Neurociências no Brasil

Vocação do Pesquisador ou Sobrevivência Acadêmica?

Autores

  • Marco Orsini Médico, Professor Pesquisador da Secretaria de Saúde - Hospital Geral de Nova Iguaçu – HGNI – Universidade Nova Iguaçu – UNIG e do Programa de Mestrado em Ciências da Reabilitação – UNISUAM, Rio de Janeiro-RJ, Brasil;
  • Carlos Henrique Melo Reis Neurologista – Universidade Iguaçu – Nova Iguaçu – Rio de Janeiro, RJ, Médico da Secretaria de Saúde - Hospital Geral de Nova Iguaçu – HGNI – Universidade Nova Iguaçu - UNIG, Nova Iguaçu-RJ, Brasil;
  • Marco Antonio Araújo Leite Neurologista, Doutor em Neurologia – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro-RJ, Brasil;
  • Júlio Guilherme Silva 4.Fisioterapeuta, Professor do Programa de Mestrado em Ciências da Reabilitação - UNISUAM, Rio de Janeiro-RJ, Brasil;
  • Osvaldo JM Nascimento Professor Titular e Coordenador da Pós-Graduação em Neurologia, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro-RJ, Brasil;
  • Clynton Lourenço Corrêa Fisioterapeuta, Professor Adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro-RJ, Brasil;
  • Luciane Bizari Coin de Carvalho Psicóloga, Doutora, Professora Afiliada da Disciplina de Neurologia, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo-SP, Brasil;
  • Marcos RG de Freitas 8.Neurologista, Professor Titular e Chefe do Serviço de Neurologia – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro – RJ, Brasil;
  • Jano Alves de Souza Neurologista, Doutor em Neurologia – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro-RJ, Brasil;
  • Acary Bulle Oliveira 10.Neurologista, Doutor em Neurologia, Universidade Federal de São Paulo-SP, Brasil;
  • Giseli Quintanilha Neurologista, Doutor em Neurologia – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro-RJ, Brasil;
  • Sara Lúcia Silveira de Menezes Fisioterapeuta, Doutora, Professora do Programa de Mestrado em Ciências da Reabilitação, UNISUAM – Centro Universitário Augusto Motta, Bonsucesso, Rio de Janeiro-RJ, Brasil;
  • João Santos Pereira Neurologista, doutor em Neurologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8214

Palavras-chave:

Neurociências, Ciência, Pesquisadores

Resumo

Torna-se extremamente difícil avaliarmos a produção científica em neurociências no Brasil, seja do ponto de vista qualitativo ou quantita­tivo. As pesquisas no Brasil evoluíram consideravelmente nos últimos anos, principalmente do âmbito internacional, fato consumado atra­vés de resultados estampados pelas principais instituições de fomento e nos dados fornecidos pelo Institute for Scientific Information (ISI). O objetivo do presente estudo é o fornecimento de uma discussão provocativa à respeito das diferenças entre o pesquisador por vocação e os pesquisadores voltados aos interesses da indústria e da academia. Dentro do ambiente de competitividade, acreditamos que a vocação do pesquisador deve prevalecer mas, sem dúvida, sofrerá influências várias do mercado de trabalho, com repercussões importantes no pro­cesso decisório profissional. Na atualidade ainda existem lideranças científicas que antes privilegiam interesses pessoais talvez indefensáveis do gozo pelo destaque no mostruário da grei ou tão somente húbris científico que os legítimos processos pedagógicos da construção do saber e das práticas investigativas, prejudicando, destarte, o real po­tencial dos futuros pesquisadores.

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Referências

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Publicado

2013-03-31

Como Citar

Orsini, M., Reis, C. H. M., Leite, M. A. A., Silva, J. G., Nascimento, O. J., Corrêa, C. L., Carvalho, L. B. C. de, Freitas, M. R. de, Souza, J. A. de, Oliveira, A. B., Quintanilha, G., Menezes, S. L. S. de, & Pereira, J. S. (2013). Neurociências no Brasil: Vocação do Pesquisador ou Sobrevivência Acadêmica?. Revista Neurociências, 21(1), 148–154. https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8214

Edição

Seção

Atualização
Recebido: 2019-02-24
Publicado: 2013-03-31

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