Intervenção fisioterapêutica e tempo de internação em pacientes com Acidente Vascular Encefálico

Autores

  • Érica Motta Acadêmica da nona fase do curso de Fisioterapia da Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina - FESSC.
  • Mavie Amaral Natalio Fisioterapeuta, Mestranda em Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.
  • Pablo Tortato Waltrick Mestre em Neurociências pela Universidade Federal de Santa Catarina, Professor Orientador, Professor de Fisioterapia Aplicada à Neurologia e Supervisor do estágio em Neurologia da Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina – FESSC.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2008.v16.8648

Palavras-chave:

Acidente Vascular Encefálico, Serviço Hospitalar de Fisioterapia, Tempo de Internação

Resumo

Introdução. O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das causas mais importantes de mortalidade, hospitalização e incapacidade nas populações desenvolvidas. O objetivo deste estudo foi descrever a atuação da fisioterapia, e o tempo de internação de pacientes acometidos por AVE. Método. Os dados foram coletados no serviço de arquivo médico, em 180 prontuários de pacientes com AVE, internados no Hospital Governador Celso Ramos de Florianópolis, no período de julho de 2004 a julho de 2005. Foi verificada também a prevalência da patologia, tipo de AVE, seqüela principal, número de sessões fisioterápicas, tempo de internação e patologia secundária. Resultado. Observou-se que o AVE isquêmico esteve presente em 81,03% dos casos, a hemiparesia foi a principal seqüela, 15,51% destes receberam 06 sessões fisioterápicas, sendo que a maioria (45,69%) esteve internado entre 6 a 10 dias. Conclusão. Os dados obtidos estão de acordo com as demais pesquisas, sugerindo que a atuação da fisioterapia pode influenciar na redução do tempo de internação dos pacientes com AVE.

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Publicado

2008-06-30

Como Citar

Motta, Érica, Natalio, M. A., & Waltrick, P. T. (2008). Intervenção fisioterapêutica e tempo de internação em pacientes com Acidente Vascular Encefálico. Revista Neurociências, 16(2), 118–123. https://doi.org/10.34024/rnc.2008.v16.8648

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-03-05
Publicado: 2008-06-30

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