esclerose Múltipla: Perguntas e Respostas. São Paulo: Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, 2000, 477p.
Frankel D. Esclerose Múltipla. In: Umpred DA. Reabilitação neurológica. São Paulo: Manole, 2004, p.627-47.
Lublin FD, Reingold SC. Defining the clinical course of multiple sclerosis. Neurology 1996;46:907-11.
Mendes MF, Balsimelli S, Stangehaus G, Tilbery CP. Validação de Escala de Determinação Funcional da Qualidade de Vida na Esclerose Múltipla para a língua portuguesa. Arq Neuro-Psiquiatr 2004;62:108-13. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2004000100019
Multiple Sclerosis Council for Clinical Practice Guidelines. Fatigue and Multiple Sclerosis. Washington DC: Paralysed Veterans of America, 1998, 46p.
Mahoney FI, Barthel D. Functional evaluation: The Barthel Index. Md Med J 1965;14:56-61.
Marques AP. Manual de Goniometria. 2.ed. Barueri: Manole, 2003, 96p.
Reese NB. Testes de função muscular e sensorial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, 520p.
Almeida SRM, Loureiro AB, Maki T. Equiscala: versão brasileira e estudo de confiabilidade e validade da Equiscale. Fisioter Pesq 2008;15:266-72.
Stevenson TJ, Garland J. Standing balance during internally produced perturbations in subjects with hemiplegia: validation of the balance scale. Arch Phys Med Rehabil 1996;77:656-62. http://dx.doi.org/10.1016/S0003-9993(96)90004-0
Tesio L, Perucca L, Franchignoni FP, Battaglia MA. A short measure of balance in multiple sclerosis: validation through Rasch analysis. Funct Neurol 1997;12:255-65.
Almeida SEM, Bensuaski K, Cacho EWA, Oberg TD. Eficiência do treino de equilíbrio na esclerose múltipla. Fisioterapia e Movimento 2007;20:41-8.
O’Sullivan SB, Schmitz TJ. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 2.ed. São Paulo: Manole, 2004, 1200p.
Adler SS, Beckeres D, Buck, M. PNF: Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva: um guia ilustrado. 2. ed. Barueri: Manole, 2007, 401p.
De Sousa LH, Worthington JA. The effect of long-term physiotherapy on disability in multiple sclerosis patients. In: Clifford RF, Jones R. Multiple Sclerosis: immunological, diagnostic and therapeutic aspects. London & Paris: John Libbey, 1987, p.155-64.
Rodrigues FI, Nielson MBP, Marinho AR. Avaliação da fisioterapia sobre o equilíbrio e a qualidade de vida em pacientes com esclerose múltipla. Rev Neurocienc 2008;16:269-74.
Hakim EA, Bakheit AMO, Bryant TN, Roberts MWH, McIntosh-Michaelis AS, Spackman AJ, et al. The social impact of multiple sclerosis – a study of 305 patients and their relatives. Disabil Rehabil 2000;22:288-93. http://dx.doi.org/10.1080/096382800296755
Ford HL, Gerryoe E, Johnsin MH, Tennant A. Health status and quality of life of people whit multiple sclerosis. Disabil Rehabil 2001;23:516-21. http://dx.doi.org/10.1080/09638280010022090
Umphred DA. Reabilitação Neurológica. 4. ed. Barueri: Manole, 2004, 1168p.
Mendes MF, Tilbery HP, Balsimell S, Felipe E, Moreira MA, Barão-Cruz AM. Fadiga na forma remitente recorrente da esclerose múltipla. Arq Neuro- Psiquiatr 2000;58:471-5. http://dx.doi.org/10.1590/S0004282X2000000300012
Debolt LS, Mccubbin JA. The effect of home-based resistance exercise on balance, power, and mobility in adults with multiple sclerosis. Arch Phys Med Rehabil 2004;85:290-7. http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2003.06.003
White LJ, Dressendorfer RH. Exercise and multiple sclerosis. Sports Med 2004;34:1077-100. http://dx.doi.org/10.2165/00007256-200434150-00005
Furtado OLPC, Tavares MCGCF. Proposta de exercícios resistidos para pessoas com esclerose múltipla: um estudo de caso. Act Fisiat 2007;14:111-16.
Alexander JA, Costello E. Physical and surgical therapy. In: Scheinberg LC, Holland NJ. Multiple Sclerosis: a guide for patients and their families. New York: Raven Press, 1987, p.79-107.
Odeen I. Reduction of muscular hypertonus by long-term muscle stretch. Scand J Rehab Med 1981;13:93-99.
Lenman JAR, Tulley FM, Vrbová G. Muscle fatigue in some neurological conditions. Muscle Nerve 1989;12:938-42. http://dx.doi.org/10.1002/mus.880121111
Rice CL, Vollmer T, Bigland-Ritchie B. Neuromuscular responses of patients with multiple sclerosis. Muscle Nerve 1992;15:1123-32. http://dx.doi.org/10.1002/mus.880151011
Wiles CM, Newcombe RG, Fuller KJ, Shaw S, Furnival-Doran J, Pickersgill TP, et al. Controlled randomized crossover trial of the effects of physiotherapy on mobility in chronic multiple sclerosis. J of Neurol Neurosurgery and Psychiatry 2001;70:174-79. http://dx.doi.org/10.1136/jnnp.70.2.174
Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva na marcha atáxica em paciente com esclerose múltipla – uma proposta fisioterapêutica (endereço na Internet). Brasil: Rodrigues TC. (última atualização: 11/2006; citado em: 02/2010). Disponível em: http://www.fag.edu.br/tcc/2006/Fisioterapia/facilitacao_neuromuscular_proprioceptiva_na_marcha_ataxica_em_paciente_com_esclerose_multipla_uma_proposta_fisioterapeutica.pdf
Armutlu K, Karabudak R, Nurlu G. Physiotherapy aproaches in the treatment of ataxic multiple sclerosis: A pilot study. Neurorehabilitation and Neural Repair 2001;15:203-11. http://dx.doi.org/10.1177/154596830101500308
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Publicado: 2012-12-31