Ortostatismo passivo em pacientes comatosos na UTI

Um estudo preliminar

Autores

  • Camila Molina Velar Fisioterapeuta. Especialista em fisioterapia neurológica, Universidade Metodista de São Paulo -UMESP.
  • Germano Forti Junior Mestre em Ciências pela USP

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2008.v16.8658

Palavras-chave:

Acidente cerebrovascular, Hipotensão ortostática, Escala de Coma de Glasgow, Prognóstico

Resumo

Objetivo. Verificar se o nível de consciência avaliado através da escala de coma de Glasgow (GCS) pode ser influenciado pela postura ortostática. Método. Participaram do estudo 7 pacientes (6 sexo masculino e 1 sexo feminino), com Acidente Vascular Encefálico internados na Unidade de Terapia Intensiva. Foram excluídos pacientes instáveis hemodinamicamente, com via aérea artificial, somando 11 pontos na GCS e sem sedação mínima por 48 horas. Os pacientes foram submetidos ao ortostatismo, e monitorados os dados vitais durante todo o procedimento. O nível de consciência foi avaliado na postura de decúbito dorsal, no 1o minuto de ortostatismo, no 15o minuto de ortostatismo e no retorno à posição dorsal. Resultados. A pontuação da GCS aumentou no primeiro minuto de ortostatismo e permaneceu todo período de ortostatismo (p < 0,011). Conclusão. A GCS parece ser influenciada pelo ortostatismo assistido.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Teasdale G, Jennett B. Assessment of coma and impaired consciousness. A practical scale. Lancet 1974;2:81-4.

Karma D, Rawat AK. Effect of stimulation in coma. Indian Ped 2006;43:856-60.

Oh H, Seo W. Sensory stimulation programme to improve recovery in comatose patients. J Clin Nurs 2004;13:125-7.

Chang TA, Boots R, Hodges WP, Paratz J. Standing with assistance of a tilt table in intensive care: Asurvey of Australian physiotherapy practice. Aus J Physiother 2004;50:51-4.

Elliott L, Coleman M, Shiel A, Wilson BA, Badwan D, Menon D, et al. Effect of posture on levels of arousal and awareness in vegetative and minimally conscious state patients: a preliminary investigation. J Neurol Neurosur Psychiatr 2005;76:298-9.

Quigley MR, Vidovich D, Cantella D, Wilberger JE, Maroon JC, Diamond D. Defining the limits of survivorship after very severe head injury. J Trauma 1997;42:7-10.

Melo TRJ, Filho OJ, Silva AR, Júnior MDE. Fatores preditivos do prognóstico em vítimas de trauma cranioencefálico. Arq Neuropsiquiatr 2005;63:1054-7.

Treger I, Shafir O, Keren O, Ring H. Orthostatic hypotension and cerebral blood flow velocity in the rehabilitation of stroke patients. Int J Rehabil Res 2006;29:339-42.

Elliott L, Walker L. Rehabilitation interventions for vegetative and minimally conscious patients. Neuropsychol Rehab 2005;15:480-93.

Schwarz S, Georgiadis D, Aschoff A, Schwab S. Effects of body position on intracranial pressure and cerebral perfusion in patients with large hemispheric stroke. Stroke 2002;33:497-501.

Blissitt PA. Hemodynamic monitoring in the care of the critically ill neuroscience patient. AACN. Adv Crit Care 2006;17:327-40.

Sosnowski C, Ustik M. Early intervention: Coma stimulation in the Intensive Care Unit. J Neurosci Nurs 1994;26: 336-41.

Downloads

Publicado

2008-03-31

Como Citar

Velar, C. M., & Junior, G. F. (2008). Ortostatismo passivo em pacientes comatosos na UTI: Um estudo preliminar. Revista Neurociências, 16(1), 16–19. https://doi.org/10.34024/rnc.2008.v16.8658

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-03-04
Publicado: 2008-03-31