Avaliação das atividades da ABRELA:

orientações oferecidas, expectativas atingidas?

Autores

  • Isabela Pessa Anequini Fisioterapeutas – UNIFESP/EPM
  • Juliana Brito Pallesi Fisioterapeutas – UNIFESP/EPM
  • Élica Fernandes Assistente social, mestranda – UNIFESP/EPM
  • Francis Meire Fávero Fisioterapeuta, mestre – UNIFESP/EPM
  • Sissy Veloso Fontes Fisioterapeuta, doutora – UNIFESP/EPM
  • Abrahão Augusto Juviniano Quadros Fisioterapeuta, mestre – UNIFESP/EPM, presidente da ABRELA
  • Helga Cristina Almeida da Silva Professora doutora – UNIFESP/EPM
  • Acary Sousa Bulle Oliveira Doutor, responsável pelo setor de Neuromuscular – UNIFESP/EPM

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2006.v14.8742

Palavras-chave:

Esclerose Amiotrófica Lateral, Recursos em saúde, Organizações sem fins lucrativos

Resumo

Objetivo: verificar se as informações dadas pela ABRELA permitem acesso aos recursos disponíveis (informativos, humanos, de suporte e material); se as expectativas foram atingidas e se há diferença de acesso aos recursos entre São Paulo (SP) e outros Estados. Método: 30 pacientes foram cadastrados na ABRELA (15 do estado de SP e 15 dos demais estados), com diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA) confirmado há pelo menos um ano. Não foram avaliados pacientes com a forma de paralisia bulbar progressiva. Aplicou-se um questionário semi-estruturado com identificação pessoal, questões sobre a doença e, pertinentes ao acesso a recursos. Resultados: Eram 83,3% casados, 60% do sexo masculino e média de idade de 56,2 ± 2,180 anos. Mais da metade possui até dois cuidadores (63%), sendo o cônjuge o principal cuidador (31,6%). O suporte da comunidade está presente em 80% dos casos; porém 76,7% relatam a necessidade de outras assistências terap êuticas (hidroterapia, sede regional da ABRELA e atendimento domiciliar). Conclusões: apesar dos recursos estarem disponíveis, o acesso é maior por parte daqueles residentes no estado de SP, onde está localizada a sede da Associação. Justifica-se, assim, a necessidade de maiores investimentos para implantação de ABRELAs regionais bem como para formação e orientação de profissionais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Zanoteli E, Perez ABA, Oliveira ASB, Gabbai AA. Biologia molecular nas doenças do neurônio motor. Rev Neurociências 2004;12:1-8.

Cassemiro CR, Arce CG. Comunicação visual por computador na esclerose lateral amiotrófica. Arq Bras Oftalmologia 2004;67(2):1-12.

Delisa JA, Bruce MG. Tratado de medicina e reabilitação: princípios e práticas. 3.ed. São Paulo: Manole, 2002. p.1631-1633.

Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica. Resumo do XV Simpósio internacional em esclerose lateral amiotrófica e outras doenças do neurônio motor; 2004 dez 2-4; Filadelphia-EUA. São Paulo: Associação

Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica, 2006.

Oliveira ASB, Gabbai, AA. Doenças neuromusculares. In: Prado FC, Ramos J, Valle JR. Atualização terapêutica: manual prático de diagnóstico e tratamento. 20.ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001. p.815-825.

Umprhred DA. Reabilitação neurológica. In: Hallum A. Doenças neuromusculares 4.ed. São Paulo: Manole, 2004. p.384-405.

Palermo S, Silva MP. Aspectos fonoaudiológicos na esclerose lateral amiotró-fica (ELA): resultados preliminares. Rev Bras Neurol 2003;39(2):21-35.

Calia LC, Annes M. Afecções neurológicas periféricas. In: Levy JA, Oliveira ASB. Reabilitação em doenças neurológicas: guia terapêutico prático. São Paulo: Atheneu 2003. p.31-36.

Associação Brasileira de Esclerose Lareral Amiotrófica (ABRELA). Manual de esclerose lateral amiotrófica. São Paulo: ABRELA, 2002, 34p.

Castro-Costa CM, Oriá R, Machado-Filho JA, Franco MTG, Diniz DLO, Giffoni SD, et al. Amyotrophic lateral sclerosis: clinical analysis of 78 cases from Fortaleza (Northeastern Brazil). Arq Neuro-psiquiatria 1999;57(3):1-11.

Siddique T, Hentati A. Motor neurone disease. In: Emery and Rimoins: principles and practice of medical genetics. 4thed. v.3, Edinburg: [s.n]; 2002. p.3434-3452.

Scanlan CL, Wilkens RL, Stoller JK. Fundamentos da Teoria Respiratória de Egan. 7.ed. São Paulo: Manole, 2000, 565p.

Francis K, Bach JR, DeLisa JA. Evaluation and rehabilitation of patients with adult motor neuron disease. Arch Phys Med Rehabil 1999;80:951-963.

Dal Bello-Haas V, Kloos AD, Mitsumoto H. Physical therapy for a patient through six stages of amiotrophic lateral sclerosis. Phys Ther 1998;78(12):1312-1323.

Piemonte MEP. Manual de exercícios domiciliares para pacientes com esclerose lateral amiotrófica. 3v. São Paulo: Manole, 2003, 70p.

Asociación Española de Esclerosis Lateral Amiotrófica. Revista adELA informa. Madrid: Asociación Española de Esclerosis Lateral Amiotrófica; nº 48, 2004.

Fundación Española para el Fomento de La Investigación en la Esclerosis Lateral Amiotrófica (FUNDELA). Revista da FUNDELA: boletim informativo. Madrid: FUNDELA; nº 3, 2004.

Ministério da Saúde - secretaria de atenção à saúde. Portaria publicada: http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/PORT2002/PT-913.htm [2006 fev 14].

Traynor BJ, Alexander M, Corr B, Frost E, Hardiman O. Effects of a multidisciplinary amiotrophyic lateral sclerosis (ALS) clinic on ALS survival: a population based study, 1996-2000. J Neurol Psychiatr 2003;74:1258-1261.

Asociación Española de Esclerosis Lateral Amiotrófica. Revista adELA informa. Madrid: Asociación Española de Esclerosis Lateral Amiotrófica; nº 49, 2004.

Subcommittee on Motor Neuron Diseases of World Federation of Neurology Research Group on Neuromuscular Diseases, El Escorial Clinical Limits of ALS Workshop Contributors (1994). El Escorial World Federation of Neurology criteria for the diagnosis of amyotrophic lateral sclerosis. J Neurol Sci 1994;124: 96-107.

Argyriou AA, Polychronopoulos P, Papapetripoulos S, Ellul J, Andriopoulos I, Katsoulas G, et al. Clinical and epidemiological features of motor neuron disease in south-western Greece. Acta Neurol Scand 2005;111:108-113.

Dietrich-Neto F, Callegaro D, Dias-Tosta E, Silva HA, Ferraz ME, Lima JM, et al. Amyotrophic lateral sclerosis in Brazil - 1998 National Survey. Arq Neuropsiquiatr 2000;58(3-A): 607-615.

Borges CF. Dependência e morte da mãe de família: a solidariedade familiar e comunitária nos cuidados com a paciente de esclerose lateral amiotrófica. Psicol estud 2003;8: [s.n.].

Quadros AAJ, Labronicci RH, Duran MA, Berto MC, Oliveira ASB. Low-intensity warm water exercise in individuals with MND/Amyotrophic lateral sclerosis (ALS). In: Motor Neurone Disease Association. Abstracts from Theme 10. Scientific and Clinical Work in progress and Care Practice. 16th International Symposium on ALS/MND; Dublin, Republic of Ireland; 2005, 55p.

Downloads

Publicado

2006-12-31

Como Citar

Anequini, I. P., Pallesi, J. B., Fernandes, Élica, Fávero, F. M., Fontes, S. V., Quadros, A. A. J., Silva, H. C. A. da, & Oliveira, A. S. B. (2006). Avaliação das atividades da ABRELA:: orientações oferecidas, expectativas atingidas?. Revista Neurociências, 14(4), 191–197. https://doi.org/10.34024/rnc.2006.v14.8742

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-28
Publicado: 2006-12-31

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2 3 4 5 6 7 > >>