Concordância e tradução para o português do Teste de Habilidade Motora do Membro Superior
THMMS
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2006.v14.8756Palavras-chave:
Reprodutibilidade de Resultados, Acidente cerebrovascular, ReabilitaçãoResumo
Objetivo: O presente estudo tem o objetivo de avaliar a concordância e traduzir para a língua portuguesa o Teste de Habilidade Motora do Membro Superior (THMMS). Método: A tradução foi realizada com base na versão original em inglês - Arm Motor Ability Test (AMAT). Este processo contou com um tradutor e pessoal da área da saúde bilíngüe. Quatro fisioterapeutas participaram de um treinamento teórico-prático para a aplicação da escala. Foram avaliados 10 pacientes com Acidente Vascular Encefálico crônico, através do THMMS, do Mini-Exame do Estado Mental e da Secção do Membro Superior da Escala de Desempenho Físico de Fugl-Meyer (FM). A análise dos dados foi realizada através do coeficiente W de Kendall para a concordância entre os examinadores e o coeficiente de Spearman para avaliar a correlação entre as pontuações da THMMS e a FM, utilizando o nível de significância estatístico de p < 0,05. Resultados: Na tradução para o português do THMMS foi encontrada significativa concordância interobservador para as treze tarefas (p < 0.001) e boa relação entre a THMMS e a FM (rs = 0,8936; p < 0.05). Conclusão: O THMMS é devidamente consistente na avaliação da função do membro superior de indivíduos hemiplégico, facilitando a compreensão e tratamento individualizado.
Downloads
Métricas
Referências
Penta M, Luigi T. The ABILHAND Questionnaire as a Measure of Manual Ability in Chronic Stoke Patients. Stroke 2001: 32(7):1627-1634.
Shumway-Cook A, Woollacott MH. Controle Motor – Teorias e aplicações práticas. 2a ed. Barueri: Manole; 2003.
Van der Lee JH. Constraint-induced therapy for stroke: more of the same or something completely different? Curr Opinion Neurol 2001; 14: 741-744.
Zackoski KM, Dromerick AW, Sahrmann SA, Thach WT, Bastian AJ. How do strength, sensation, spasticty and joint individuation relate to the reaching deficits of people with chronic hemiparesis? Brain 2004; 127: 1035-1046.
Bear GD, Smith MT, Rowe PJ, Masterton L. Standardized physical therapy measurements for assessing impairment and disability following stroke. Phys Med Rehab 2003; 84: 977-981.
Parker VM, Wade DT, Langton Hewer R. Loss of arm function after stroke: measurement, frequency and recovery. Rehab Med 1986; 8: 69-73.
Jebsen RH, Taylor N, Trieshmann RB, Trotter MJ, Howard LA. An objective and standardized test of hand function. Arch Phys Med Rehab 1969; 50: 311-319.
Wolf SL, Lecraw DE, Barton LA, Jann BB. Forced use of hemiplegic upper extremities to reverse the effect of learned nonuse among chronic stroke and head-injured patients. Exp Neurol 1989; 104: 125-132.
Desrosiers J, Hérbert R, Dutil E, Bravo G. Development and reliability of an upper extremity function test for the elderly: the TEMPA. Can J Occup Ther 1993; 60: 9-16.
Kopp B, Kunkel A, Flor H, Platz T, Rose U, Dipl-Psych, et al. The Arm Motor Ability Test: Reliability, Validity and Sensibility to Change of an Instrument for Assessing Disabilities in Activities of Daily Living. Arch Phys Med Rehab 1997; 78: 615-620.
McCulloch K, Cook EW III, Fleming WC, Novack TA, Taub E. A Reliable Test of Upper Extremity ADL Function. Arch Phys Med Rehab 1988; 69: 755.
Folstein S, Folstein M, McHugh PR. “Mini-Mental State”. A practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician. J Phsychiat 1975; 12: 189-198.
Cacho EWA, Melo FRLV, Oliveira R. Avaliação da Recuperação motora de pacientes hemiplégicos através do protocolo de desempenho físico de FuglMeyer. Rev Neurociências 2004; 12 (2): 94-102. Errata 2004; 12 (4): 221.
Chae J. Labatia I, Yang G. Upper limb motor function in hemiparesis: Concurrent validity of the arm motor ability test. Am J Phys Med Rehabil 2003; 82: 1-8.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Publicado: 2006-06-30