Efeitos da estimulação motora e sensorial no pé de pacientes hemiparéticos pós Acidente Vascular Encefálico

Autores

  • Camila Torriani Fisioterapeuta, Mestranda em Biodinâmica do Movimento Humano - USP, Professora e supervisora de estágio em Neurologia Adulto na FMU
  • Eliane Pires de Oliveira Mota Fisioterapeuta, Mestranda em Biodinâmica do Movimento Humano - USP, Professora e supervisora de estágio em Neurologia Adulto na FMU
  • André Luís Moreira Sales Fisioterapeuta, aprimorando em Fisioterapia em Terapia Intensiva pelo HC-FMUSP.
  • Mellina Ricci Fisioterapeutas graduados pela FMU
  • Paula Nishida Fisioterapeutas graduados pela FMU
  • Lenira Marques Fisioterapeutas graduados pela FMU
  • Luiz Fernando Lima Fisioterapeutas graduados pela FMU
  • Michelle Nogueira Fisioterapeutas graduados pela FMU
  • Viviane Mattos Lopes de Souza Fisioterapeutas graduados pela FMU
  • Roberta Zancani de Lima Graduanda em Fisioterapia pela FMU

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2008.v16.8660

Palavras-chave:

Acidente cerebrovascular, Reabilitação, Hemiplegia, Equilíbrio musculosquelético, Tônus muscular

Resumo

Objetivo. Avaliar o equilíbrio e a sensibilidade dos pacientes hemiparéticos pós AVE, antes e após estimulação motora e sensorial da planta do pé hemiparético. Método. 18 pacientes, aleatorizados em três diferentes grupos, sendo o primeiro submetido à estimulação sensorial (ES) na planta do pé hemiparético com objetos
de diferentes texturas, o segundo submetido à estimulação motora (EM), que recebeu massagem manual profunda na perna e planta do pé hemiparético associado à mobilização ativo-assistida de dorsi e plantiflexores, e o terceiro grupo denominado de sensório-motor (ESM), recebeu estimulações sensoriais associadas à massagem profunda e movimentação ativo-assistida. Os 3 grupos foram avaliados quanto à sensibilidade exteroceptiva com o estesiômetro e avaliados quanto ao equilíbrio por meio da Escala de PASS, antes e após as intervenções. Resultados. Todos os grupos apresentaram melhora na correlação antes e após as intervenções, com os seguintes níveis de significância para o equilíbrio: (ES) 0,039; (EM) 0,042;
(ESM) 0,041; sensorial: (ES) 0,002; (EM) < 0.001; (ESM) 0,005; na analise intergrupo não se observou um resultado estatisticamente significativo independente do estímulo utilizado. Conclusão. Tanto a estimulação sensorial quanto a motora (utilizadas isoladamente ou associadas) promovem melhora no equilíbrio e da sensibilidade de pacientes hemiparéticos pós AVE.

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Publicado

2008-03-31

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Torriani C, Mota EP de O, Sales ALM, Ricci M, Nishida P, Marques L, et al. Efeitos da estimulação motora e sensorial no pé de pacientes hemiparéticos pós Acidente Vascular Encefálico. Rev Neurocienc [Internet]. 31º de março de 2008 [citado 5º de dezembro de 2025];16(1):25–29. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/8660