Efeitos da Hidroterapia na Capacidade Vital Forçada de Paciente com Esclerose Lateral Amiotrófica
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8173Palavras-chave:
Hidroterapia, Capacidade Vital Forçada, Doenças NeuromuscularesResumo
Objetivo. Avaliar os efeitos de um programa de hidroterapia na capacidade vital forçada de paciente com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Método. Estudo de caso de paciente com diagnóstico de ELA, sexo masculino e 58 anos de idade, que se submeteu a sessões de hidroterapia com ênfase no treinamento dos músculos respiratórios e na mobilidade da caixa torácica, durante 6 meses, 2 vezes por semana, em sessões com duração de 40 minutos. A avaliação da capacidade vital forçada (CVF %) foi realizada com espirômetro, antes, durante e após o programa de hidroterapia. Resultados. A CVF, antes do início do programa foi de 100,7% do predito. Após a realização de 25 sessões de hidroterapia a CVF demonstrada foi de 69% do predito. Ao final, na 49ª sessão a CVF esteve em 55,5%. Conclusão. Apesar da queda da CVF, esperada devido à progressão da doença, o paciente foi capaz de realizar as sessões de hidroterapia sem sinais e/ou sintomas de desconforto respiratório. Sugere-se reprodução do estudo em um número maior de sujeitos, utilizando grupo-controle, com o objetivo de gerar indicadores sobre a interferência na capacidade vital forçada de pacientes portadores de ELA.
Downloads
Métricas
Referências
Van den Berg JP, Kalmijn S, Lindeman E, Veldink JH, de Visser M, Van der Graaff MM, et al. Multidisciplinary ALS care improves quality of life in patients with ALS. Neurology 2005;65:1264-7. http://dx.doi.org/10.1212/01.wnl.0000180717.29273.12
Miller RG, Rosenberg JA, Gelinas DF, Mitsumoto H, Newman D, Sufit R, et al. Practice parameter: the care of the patient with amyotrophic lateral sclerosis (an evidence-based review): report of the Quality Standards Subcommittee of the American Academy of Neurology: ALS Practice Parameters Task Force. Neurology 1999;52(7):1311-23. http://dx.doi.org/10.1212/WNL.52.7.1311
Bertorini TE (ed.). Clinical evaluation and diagnostic tests for neuromuscular disorders. Woburn: Butterworth-Heinemann; 2002, p.50-53.
Bradley WG, Anderson F, Bromberg M, Gutmann L, Harati Y, Ross M, et al. Current management of ALS: comparison of the ALS CARE Database and the AAN Practice Parameter. The American Academy of Neurology. Neurology 2001;57(3):500-4. http://dx.doi.org/10.1212/WNL.57.3.500
Cronin S, Hardiman O, Traynor BJ. Ethnic variation in the incidence of ALS: a systematic review. Neurology 2007;68(13):1002-7. http://dx.doi.org/10.1212/01.wnl.0000258551.96893.6f
Dubrovsky AL, Sica RE. Current treatment pathways in ALS: a South American perspective. Neurology 1999;53(8 Suppl 5):S11-6.
Ruoti RG, Morris DM, Cole AJ. Reabilitação Aquática. São Paulo: Manole, 2000, 463p.
Jakaitis F. Reabilitação e terapia aquática: aspectos clínicos e práticos. São Paulo: Roca, 2007, 282p.
Campion MR. Hidroterapia: princípios e prática. São Paulo: Manole, 2000, 332p.
Schanzer GS, Queiroz SS. Fisioterapia aquática aplicada à neurologia. In: Sacchelli T, Accacio LMP, Radl ALM. Fisioterapia aquática. Barueri: Manole; 2007.p.191-202.
Cunha MCB, Labronici RHDD, Oliveira ASB, Gabbai AA. Relaxamento aquático, em piscina aquecida, realizado pelo método AI CHI: Uma nova abordagem hidroterapêutica para pacientes portadores de doenças neuromusculares. Rev Neurocienc 2000;8:47-49.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Publicado: 2013-09-30