A importância da hidrocinesioterapia na paralisia cerebral

relato de caso

Autores

  • Fabiana Magalhães Navarro Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Docente do curso de Fisioterapia e Responsável pela disciplina e estágio supervisionado em hidroterapia da Unidade de Ensino Superior Ingá (Uningá), Maringá-PR, Brasil.
  • Bruna Beatriz Xavier Machado Discentes do curso de Fisioterapia da Unidade de Ensino Superior Ingá (Uningá), Maringá-PR, Brasil.
  • Aline Dayane Néri Discentes do curso de Fisioterapia da Unidade de Ensino Superior Ingá (Uningá), Maringá-PR, Brasil.
  • Eloísa Ornellas Discentes do curso de Fisioterapia da Unidade de Ensino Superior Ingá (Uningá), Maringá-PR, Brasil.
  • Andressa Altrão Mazetto Discentes do curso de Fisioterapia da Unidade de Ensino Superior Ingá (Uningá), Maringá-PR, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2009.v17.8532

Palavras-chave:

Paralisia Cerebral, Espasticidade Muscular, Hidroterapia

Resumo

O termo paralisa cerebral é definido como uma desordem do movimento e da postura devido a uma lesão no cérebro imaturo. É uma patologia não progressiva e provoca debilitações variáveis na coordenação da ação muscular, com resultante incapacidade em manter posturas e realizar movimentos normais, sendo que a gravidade das alterações depende da extensão e localização da lesão. O objetivo deste estudo foi verificar a importância da hidrocinesioterapia no tratamento da paralisia cerebral para a manutenção e/ou melhora do quadro clínico. Para isso foi avaliado um paciente na Clinica Escola de Fisioterapia da Faculdade UNINGÁ, que apresentava quadro de tetraparesia espástica e ataxia, que recebeu atendimento no setor de hidroterapia durante o ano de 2006, onde se enfatizou a melhora e/ou manutenção da sua funcionalidade. Verificou-se que a terapia aquática é muito eficaz para o relaxamento muscular, redução de espasmos musculares e espasticidade, melhora da musculatura respiratória, melhora do equilíbrio e da amplitude de movimento, sendo os princípios físicos da água auxiliares no processo de tratamento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Marcondes E. Pediatria Básica. São Paulo: Savier, 1994, p.251-360.

Bobath K. Uma base neurofisiológica para tratamento da paralisia cerebral. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1989, p.50-74.

Baladi ABPT, Castro NMD, Filho MCM. AACD – Medicina e Reabilitação – Princípios e prática. São Paulo: Artes Médicas, 2007, p.55-120.

Soler APSC, Hoffman ANL. Espasticidade na Paralisia Cerebral: fisioterapia e toxina botulínica. Reabilitar 2000; 12:834-45.

Castilho DPL, Bezerra FMG, Parisi MT. Estimulação motora precoce para portadores de paralisa cerebral: orientação aos pais e cuidadores. Rev Reabil 2005;2:52-6.6.Ratliffe KT. Fisioterapia Clinica Pediátrica, Guia para equipes de fisioterapia. São Paulo: Santos, 2002, p.163-208.

Zaniolo LO. Desempenho corporal e performance motora em portadores de paralisia cerebral. Temas Desenvol 2004;13:51-4.

Campion MR. Hidroterapia Princípios e Prática. Barueri: Manole, 2000, p.33-165.9.Ruoti RG, Morris DM, Cole AJ. Reabilitação aquática. São Paulo: Manole, 2000, p.29-135.

Lianza S. Medicina de reabilitação. 3ªedição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001, p.282-6.

Degani AM. Hidroterapia: os efeitos físicos, fisiológicos e terapêuticos da água. Fisioter Mov 1998;11:45-56.

Downloads

Publicado

2009-12-31

Como Citar

Navarro, F. M., Machado, B. B. X., Néri, A. D., Ornellas, E., & Mazetto, A. A. (2009). A importância da hidrocinesioterapia na paralisia cerebral: relato de caso. Revista Neurociências, 17(4), 371–375. https://doi.org/10.34024/rnc.2009.v17.8532

Edição

Seção

Relato de Caso
Recebido: 2019-02-15
Publicado: 2009-12-31