Atuação da fisioterapia na doença de Werdnig-Hoffmann

relato de caso

Autores

  • Mariana Barbosa de Lima Fisioterapeuta, pós graduanda em Fisioterapia Pediátrica e Neonatal, Universidade Castelo Branco - Atualiza, Hospital Santo Amaro, Maternidade Professor José Maria de Magalhães Neto, Salvador-BA, Brasil.
  • Keith Froes Orrico Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Especialista no método Bobath, APAE, Salvador-BA, Brasil.
  • Ana Paula França Moraes Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Pediátrica, Hospital Aliança, Salvador-BA, Brasil.
  • Cátia Sueli Negrão Santos Ribeiro Fisioterapeuta, Especialista em Terapia Intensiva e em Neurociências, Especialista no método Bobath, Hospital Aliança, Professora de Pediatria da União Metropolitana de Educação e Cultura, Salvador-BA, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2010.v18.8519

Palavras-chave:

Atrofia Muscular Espinhal, Doenças da Medula Espinhal, Doenças Neuromusculares, Modalidades de Fisioterapia

Resumo

Introdução. Werdnig-Hoffmann é uma doença neuromuscular degenerativa de herança autossômica recessiva, caracterizada pela atrofia e fraqueza muscular. Manifesta-se precocemente no período pré-natal, por redução dos movimentos fetais, ao nascimento ou antes dos seis meses de vida em que a criança apresenta hipotonia grave generalizada, ausência da movimentação, evoluindo com comprometimento respiratório e motor. O objetivo do presente estudo é relatar o caso de um paciente portador dessa doença, enfatizando as suas principais complicações e o efeito do trabalho de fisioterapia realizado. Método. Este estudo foi realizado no período de agosto de 2007 à março de 2008 com uma paciente de 2 anos de idade que estava internada em sistema domiciliar (Home Care). A coleta de dados procedeu-se com um único examinador, através da análise de prontuários médicos. Resultados. Os dados revelaram que a atuação da fisioterapia na doença de Werdnig-Hoffmann apresentou resultados favoráveis, beneficiando no déficit motor da criança. Conclusão. A criança apresentou movimentação espontânea respondendo bem aos estímulos e ao tratamento proposto.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Fonseca LF, Pianetti G, Xavier CC. Compêndio de neurologia infantil. Rio de Janeiro: MEDSi, 2002, p.522-3.

Marcondes E, Vaz FAC, Ramos JLA, Okay Y. Pediatria Básica Tomo II: pediatria clínica geral. 9ª. ed. São Paulo: Sarvier, 2003, p.899-905.

Tecklin JS. Fisioterapia pediátrica. 3ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002, p.203-4.

Diament A. Neurologia infantil. v.2. 4ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005, p.1431-45.

Stokes M. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2000, p. 291-7.

Moreira FA, Moreira LA, Oliveira TO, Aita MA, Moreira MA, Miranda WA. Paciente com síndrome de Werdnig-Hoffman. Arq Med ABC 2004;29:61-2.

Vasconcelos M, Fineza I, Félix M, Estevão MH. Atrofia muscular espinhal – Apoio Ventilatório não invasivo em pediatria. Rev Port Pneumol 2005;11:443-5.

Paschoal IA, Villalba WO, Pereira MC. Insuficiência respiratória crônica nas doenças neuromusculares: diagnóstico e tratamento. J Bras Pneumol 2007;33:1806-3713.

Ioos C, Leclair-richard D, Mrad S, Barois A, Estournet-mathiaud B. Respiratory Capacity Course in Patientes with Inantile Spinal Muscular Atrophy. Chest J 2004;126: 831-7.

Seddon PC, Khan Y. Respiratory problems in children with neurological impairment. Arch Dis Child 2003;88:75-8.

Goldstein RS, Psek JA, Gorte EH. Home mechanical ventilation: demographics and user perspectives. Chest J 1995; 108:1581-6.

Iannaccone ST, Browne H, Samaha FJ, Buncher CR. Prospective study of spinal muscular atrophy before age 6 years. DCN/SMA Group. Pediatr Neurol 1993; 9:187-93.

Montalto M, Portelli R, Collopy B. Measuring the quality of hospital in the home care: a clinical indicator approach. Inter J Qual Health Care 1999; 11:413-8.

Birnkrant DJ, Pope JF, Martin JE, Repuccia H, Eiben RM. Treatment of type I Spinal Muscular Atrophy With Noninvasive Ventilation and Gastrostomy Feeing. Pediatric neurol 1998; 18:407-10.

Zerres K, Hübner C, Kerz H, Stavrou D, Ketelsen UP, Schächtele M, et al. Long-term Observations of patients with infantile Spinal Muscular Atrophy with Respiratory Distress Type I. Neuropediatrics 2004; 35:174-82.

Bach JR, Bianchi C. Prevention of Pectus Escarvatum for Children with Spinal Muscular Atrophy Type I. Am J Phys Med Rehabil 2003; 82:815-9.

Bach JR, Niranjan V, Weaver B. Spinal Muscular Atrophy type 1 – A noninvasive respiratory management approach. Chest J 2000; 117:1100-5.

Silva DCB, Foronda FAK, Troster E. Ventilação não invasiva em pediatria. J Ped 2003;7 9:S161-8.

Soares JA, Silva NLS, Leite SO, Parisi MT. Fisioterapia e qualidade de vida de paciente com amiotrofia espinal progressiva tipo I – Relato de Caso. Arq Ciênc Saúde 2006; 13:44-7.

Downloads

Publicado

2010-03-31

Como Citar

Lima, M. B. de, Orrico, K. F., Moraes, A. P. F., & Ribeiro, C. S. N. S. (2010). Atuação da fisioterapia na doença de Werdnig-Hoffmann: relato de caso. Revista Neurociências, 18(1), 50–54. https://doi.org/10.34024/rnc.2010.v18.8519

Edição

Seção

Relato de Caso
Recebido: 2019-02-17
Publicado: 2010-03-31