Análise da pressão plantar em pacientes com acidente vascular encefálico

Autores

  • Rodrigo Costa Schuster Fisioterapeuta, especialista em Ciências Morfofisiológicas – Anatomia, mestrando em Ciências Médicas, professor de Anatomia Humana, Neuroanatomia e Estágio Supervisionado em Fisioterapia na Universidade de Passo Fundo, RS.
  • Karine Zadra Fisioterapeuta graduado pela Universidade de Passo Fundo, RS.
  • Mathias Luciano Fisioterapeuta graduado pela Universidade de Passo Fundo, RS.
  • Janaine Cunha Polese Fisioterapeuta graduado pela Universidade de Passo Fundo, RS.
  • Daiane Mazzola Fisioterapeuta graduado pela Universidade de Passo Fundo, RS.
  • Igor Sander Fisioterapeuta graduado pela Universidade de Passo Fundo, RS.
  • Gilnei Lopes Pimentel Fisioterapeuta, mestre em Ciências do Movimento Humano, professor e supervisor de estágio em Fisioterapia na Universidade de Passo Fundo, RS.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2008.v16.8629

Palavras-chave:

Acidente Cerebrovascular, Hemiparesia, Marcha

Resumo

Objetivo. Comparar o pico de pressão plantar do membro acometido com o não-acometido de pacientes hemiparéticos pós-Acidente Vascular Encefálico (AVE) e verificar as regiões do pé onde se encontram os picos de pressão nesses pacientes. Método. Foram avaliadas nove pacientes, com média de idade de 56,77 anos, 5 do sexo masculino e 4 do sexo feminino, sendo 8 casos do tipo AVE isquêmicos e 1 do hemorrágico. Para avaliar a pressão plantar foi realizada baropodometria computadorizada, pelo sistema F-Scan. Foram analisadas três regiões do pé, assim divididas: ante-pé, médio-pé e retro-pé. A análise dos dados foi realizada
utilizando-se a média e a freqüência absoluta dos dados. Resultados. Pôde-se observar que a amostra apresentou uma média de pressão plantar maior no hemicorpo não-acometido, quando comparado ao acometido, e que nos dois hemicorpos a região do pé onde existe uma maior pressão plantar é no ante-pé. Conclusão. Pode-se concluir que ocorre uma diminuição da pressão plantar no hemicorpo parético de pacientes pós-AVE com um predomínio de pico de pressão plantar na região do ante-pé.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Oliveira MSR, Abramo A, Mendes MRP. Acidente Vascular Encefálico; Análise da Função Motora de um Caso em Tratamento na piscina Aquecida. Rev Fisioter Bras 2004;5(6):484-9.

Saponisk G, Del Brutto OH. Stroke in South América: a Systematic Review of Incidence, Prevalence, and Stroke Sbtypes. Stroke 2003;34:2103-8.

Umphred DA. Reabilitação Neurológica. 4ª ed. São Paulo: Manole, 2004, 118p.

Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares. Primeiro consenso brasileiro do tratamento da fase aguda do acidente vascular cerebral. Arq Neuropsiquiatr 2001;59(4):972-80.

André C. Manual de AVC. 2ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2006, 250p.

Thrift AG, Dewey HM, Macdonell RAL, McNeil JJ, Donnan GA. Incidence of the Major Stroke Subtypes: Initial Findings From the North East Melbourne Stroke Incidence Study (NEMESIS). Stroke 2001;32:1732-8.

Sacco RL, Adams R, Albers G, Alberts MJ, Benavente O, Furie K, et al. Guidelines for prevention of stroke in patients with ischemic stroke or transient ischemic attack: a statement for healthcare professionals from the American Heart Association. Stroke 2006;37:577-617.

O’Sullivan SB, Scmhmitz T. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 4ª ed. São Paulo: Manole, 2004, 1200p.

Perry J. Análise de Marcha Normal. São Paulo: Manole, 2005, 200p.

Lennon S. Gait re-education base don the Bobath concept in two patients with hemiplegia following stroke. Phys Ther 2001;81:924-35.

Saad LMV. Análise computadorizada dos parâmetros temporais da marcha em 25 pacientes hemiplégicos. Med Reab 2004;37/38:18-25.

Guedes PV. Protocolo de avaliação da marcha para pacientes hemiplégicos após acidente vascular cerebral. Rev Reabil 2000;8:16-23.

Gilbertoni F, Lopes J, Scoton MK. Análise da Marcha Hemiplégica após a Eletroestimulação Funcional. Rev Reabil 2003;5(18):11-6.

Nery MG, Santos LL. Avaliação baropodométrica dos Agentes Fiscais de Trânsito da Cidade de Passo Fundo – RS [monografia]. Passo Fundo: Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo, 2003, 50p.

Battistela LR, Lourenço C, Filho DJ. Hemartroses Recindivantes do Tornozelo em Hemofílicos – “Diagnóstico Funcional pela Podobarometria Dinâmica Computadorizada e Uso Profilático de Órteses para os Pés – Relato de um Caso”. Rev Acta Fisiatr 2002;8(1):34-44.

Hessert MJ, Vyas M, Leach J, Kun Hu K, Lipsitz LA, Novak V. Foot pressure distribution during walking in young and old adults. BMC Geriatr 2005;5(8):10-8.

Oliveira GS, Greve JMD, Imamura M, Bolliger R. Interpretação das variáveis quantitativas da baropodometria computadorizada em indivíduos normais. Rev Hosp Clin Fac Med S Paulo 1998;53(1):16-20.

Mazzola D, Polese JC, Schuster RC, Oliveira SG. Perfil dos pacientes acometidos por AVE assistidos na Clínica de Fisioterapia Neurológica da UPF. Rev Bras Prom Saúde 2007;20(1):22-7.

Radanovic M. Características do atendimento de pacientes com acidente vascular cerebral em hospital secundário. Arq Neuropsiquiatr 1999;58(1):99-106.

Ridola C, Palma A, Gravante G, Russo G, Truglio G, Pomara F, et al. Symmetry of healthy adult feet: role of orthostatic footprint at computerized baropodometry and of digital formula. Int J Anat Embryol 2001;106(2): 99-112.

Conteças TS, Junio NJS, Banjai RM, Rangel HAL. Utilização de palmilha eletrônica na avaliação da marcha de portadores de hemiparesia após acidente vascular encefálico. Santos: Universidade Santa Cecília, 2005, 45p.

Bonamigo ECB, Plentz R, Canfield JA. Reeducação da marcha do hemiplégico: um estudo da alteração na distribuição da pressão plantar após programa cinesioterapêutico. In: IX Congresso Brasileiro de Biomecânica.

Anais. Porto Alegre: Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2001, 253-8.

Meyring S, Diehl RR, Milani TL, Henning EM, Berlit P. Dynamic plantar pressure distribution measurements in hemiparetic patients. Clin Biomechan 1997;12(1):60-5.

Titianova EB, Pitkänen K, Pääkkönen A, Sivenius J, Trakka IM. Gait Characteristics and Functional Ambulation Profile in Patients with Chronic Unilateral Stroke. Am J Phys Med Rehab 2003;82(10):778-86.

Haart M, Geurts AC, Huidekoper SC, Fasotti L, van Limbeek J. Recovery of standing balance in postacute stroke patients: a rehabilitation cohort study. Arch Phys Med Rehabil 2004;85:886-95.

Voos C. Existe diferença na recuperação funcional de pacientes com acidente vascular encefálico à esquerda e à direita? [dissertação]. São Paulo: Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, 2005, 104p.

Boza R, Duarte E, Belmonte R, Marco E, Muniesa JM, Tejero M, et al. Estúdio baropodométrico em el hemipléjico vascular: relación com la discapacidad, equilíbrio y capacidad de marcha. Rehabilitac 2007;41(1):3-9.

Downloads

Publicado

2008-09-30

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Schuster RC, Zadra K, Luciano M, Polese JC, Mazzola D, Sander I, et al. Análise da pressão plantar em pacientes com acidente vascular encefálico. Rev Neurocienc [Internet]. 30º de setembro de 2008 [citado 5º de dezembro de 2025];16(3):179-83. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/8629