Hidroterapia para espasticidade na doença de Strumpell-Lorrain

relato de caso

Autores

  • Marco Orsini Graduando em Medicina - UNIGRANRIO, Doutorando em Neurociências na Universidade Federal Fluminense – UFF, Professor Titular de Reabilitação Neurológica na Escola Superior de Ensino Helena Antipoff - ESEHA.
  • Mariana P Mello Fisioterapeuta, Programa de Iniciação Científica do Serviço de Neurologia - UFF
  • Miriam Calheiros Fisioterapeuta, Doutora, Professora Titular de Neuropediatria na ESEHA.
  • Osvaldo JM Nascimento Neurologista, Doutor, Professor Titular de Neurologia e Coordenador da Pós-Graduação em Neurociências na UFF
  • Marcos RG de Freitas Neurologista, Doutor, Professor Titular e Chefe do Serviço de Neurologia na UFF.Chefe do Serviço de Clínica Médica, Hospital Heliópolis, São Paulo, SP.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2009.v17.8608

Palavras-chave:

Paraparesia Espástica, Hidroterapia, Reabilitação

Resumo

A Paraparesia Espástica Hereditária (PEH) ou doença de Strumpell-Lorrain é uma desordem progressiva formada por um grupo de condições neurodegenerativas cuja principal característica clínica é a fraqueza muscular associada a graus variados de espasticidade nos membros inferiores, sendo causada por um distúrbio no desenvolvimento ou degeneração progressiva do feixe piramidal. A espasticidade tem sido descrita como uma desordem motora, caracterizada pelo aumento da velocidade-dependente nos reflexos tônicos de estiramento e hiperatividade dos reflexos profundos. Pacientes com PEH declaram que inúmeras habilidades funcionais tornam-se prejudicadas pela associação da fraqueza muscular e espasticidade. A hidroterapia e suas propriedades constituem uma alternativa para a reabilitação física de pacientes neurológicos. Relatamos o caso de um paciente com PEH e sugerimos algumas propostas de reabilitação em ambiente aquático.

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Publicado

2009-03-31

Como Citar

Orsini, M., Mello, M. P., Calheiros, M., Nascimento, O. J., & Freitas, M. R. de. (2009). Hidroterapia para espasticidade na doença de Strumpell-Lorrain: relato de caso. Revista Neurociências, 17(1), 67–71. https://doi.org/10.34024/rnc.2009.v17.8608

Edição

Seção

Relato de Caso
Recebido: 2019-02-08
Publicado: 2009-03-31

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