Evolução clínica da Doença de Pompe de início tardio: relato de caso

Autores

  • Leonardo Cortez Guerra Centro Universitário Padre Albino (UNIFIPA)
  • Bruna Orbite Garcia Faculdade Ceres (FACERES)
  • Maria da Penha Ananias Morita
  • Fernanda Aparecida Novelli Sanfelice

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2022.v30.14045

Palavras-chave:

Doença de Depósito de Glicogênio Tipo II, Doença de Pompe, Terapia de Reposição Enzimática, Relato de caso, Assistência médica

Resumo

Introdução. A doença de Pompe é uma miopatia metabólica hereditária devido à deposição de glicogênio lisossomal na ausência ou redução da atividade da enzima maltase ácida. A prevalência mundial da doença varia de 1:40.000 a 1:200.000 e afeta crianças e adultos. Objetivo. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso de um paciente diagnosticado com a forma tardia da doença de Pompe. Relato do Caso. Paciente do sexo feminino, 44 ​​anos, iniciou os sintomas da doença de Pompe aos 14 anos, apresentando dificuldade de deambulação e quedas frequentes. A doença foi diagnosticada três anos depois. Aos 44 anos e em uso de terapia de reposição enzimática há 12 anos, o quadro clínico evoluiu para tetraplegia e comprometimento da musculatura respiratória e orofacial. Conclusão. Apesar do uso da TRE e o cuidado realizado por uma equipe multidisciplinar, a paciente evoluiu com um desfecho clínico desfavorável. Então, o diagnóstico precoce, o nível de atividade enzimática e a resposta ao tratamento com reposição enzimática são essenciais para o prognóstico da doença.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Kohler L, Puertollano R, Raben N. Pompe Disease: From Basic Science to Therapy. Neurotherapeutics 2018;15:928-42.

https://doi.org/10.1007/s13311-018-0655-y

Schoser B, Stewart A, Kanters S, Hamed A, Jansen J, Chan K, et al. Survival and long-term outcomes in late-onset Pompe disease following alglucosidase alfa treatment: a systematic review and meta-analysis. J Neurol 2017;264:621-30.

https://doi.org/10.1007/s00415-016-8219-8

Disease AWGoMoP, Kishnani PS, Steiner RD, Bali D, Berger K, Byrne BJ, et al. Pompe disease diagnosis and management guideline. Genet Med 2006;8:267-88.

https://doi.org/10.1097/01.gim.0000218152.87434.f3

Loscher WN, Huemer M, Stulnig TM, Simschitz P, Iglseder S, Eggers C, et al. Pompe disease in Austria: clinical, genetic and epidemiological aspects. J Neurol 2018;265:159-64.

https://doi.org/10.1007/s00415-017-8686-6

Vanherpe P, Fieuws S, D'Hondt A, Bleyenheuft C, Demaerel P, De Bleecker J, et al. Late-onset Pompe disease (LOPD) in Belgium: clinical characteristics and outcome measures. Orphanet J Rare Dis 2020;15:83. https://doi.org/10.1186/s13023-020-01353-4

Llerena Junior JC, Nascimento OJ, Oliveira AS, Dourado Junior ME, Marrone CD, Siqueira HH, et al. Guidelines for the diagnosis, treatment and clinical monitoring of patients with juvenile and adult Pompe disease. Arq Neuropsiquiatr 2016;74:166-76.

https://doi.org/10.1590/0004-282X20150194

Musumeci O, la Marca G, Spada M, Mondello S, Danesino C, Comi GP, et al. LOPED study: looking for an early diagnosis in a late-onset Pompe disease high-risk population. J Neurol Neurosurg Psychiatry 2016;87:5-11. https://doi.org/10.1136/jnnp-2014-310164

van der Ploeg AT, Clemens PR, Corzo D, Escolar DM, Florence J, Groeneveld GJ, et al. A randomized study of alglucosidase alfa in late-onset Pompe's disease. N Engl J Med 2010;362:1396-406. https://doi.org/10.1056/NEJMoa0909859

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde; Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde. Protcolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da doença de pompe. Brasília (DF); 2021. (Access: June 15, 2022). Avaliable in: http://conitec.gov.br/images/Protocolos/Publicacoes_MS/PCDT_Doenca_de_Pompe_Final_ISBN.pdf

Musumeci O, Toscano A. Diagnostic tools in late onset Pompe disease (LOPD). Ann Transl Med 2019;7:286.

https://doi.org/10.21037/atm.2019.06.60

Harlaar L, Hogrel JY, Perniconi B, Kruijshaar ME, Rizopoulos D, Taouagh N, et al. Large variation in effects during 10 years of enzyme therapy in adults with Pompe disease. Neurology 2019;93:e1756-67. https://doi.org/10.1212/WNL.0000000000008441

Wenninger S, Gutschmidt K, Wirner C, Einvag K, Montagnese F, Schoser B. The impact of interrupting enzyme replacement therapy in late-onset Pompe disease. J Neurol 2021;268:2943-50.

https://doi.org/10.1007/s00415-021-10475-z

Downloads

Publicado

2022-10-25

Como Citar

Cortez Guerra, L., Orbite Garcia, B. ., Ananias Morita, M. da P. ., & Novelli Sanfelice, F. A. (2022). Evolução clínica da Doença de Pompe de início tardio: relato de caso. Revista Neurociências, 30, 1–10. https://doi.org/10.34024/rnc.2022.v30.14045

Edição

Seção

Relato de Caso
Recebido: 2022-07-06
Aceito: 2022-09-14
Publicado: 2022-10-25